Vai ter briga: derrota do Barcelona no clássico faz bem para Champions
Mais do que a grande fase vivida por Casemiro, o bom trabalho de reconstrução de time feito por Zidane e a ressurreição de Bale, a vitória por 2 a 1 do Real Madrid sobre o Barcelona, sábado, no Camp Nou, pelo Campeonato Espanhol, mostrou que haverá sim uma disputa pelo título da Liga dos Campeões.
O primeiro bicampeonato europeu de um time desde as conquistas consecutivas do Milan em 1989 e 1990 não está tão nas mãos do Barça quanto torcedores e analistas admiradores do futebol de Messi, Neymar e Suárez imaginavam.
Não é nem o resultado do clássico que deixa essa lição. Mas, sim, a forma como ele foi construído.
O Real não só derrotou o Barcelona dentro do Camp Nou, como o fez com um jogador a menos, sendo prejudicado pela arbitragem, que anulou um gol legal de Bale, e dominando taticamente completamente o adversário.
Ou seja, mostrou ao mundo que é possível vencer a fera catalã. E não em um jogo atípico, armando uma retranca absurda, contando com a sorte ou com várias expulsões do adversário, mas sim o encarando de frente.
Também ensinou que, com muita inteligência, atenção e disciplina tática, dá para segurar o melhor ataque do planeta. O Real fez com que Messi e Neymar passassem despercebidos em campo. Suárez, o melhor do trio no sábado, foi só um pouco pior.
Antes da derrota no Camp Nou, o Barcelona havia balançado as redes com um dos seus três principais atacantes nas últimas 17 partidas (com exceção do empate por 1 a 1 contra o Valencia, pela Copa do Rei, quando nenhum deles jogou).
Evidentemente, o time catalão continua sendo uma das maiores potências do mundo e tem totais condições de repetir a conquista da Liga dos Campeões da temporada passada. Afinal, ninguém fica 39 partidas invicto à toa.
Mas Bayern de Munique, Benfica, Atlético de Madri, Wolfsburg, Manchester City, Paris Saint-Germain e o próprio Real Madrid, os outros times que começam nesta terça a definir os semifinalistas do torneio europeu, têm motivos para sorrir.
Eles descobriram algo que é óbvio, mas que não parecia ser tão evidente assim: que o Barcelona, por melhor que seja, não é invencível.
Mais de Opinião
– Já começou: se a Fifa não impedir, Qatar terá "seleção de aluguel" em 2022
– Soberba brasileira na Libertadores não faz mais nenhum sentido
– Copa do Mundo com 40 seleções até faz sentido, mas não é uma boa
– Por que Cristiano Ronaldo anda tão irritado?
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.