Naming rights de time? Acredite: líder do Turco vendeu seu próprio nome

Palmeirense, o que você acharia se seu time de repente passasse a se chamar Crefisa? E vocês, flamenguistas e corintianos, aceitariam tranquilamente que suas equipes de coração começassem a ser tratadas como Caixa?

Pois é com essa situação que os torcedores do Istambul Basaksehir, o surpreendente líder da temporada 2016/17 do Campeonato Turco, estão tendo de lidar.

O clube vendeu há um ano os naming rights do seu time para a Medipol, uma empresa do ramo da saúde que possui faculdade de medicina, e, desde então, é chamado de Medipol Basaksehir.

A situação é tão atípica e curiosa no mundo do futebol que o próprio clube continua usando sua denominação antiga em suas redes sociais e página na internet.

Mas Fifa, Uefa e a liga que organiza o Campeonato Turco só se referem ao antigo Istambul como Medipol Basaksehir.

É graças ao dinheiro do grupo médico que o clube, que originalmente pertencia à prefeitura de Istambul, pode sonhar com a melhor temporada de sua história.

O time, que até três anos atrás estava na segunda divisão, conta hoje com o goleiro titular da Turquia, Volkan Babacan, o meia Emre Belözoglu (ex-Inter de Milão) e jogadores com passagem pelas seleções de Bósnia e Suécia.

O meia-atacante brasileiro Márcio Mossoró (ex-Paulista e Internacional) e o atacante Doka Madureira (revelado pelo Rio Branco-AC) também fazem parte do elenco.

Na atual temporada, o Basaksehir soma quatro vitórias e um empate nas cinco primeiras rodadas do Turco e está à frente dos tradicionais Galatasaray, Fenerbahce e Besiktas.

A Medipol não é a única empresa do planeta que dá nome a times de futebol. Mas a maior parte delas, casos de Bayer (Leverkusen) e Red Bull, não são apenas patrocinadoras das equipes que nomeiam, mas sim proprietárias.

Em outros esportes, porém, situações como a do Basaksehir são bastante normais.  Os times brasileiros de vôlei e basquete, por exemplo, costumam levar os nomes dos seus patrocinadores principais.

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