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Rafael Reis

Mês das seleções pode colocar Brasil atrás de Gales no ranking da Fifa

Rafael Reis

05/07/2016 06h00

Eliminada na primeira fase da Copa América Centenário, a seleção brasileira pode aparecer atrás de País de Gales na próxima edição do ranking da Fifa.

De acordo com o simulador disponibilizado pelo site da entidade, o time pentacampeão mundial deve cair da sétima colocação que ocupa atualmente para a nona ou décima posição na lista que será divulgada no dia 14 de julho.

Com o empate com o Equador, a vitória sobre o Haiti e a derrota para o Peru, o Brasil verá sua pontuação reduzir de 1.257 para 1.156 pontos.

Bale

Com isso, será superado por pelo menos duas dessas três seleções, França, Portugal e País de Gales, todas semifinalistas da Eurocopa.

Sensação do torneio continental, Gales dará um grande salto no ranking. A equipe de Gareth Bale, que era a 26ª colocada na lista da Fida no mês passado, deve entrar no top 10.

Para deixar o Brasil para trás, os galeses precisam de apenas um empate contra Portugal na semifinal de quarta-feira (decisões por pênalti não valem pontos).

Portugal e França, as outras equipes que podem passar o Brasil, estavam mais próximas da equipe amarelinha no ranking. Os lusos ocupavam a oitava posição na última lista, e os anfitriões da Euro estavam em 17º.

Apesar do jejum de 23 anos sem títulos com seu time adulto e de ter sido derrotada pelo Chile na final da Copa América, a Argentina continuará como a melhor seleção do mundo, de acordo com a classificação da Fifa –subirá de 1.503 para 1.585 pontos.

Semifinalista da Euro mais bem posicionada no ranking, a Alemanha, atual campeã mundial e quarta colocada na última lista, pode no máximo chegar à vice-liderança que hoje é ocupada pela Bélgica.

O ranking da Fifa considera todos os resultados obtidos pelas seleções filiadas à entidade nos últimos quatro anos. No entanto, o peso dos jogos na classificação vai diminuindo com o passar do tempo.

A pontuação também depende do tipo de partida que uma equipe disputou. Amistosos valem menos que eliminatórias, que possuem um peso inferior a partidas de Copa do Mundo, por exemplo.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

Sobre o Blog

Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.