Pago pela Coca e erro de cartório: 6 histórias de Kazim, o turco corintiano
Colin Kazim-Richards não foi a principal contratação do Corinthians para a temporada e nem deve começar o Campeonato Paulista como titular do time dirigido por Fábio Carile.
No entanto, nenhum dos reforços da equipe alvinegra para 2017 desperta mais atenção e curiosidade do que o atacante que defendeu o Coritiba no ano passado.
Afinal, não é todo dia que um clube brasileiro tem no elenco um jogador turco. E nem um atleta com um histórico tão recheado de polêmicas e curiosidades quanto o novo camisa 18 corintiano.
O caso mais conhecido aconteceu em 2013, quando Kazim fez um gesto considerado homofóbico em direção a torcedores do Brighton, da Inglaterra, e acabou sendo punido pela Justiça.
Conheça abaixo outras seis histórias do atacante turco:
PAGO PELA COCA-COLA
A Coca-Cola foi essencial no começo da carreira de Kazim. Sua primeira transferência como profissional, do Bury, atualmente na zona de rebaixamento da terceira divisão inglesa, para o Brighton, líder da segunda, foi pago pela marca de refrigerantes. É isso mesmo. Um torcedor do Brighton foi o vencedor de uma promoção da Coca que daria 250 mil libras (quase R$ 1 milhão) ao clube do ganhador para contratar um jogador. E Kazim foi o reforço pago com essa grana.
R$ 8 MIL EM INGRESSOS
Em 2008, quando defendia o Fenerbahce, gastou 2 mil libras (cerca de R$ 8 mil) em ingressos para que sua família inteira fosse a Stamford Bridge acompanhar a partida contra o Chelsea, pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Mas a torcida organizada de Kazim não deu muita sorte. Os turcos perderam por 2 a 0 e foram eliminados da Champions.
CKR, O CR7 DA FIEL
Se o Real Madrid tem CR7, o Corinthians pode falar que conta com o CKR. É dessa forma, usando apenas as iniciais do seu nome, que os torcedores dos clubes por onde Kazim passou costumam se referir ao atacante. O jogador também já registrou a marca e tem uma empresa que leva esse nome, a CKR Enterprises.
QUATRO SELEÇÕES
Kazim joga pela Turquia desde 2007 e já disputou 37 partidas pela seleção. Só que, caso quisesse e tivesse sido convocado no passado, ele poderia defender outros três países: Inglaterra, onde nasceu e morou até os 21 anos, Antígua, terra de sua família paterna, e Chipre, já que sua mãe tem origem turco-cipriota.
ERRO DE CARTÓRIO
Quantas pessoas você conhece que têm nomes estranhos devido a erros de cartório? O turco do Corinthians é gente como a gente e também teve seu nome adulterado na hora de ser registrado. Os pais do jogador queriam registrá-lo como Colin-Kazim, uma forma de usar nome composto na língua inglesa. Mas o cartorário entendeu que Kazim, nome de origem turca, era sobrenome e o anexou ao Richards, não ao Colin. Assim nasceu Colin Kazim-Richards.
TE PEGO LÁ FORA
Ao longo da carreira, Kazim já se meteu em várias confusões e isso lhe rendeu um rótulo de bad boy. A mais recente foi registrada no início do ano passado, quando jogava pelo Feyenoord. O turco não gostou de um artigo que criticava seu comportamento e invadiu a coletiva do técnico Gio van Bronckhorst para dizer ao jornalista que estava à espera dele no estacionamento do clube. A ameaça lhe rendeu duas semanas de suspensão. Logo depois, ele foi negociado com o Celtic.
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