Veja por que Atlético de Madri é o time mais “cascudo” da Europa
Uma das surpresas da fase de grupos da Liga dos Campeões, o PSV Eindhoven (HOL) terá de derrubar uma fortaleza para passar pelas oitavas de final da maior competição interclubes do mundo.
É que nenhum time da Europa marca tanto e tão bem quanto o Atlético de Madri, seu adversário desta quarta-feira.
A equipe comandada pelo argentino Diego Simeone é a que mais desarma os adversários entre as 98 participantes das cinco maiores ligas nacionais da Europa (Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália e França).
De acordo com o site "Who Scored", especializado em estatísticas, o Atlético de Madri rouba uma média de 24,7 bolas por partida.
Os times que mais se aproximam dessa marca na elite europeia são o francês Toulouse (23,4 desarmes) e o Liverpool (23,2).
A solidez do sistema defensivo do Atlético é tamanha que sua defesa encerrou 65% partidas que disputou nesta temporada sem sofrer um mísero gol.
Só como comparação, o Barcelona, atual campeão europeu e aclamado como o melhor time da atualidade, só não foi vazado em 43% dos seus jogos desde as férias do meio do ano passado.
É graças ao "sangue nos olhos" dos seus jogadores que o Atlético consegue fazer frente aos elencos mais ricos e estrelados da Espanha e de toda a Europa.
Com apenas 11 gols sofridos em 25 rodadas, os colchoneros têm a melhor defesa do Espanhol e ocupam a vice-liderança do torneio, atrás apenas do Barça, mas à frente do Real Madrid.
Na Liga dos Campeões, o primeiro lugar do Grupo C foi conquistado graças também ao fato de ter sido vazado apenas três vezes em seis partidas.
O estilo de marcação intensa e dedicação dos jogadores, mais parecido com o futebol praticado na Libertadores do que na Liga dos Campeões, é a principal marca do trabalho de Simeone.
Desde que foi contratado, em 2011, o Atlético joga assim. Foi à base de muito suor que a equipe venceu uma Liga Europa, quebrou a hegemonia Real-Barça no Espanhol e foi vice da Liga dos Campeões.
Nem a saída de peças importantes do seu sistema defensivo, como o goleiro belga Courtois (Chelsea) e o zagueiro brasileiro Miranda (Inter de Milão), fizeram com que essa fortaleza ruísse.
Afinal, o segredo do Atlético não está em quem marca. Mas sim, em como se marca: com muita intensidade e inteligência tática, bem do jeito que Simeone gosta.
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