Haja diferença: um Pogba quer ser Bola de Ouro, outro luta contra descenso
Pogba é um centroavante um tanto quanto perna de pau, que marcou apenas dois gols nos últimos 20 meses e defende o Partick Thistle, vice-lanterna do Campeonato Escocês.
Pogba também é um zagueiro que faz boa campanha pelo Saint-Étienne e que eventualmente defende a seleção do país onde nasceu.
Ué, mas Pogba não é um dos melhores volantes do mundo, destaque da França, vice-campeão europeu com a Juventus na temporada passada e um dos 23 indicados pela Fifa para a disputa do prêmio de melhor do jogador do mundo?
Não, esse é Paul. O mais jovem e talentoso dos três irmãos Pogba que viraram jogadores profissionais na Europa. O único deles que realmente se tornou uma estrela mundial.
Paul, 22, e os gêmeos Mathias e Florentin, 25, começaram jogando bola nas ruas de um subúrbio de Paris. Na adolescência, todos foram recrutados por um clube local chamado Roissy-en-Brie.
E é aí que suas histórias começaram a se separar.
Enquanto os gêmeos, três anos mais velhos que a futura estrela, foram levados para as categorias de base do Celta de Vigo, na Espanha, Paul foi ganhando espaço dentro da própria França, jogou no Le Havre, foi vendido para o Manchester United e repassado para a Juventus.
De volta da Espanha, Mathias, o mais ofensivo do trio, rodou por times pequenos da Inglaterra e teve uma passagem rápida pelo Pescara, da Itália, até chegar ao futebol da Escócia.
Já Florentin optou por dar sequência à carreira dentro de casa. Jogou no Sedan, também da França, até ser contratado pelo Saint-Étienne.
Apesar de jogarem em times diferentes, os irmãos nunca se enfrentaram. Nem por clubes e nem por seleções. Sim, os Pogbas não defendem todos o mesmo país.
Florentin e Mathias jogam pela seleção de Guiné, país de origem dos Pogbas. Paul, que ao contrário dos irmãos já nasceu quando a família havia migrado para a Europa, não só atua pela França, como é uma das maiores estrelas dos Bleus.
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