palmeiras – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O dia em que Luxemburgo deu nó no Barcelona de Ronaldinho e surrou o rival http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/o-dia-em-que-luxemburgo-deu-no-no-barca-e-meteu-4-no-time-de-ronaldinho/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/o-dia-em-que-luxemburgo-deu-no-no-barca-e-meteu-4-no-time-de-ronaldinho/#respond Wed, 18 Dec 2019 07:20:34 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15374 Anunciado no último domingo como novo técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo irá acompanhar pela TV o clássico entre Barcelona e Real Madrid, hoje, com olhos de quem já viveu o maior clássico do futebol espanhol.

O brasileiro, que comandou a equipe merengue durante todo o ano de 2005, encarou duas vezes o esperado confronto contra os catalães.

Em novembro, tomou 3 a 0 do Barça, com direito a show de Ronaldinho Gaúcho. Mas, em compensação, sete meses antes, havia registrado a vitória mais expressiva da sua passagem pela Espanha – e talvez até de toda sua carreira.

No dia 10 de abril de 2005, Luxemburgo colocou na roda um time que contava com Ronaldinho, Samuel Eto’o, Xavi e Iniesta e que conquistaria, um ano mais tarde, o título da Liga dos Campeões da Europa.

A vitória por 4 a 2 no Santiago Bernabéu teve o dedo do treinador brasileiro, que abandonou o 4-4-2 em linhas que vinha usando nas semanas anteriores para resgatar o 4-4-2 com o meio-campo em formato de losango, esquema mais usado pelo técnico durante a primeira metade de sua carreira.

Crédito: Javier Soriano/AFP

Além disso, no clássico contra Barcelona, Luxemburgo cometeu a ousadia de deixar no banco de reservas o português Luís Figo, camisa 10 merengue na época e escolhido como melhor jogador do mundo três anos antes.

O astro só entrou nos últimos dez minutos de jogo. Mas as outras estrelas do elenco galáctico do Real resolveram. Zinédine Zidane, Ronaldo, Raúl e Michael Owen fizeram os gols do time, que ainda contava com Iker Casillas, Roberto Carlos e David Beckham – Ronaldinho e Eto’o descontaram.

No total, Luxemburgo comandou a equipe madrilena em 45 partidas e somou 28 vitórias, sete empates e dez derrotas. Ele foi vice-campeão espanhol da temporada 2004/2005 (ficou quatro pontos atrás do Barça) e caiu para a Juventus nas oitavas de final da Champions.

Depois de deixar o Real, só voltou a trabalhar no exterior em 2016, quando teve uma passagem frustrante pela China. Neste ano, foi 12º colocado do Campeonato Brasileiro com o Vasco, campanha que o credenciou para retornar ao Palmeiras.

Barcelona e Real Madrid fazem no Camp Nou o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Campeonato Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder, com quatro vitórias e dois empates.

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha.

Na atual temporada, as duas equipes estão brigando cabeça a cabeça pela liderança do Espanhol. Barça e Real têm os mesmos 35 pontos. Os catalães levam vantagem no saldo de gols (23 a 21), segundo critério de desempate.


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Palmeiras não é o Real Madrid das Américas, mas quer ser o Bayern do Brasil http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/06/palmeiras-nao-e-o-real-madrid-das-americas-mas-quer-ser-o-bayern-do-brasil/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/06/palmeiras-nao-e-o-real-madrid-das-americas-mas-quer-ser-o-bayern-do-brasil/#respond Fri, 06 Dec 2019 07:20:34 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15183 Em 2011/2012, o Bayern de Munique perdeu o Campeonato Alemão para o Borussia Dortmund. Nos anos seguintes, contratou Robert Lewandowski, Mario Götze e Matts Hummels para desmantelar o algoz. Seis temporadas mais tarde, viu o Eintracht Frankfurt se transformar na sensação do futebol germânico. Rapidamente, tratou de tirar o técnico Niko Kovac do adversário.

O comportamento descrito acimam, e engrossado por várias outras contratações realizadas pelos bávaros ao longo desta década, é bastante semelhante à forma de se comportar no Mercado da Bola de um importante clube brasileiro, não?

Crédito: Sergio Moraes/Reuters

O Palmeiras não é o Real Madrid das Américas, apelido jocoso nascido alguns anos atrás como fruto da arrogância que o dinheiro costuma trazer e também da maldade de “antis” invejosos. Mas gosta muito da ideia de ser o Bayern do Brasil.

Assim como o gigante europeu, o clube alviverde usa a abusa do poderio econômico para se reforçar desfalcando adversários diretos menos endinheirados e prefere comprar soluções prontas e já testadas no futebol nacional a desenvolver por si só respostas para seus problemas ou se inspirar naquilo que está sendo feito no exterior.

O início do planejamento para 2020 e a busca pelos substitutos de Mano Menezes (técnico) e Alexandre Mattos (diretor de futebol) deixam bem clara essa filosofia.

O primeiro nome imaginado pela diretoria para dirigir a equipe na próxima temporada foi justamente o do treinador que tem brigado com o Palmeiras pelo posto de segundo colocado do Campeonato Brasileiro.

Além disso, o argentino Jorge Sampaoli (Santos) tem um bônus que enche os olhos da turma alviverde: é tão estrangeiro quanto o português Jorge Jesus, campeão nacional e da Libertadores, mas que o clube dificilmente teria grana para tirar do Flamengo.

Se, neste momento, nomes do Fla são inviáveis, por que não buscar quem ajudou a equipe rubro-negra a alcançar esse patamar, mas que não está mais lá?

Não é coincidência que Rodrigo Caetano, gerente de futebol dos cariocas até a metade do ano passado e atualmente no Internacional, seja um dos preferidos do Palmeiras para o cargo de Mattos (ele próprio, levado ao clube paulista depois de montar um Cruzeiro que fez história no Brasileiro).

A receita que o Palmeiras está adotando não tem nada de errado do ponto de vista ético e nem de validação de resultados. O próprio Bayern venceu as sete últimas temporadas da Bundesliga e conquistou uma Champions nesta década (2012/2013).

No entanto, agora sofre um pouco com o esgotamento dessa fórmula. Como o mercado externo, principalmente o inglês, passou a prestar mais atenção nos treinadores e jogadores germânicos, ele não consegue mais capturar todos os talentos que queria e ocupa uma modesta quarta posição nesta edição do Alemão.

No caso do Palmeiras, há um agravante. Além dos times do exterior, que impossibilitam que ele sonhe com caras como Bruno Guimarães (Athletico-PR) ou Antony (São Paulo), por exemplo, há dentro do próprio país um clube com condições financeiras para bater de frente com ele: o Flamengo.

Por isso, só copiar aquilo que está dando certo por aqui e se alimentar do futebol brasileiro não é suficiente. É preciso mais. reproduzir a criatividade que o rival direto teve para encontrar o técnico Jorge Jesus e se reforçar com nomes pouco óbvios, como Gerson, Filipe Luís e Pablo Marí parece ser um caminho melhor.


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Fla, Palmeiras e Vasco poderiam ter mais taças internacionais; veja ranking http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/27/fla-palmeiras-e-vasco-poderiam-ter-mais-tacas-internacionais-veja-ranking/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/27/fla-palmeiras-e-vasco-poderiam-ter-mais-tacas-internacionais-veja-ranking/#respond Wed, 27 Nov 2019 07:20:46 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15078 Flamengo, Vasco e Palmeiras estão entre os 25 clubes sul-americanos que mais conquistaram títulos internacionais em todos os tempos. Mas a posição que eles ocupam nessa espécie de ranking de sucesso mundial poderia ser consideravelmente melhor.

Os três times brasileiros poderiam ter mais alguns troféus em seus currículos se não fosse a interrupção na realização da Recopa Sul-Americana.

Crédito: Guadalupe Pardo/Reuters

A competição, criada em 1989 e que confrontava anualmente os campeões da Libertadores e da Supercopa, não foi realizada entre 1999 e 2002. Quando voltou, em 2003, passou a colocar frente a frente os vencedores do principal torneio interclubes do continente e da Copa Sul-Americana.

O hiato corresponde ao período entre o fim da Supercopa e o início da Sul-Americana. Nessa época, o segundo torneio mais valioso do continente era a Copa Mercosul, que recebia clubes argentinos, brasileiros, paraguaios, uruguaios e chilenos –os times dos outros países disputavam a Copa Merconorte.

Obedecendo a essa lógica de importância das competições, as quatro edições jamais disputadas da Recopa seriam os confrontos Vasco (Libertadores-1998) x Palmeiras (Mercosul-1998), Palmeiras (Libertadores-1999) x Flamengo (Mercosul-1999), Boca Juniors (Libertadores-2000) x Vasco (Mercosul-2000) e Boca Juniors (Libertadores-2001) x San Lorenzo (Mercosul-2001).

Ou seja, Palmeiras e Vasco poderiam ter até quatro títulos internacionais reconhecidos pela Conmebol (hoje possuem apenas dois, cada), enquanto o Fla poderia aumentar sua conta de cinco para seis troféus.

De acordo com a Conmebol, entidade que gerencia o futebol sul-americano, os argentinos Boca Juniors e Independiente dividem do posto de clube do continente com maior número de conquistas intercontinentais. Cada um deles já faturou 18 troféus.

O São Paulo, único time brasileiro tricampeão mundial, aparece na sequência, com 12 taças conquistadas, mesmo número do River Plate, adversário pelo Flamengo derrotado na final da Libertadores deste ano.

Outros três clubes do país aparecem no top 10 do ranking. O Santos é o sétimo colocado, com oito títulos, mesma marca do paraguaio Olimpia. Cruzeiro e Internacional ocupam a nona posição, junto ao Atlético Nacional, da Colômbia, com sete conquistas, cada.

A lista considera apenas torneios oficiais chancelados pela Conmebol ou, pelo menos, reconhecidos pela Fifa.

Ou seja, fazem parte da contagem Mundial de Clubes, Libertadores, Copa Sul-Americana, Recopa Sul-Americana e a Final J. League YBC Levain Cup/Copa Conmebol Sul-Americana (antiga Copa Suruga), que ainda estão em disputa, além das extintas Copa Intercontinental, Supercopa da Libertadores, Copa Ouro, Copa Interamericana, Recopa dos Campeões Intercontinentais, Copa Conmebol, Copa Mercosul e Copa Merconorte.

TOP 10 CLUBES SUL-AMERICANOS COM MAIS TÍTULOS INTERNACIONAIS*

1 – Boca Juniors (ARG) – 18 taças
Independiente (ARG) – 18
3 – River Plate (ARG)
São Paulo (BRA) – 12
5 – Nacional (URU) – 9
Peñarol (URU) – 9
7 – Olimpia (PAR) – 8
Santos (BRA) – 8
9 – Atlético Nacional (COL) – 7
Cruzeiro (BRA) – 7
Internacional (BRA) – 7
14 – Flamengo (BRA) – 5
22 – Palmeiras (BRA) – 2
Vasco (BRA) – 2

*dados disponibilizados pela Conmebol; computam apenas competições reconhecidas pela Fifa


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Para agradar torcida, Boca sonha com Felipão e Felipe Melo para 2020

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Para agradar torcida, Boca sonha com Felipão e Felipe Melo para 2020 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/boca-juniors-planeja-2020-brasileiro-e-sonha-com-felipao-e-felipe-melo/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/boca-juniors-planeja-2020-brasileiro-e-sonha-com-felipao-e-felipe-melo/#respond Sat, 09 Nov 2019 07:00:05 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14917 Atual vice-campeão da Libertadores e derrotado pelo arquirrival River Plate na semifinal da competição deste ano, o Boca Juniors planeja se tornar um time “mais brasileiro” na próxima temporada.

O tradicional clube argentino tem dois desejos oriundos do futebol pentacampeão mundial para 2020: o técnico Luiz Felipe Scolari e o volante Felipe Melo, um dos principais jogadores do Palmeiras.

Crédito: Getty Images

A dupla tem ampla identificação com a torcida do Boca, que gosta do estilo aguerrido que o treinador emprega em suas equipes e que o meio-campista costuma demonstrar dentro de campo.

O interesse nos brasileiros surgiu, aliás, graças aos torcedores, que há tempos vêm usando as redes sociais para pedir as contratações de Felipão e do volante. Agora, a diretoria decidiu levar a sério essas sugestões.

A ideia de ver o técnico do penta da seleção brasileira em La Bombonera já até apareceu no diário Olé, o principal jornal esportivo da Argentina.

Na semana passada, o colunista Leandro Contento publicou que a diretoria xeneize trabalha com a possibilidade de contratar um estrangeiro para o lugar de Gustavo Alfaro, que irá deixar o clube no fim do ano, e colocou Felipão como um dos favoritos à vaga –o nome de Renato Gaúcho também foi citado.

Scolari foi campeão brasileiro no ano passado com o Palmeiras e está desempregado desde o começo de setembro, quando foi substituído por Mano Menezes no comando da equipe alviverde.

Já o interesse do Boca por Felipe Melo ainda não se tornou tão público assim, mas foi confirmado ao “Blog do Rafael Reis” por uma fonte ligada ao clube argentino.

O volante de 36 anos, que disputou a Copa do Mundo-2010 e já passou por Juventus, Inter de Milão e Galatasaray, defende a equipe paulista há dois anos e meio e recentemente renovou seu contrato até o fim de 2021.

A ideia da sua contratação passa pela possível saída de Ivan Marcone para o exterior. O volante, que é um dos destaques da equipe xeneize, interessa a várias equipes e pode se mandar para o México no próximo ano.

Apesar de não ser algo tão recorrente, o Boca já teve alguns jogadores brasileiros ao longo de sua história. Só neste século, o zagueiro Luiz Alberto, o atacante Iarley e os laterais Jorginho Paulista e Baiano vestiram a tradicional camisa azul e amarela.

O Boca é o quarto colocado na atual temporada do Campeonato Argentino. Nas 12 primeiras rodadas, somou 24 pontos, um a menos que o Argentinos Juniors, líder da competição. Nesta segunda-feira, visita o Vélez Sarsfield, quinto.


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Allione voltou à Argentina, mas ainda não desistiu de jogar no Palmeiras http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/01/allione-voltou-a-argentina-mas-ainda-nao-desistiu-de-jogar-no-palmeiras/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/01/allione-voltou-a-argentina-mas-ainda-nao-desistiu-de-jogar-no-palmeiras/#respond Sun, 01 Sep 2019 07:00:29 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14119 Agustín Allione disputou sua última partida oficial com a camisa do Palmeiras no dia 29 de outubro de 2016. Desde então, ficou dois anos emprestado ao Bahia e está cedido desde o começo de 2019 ao Rosario Central.

Mas, apesar de estar fora dos planos alviverdes já há três temporadas, o meio-campista argentino ainda não considera que sua passagem pelo atual campeão brasileiro tenha chegado ao fim.

Crédito: Divulgação

Contratado do Palmeiras até julho de 2020, Allione considera que há uma chance real de voltar a defender o clube paulista no primeiro semestre do próximo ano, depois do fim do seu empréstimo atual.

“Depende muito do que vai acontecer nesses últimos meses na Argentina. O Palmeiras me contratou pelo que eu jogava. Então, temos que ver como eu vou jogar até o fim do ano. Aí, vamos tomar uma decisão”, afirmou.

Allione desembarcou em São Paulo em julho de 2014 e fez parte do pacote de argentinos indicados pelo técnico Ricardo Gareca, ao lado de Pablo Mouche, Fernando Tobio e Jonatan Cristaldo.

O meia, que tinha só 19 anos quando foi contratado do Vélez Sarsfield, fazia parte das seleções de base da Argentina e era considerado uma das grandes apostas do país, é o único do quarteto que ainda continua vinculado ao Palmeiras.

Apesar de não ter se firmado na equipe alviverde e, com isso, ter perdido a oportunidade de uma transferência para a Europa e de virar companheiro de Lionel Messi na seleção adulta, o jogador de 24 anos não considera que cometeu um erro ao se mudar para o Brasil.

“Na verdade, acho que foi minha decisão mais acertada. Mas cheguei no Palmeiras quando ele não estava em uma fase muito boa. Depois que me acertei, tive uma lesão que me atrapalhou um pouco. Quando voltei, o time já estava entrosado e eu sofria com falta de ritmo”, avaliou.

De volta à Argentina depois de quase cinco anos morando no Brasil, Allione está feliz. “Já estava começando a bater a saudade de casa. Agora, estou perto da minha família. Pessoalmente, foi muito bom retornar ao meu país.”

Mas, dentro de campo, seu desempenho está longe de ser espetacular. O meia até começou a temporada como titular, mas logo foi para o banco, contundiu-se e sumiu das escalações do Rosario Central.

Para piorar, só disputou oito partidas oficiais neste ano. Fez um gol e não venceu nenhuma.

“Perdi espaço quando mudamos de técnico. Depois, precisei passar por uma cirurgia de joelho. Agora, estou me recuperando. Voltei a treinar faz pouco tempo. Daqui a pouco, estarei pronto para jogar”, completa.

O Rosario Central somou oito pontos nas primeiras quatro rodadas do Campeonato Argentino, dois a menos que Boca Juniors e San Lorenzo, as equipes de melhor campanha neste início de competição.


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O que aconteceria se Palmeiras e Flamengo disputassem campeonatos europeus? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/como-seria-o-desempenho-de-flamengo-e-palmeiras-em-campeonatos-na-europa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/como-seria-o-desempenho-de-flamengo-e-palmeiras-em-campeonatos-na-europa/#respond Fri, 02 Aug 2019 07:20:42 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13717 Quase todos os titulares do Flamengo já defenderam a seleção em algum momento de suas carreiras. O Palmeiras também não fica muito atrás: tem um elenco com duas, três ou até quatro boas opções para cada opção.

Apesar de estarem atrás do Santos na tabela do Campeonato Brasileiro, o Rubro-negro carioca e o Alviverde paulistano são inegavelmente as maiores potências (inclusive financeiras) do futebol nacional na atualidade.

Crédito: Montagem

As recentes contratações de jogadores como Rafinha e Filipe Luís, pelo Fla, e de Ramires e Luiz Adriano, pelo Palmeiras, fazem o torcedor se perguntar: o que esses clubes fariam se disputassem os principais campeonatos nacionais do Velho Continente?

É claro que responder essa pergunta não passa de um exercício livre de criatividade. Se fossem europeus, os dois clubes teriam treinadores e jogadores diferentes, estariam inseridos dentro de outra cultura futebolística e nem teriam a mesma relação com as torcidas.

Mas, com os elencos e trabalhos que ambos possuem atualmente, dá para chegar a algumas conclusões. E, a primeira delas é que nenhum deles seria suficientemente forte para brigar por títulos nas cinco principais ligas europeias (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França) e nem mesmo no Campeonato Português.

Como o futebol é um esporte dos mais suscetíveis a zebras, Fla e Palmeiras podem sim derrotar em um raro e determinado dia em que tudo dê certo equipes de porte mais elevado, como Manchester City, Barcelona, Juventus, Bayern de Munique, Paris Saint-Germain ou Benfica. Mas nenhum deles seria capaz de manter o mesmo nível de regularidade em alto nível dos campeões nacionais da temporada passada.

Em Portugal, talvez até desse para a dupla brasileira sonhar com uma classificação para a Liga dos Campeões. Na Itália, na Espanha, na Alemanha e na França, conquistar vaga para a Liga Europa já seria um objetivo de bom tamanho.

Já na Premier League inglesa, o mais rico e forte dos campeonatos nacionais do planeta, manter-se no meio da tabela e não brigar contra o rebaixamento já seria uma vitória para paulistanos e cariocas.

Talvez alguém aqui ache que estou sendo duro demais com Flamengo e Palmeiras devido à instabilidade que eles estão passando nas últimas semanas –ambos tiveram uma certa dose de sofrimento até conseguirem a classificação para as quartas de final da Libertadores, nesta semana.

Mas essa crítica não tem nada a ver com os resultados mais recentes. Quando comparada às principais ligas nacionais do Velho Continente, o nível técnico do futebol brasileiro é realmente bem baixo. E isso atinge até mesmo os clubes mais poderosos daqui.

Os olheiros dos times europeus percebem melhor o abismo existente o futebol praticado por aqui e o jogado do outro lado do Oceano Atlântico.

Apesar de serem os protagonistas do Palmeiras há algumas temporadas e viverem seus auges físico e técnico, o meia Bruno Henrique e o atacante Dudu jamais receberam sequer uma proposta de um grande clube da Europa.

O zagueiro paraguaio Gustavo Gómez, outro dos destaques da equipe de Luiz Felipe Scolari, só jogou 20 partidas em duas temporadas no Milan antes de voltar para a América do Sul.

Artilheiro do Brasileiro e principal peça ofensiva flamenguista, Gabigol é outro que fracassou no futebol europeu. O atacante esquentou banco na Inter de Milão e no Benfica e marcou apenas dois gols durante o período de um ano e meio em que se aventurou no exterior.

Rodrigo Caio e Giorgian de Arrascaeta, dois dos seus companheiros no clube do Rio, fincaram raízes no futebol brasileiro porque, mesmo se destacando por aqui, nunca entraram na lista de desejos de algum time realmente poderoso de fora.

Esses são só alguns exemplos do quanto as equipes brasileiras estão distantes das europeias. E é por isso que Fla e Palmeiras dificilmente fariam algo de relevante se tivessem de medir forças com as maiores potências do planeta.


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Cocaína, prisão e fiasco no Brasil marcam astro de adversário do Palmeiras http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/23/astro-de-rival-do-palmeiras-foi-fiasco-no-brasil-e-teve-doping-por-cocaina/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/23/astro-de-rival-do-palmeiras-foi-fiasco-no-brasil-e-teve-doping-por-cocaina/#respond Tue, 23 Jul 2019 07:00:23 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13564 O uruguaio Santiago “Morro” García foi artilheiro do Campeonato Argentino no ano passado e é o capitão e principal estrela do Godoy Cruz, adversário do Palmeiras nesta terça-feira, no confronto de ida das oitavas de final da Libertadores.

Mas o atacante de 28 anos não tem boas recordações do futebol brasileiro. Afinal, foi no país pentacampeão mundial de futebol que ele viveu o momento mais negativo e conturbado de sua carreira.

Crédito: Marcelo Endelli/Getty Images

Morro García defendeu o Athletico-PR entre junho de 2011 e agosto de 2012. Em pouco mais de um ano em Curitiba disputou 18 partidas (sendo que em nenhuma delas permaneceu em campo durante 90 minutos) e marcou apenas dois gols.

O desempenho fraco foi amplificado pelos valores de sua negociação. Contratado por cerca de R$ 7 milhões, o uruguaio era até a semana passada o reforço mais caro da história do clube –foi ultrapassado na última sexta-feira pelo lateral esquerdo Abner, ex-Ponte Preta, que custou R$ 10 milhões.

Sua passagem pelo Brasil também foi marcada por um caso de doping. Pouco depois de assinar com a equipe rubro-negra, o jogador foi suspenso no Uruguai por ter testado positivo para cocaína. A punição recebida por lá, no entanto, não o impediu de jogar aqui.

O fiasco do atacante foi pano de fundo para uma guerra política no Athletico. No final de 2011, Mario Celso Petraglia assumiu a presidência do clube com a promessa de “se livrar” de Morro e recuperar o dinheiro investido no jogador.

Um semestre depois, o dirigente conseguiu devolver o atacante ao Nacional (URU) e reaver a maior parte do valor investido –teve de arcar apenas com taxas e comissões relativas à transferência.

Na época, a diretoria athleticana alegou que havia sido lesada pelo clube uruguaio e pelo estafe do jogador, que estavam cobrando pela transação valores incompatíveis com a qualidade do atacante.

Morro García deu sequência à sua carreira na Turquia, onde defendeu o Kasimpasa. Depois, voltou ao Nacional, onde jogou por mais dois anos e se envolveu em uma grande confusão.

Em 2014, durante um amistoso de pré-temporada, ele se envolveu em uma briga com jogadores adversários e foi parar na prisão. O uruguaio ficou dois dias detido antes de ser liberado para voltar ao futebol.

Dois anos depois, assinou com o Godoy Cruz e começou a dar a volta por cima. Na temporada 2017/18, marcou 17 gols e teve até seu nome ventilado para atuar ao lado de Luis Suárez e Edinson Cavani na seleção uruguaia.

A convocação não veio, e Morro García também não conseguiu manter o mesmo ritmo de gols. Mesmo assim, ainda é a maior esperança do clube argentino para desbancar o campeão brasileiro no torneio continental.

Além do Palmeiras, outros cinco times brasileiros continuam vivos na Libertadores-2019. O Cruzeiro também joga nesta terça-feira, contra o River Plate. Na quarta, Flamengo, Internacional e Athletico enfrentam Emelec, Nacional e Boca Juniors, respectivamente. Já o Grêmio mede forças com o Libertad, na quinta.


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Compras e vendas: o que mudou nos times para a fase final da Libertadores? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/22/compras-e-vendas-o-que-mudou-nos-times-para-a-fase-final-da-libertadores/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/22/compras-e-vendas-o-que-mudou-nos-times-para-a-fase-final-da-libertadores/#respond Mon, 22 Jul 2019 15:00:20 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13545 Setenta e cinco dias depois do encerramento da fase de grupos, a Libertadores-2019 dá início nesta terça-feira à sua fase decisiva. Três jogos (Godoy Cruz x Palmeiras, River Plate x Cruzeiro e LDU x Olimpia) abrem as oitavas de final da principal competição interclubes da América do Sul.

Nesses dois meses de paralisação, muita coisa aconteceu com os 16 times que continuam na briga pelo troféu e pela vaga no Mundial. Técnicos foram demitidos, treinadores foram contratados, astros se despediram e reforços foram contratados.

O “Blog do Rafael Reis” preparou um guia completo com as principais mudanças para o segundo semestre de todas as equipes ainda vivas na briga pela Libertadores.

PALMEIRAS (BRA) X GODOY CRUZ (ARG)

Crédito: Ricardo Moreira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Melhor time da fase de grupos da Libertadores e líder do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras contratou o meia Ramires (ex-Jiangsu Suning) e ganhou o reforço do atacante Willian, recuperado de contusão, para a fase final da competição continental. Em compensação, viu irem embora os meias Alejandro Guerra, emprestado ao Bahia, e Moisés, vendido para o Shandong Luneng, o meia-atacante Ricardo Goulart, negociado com o Guangzhou Evergrande, o atacante Felipe Pires, cedido ao Fortaleza. Há ainda uma negociação em andamento: a recompra do zagueiro Vitor Hugo, da Fiorentina.

O Godoy Cruz mudou bastante seu elenco para o segundo semestre. Dez jogadores chegaram e 14 foram embora nesse meio de ano. As principais novidades são os atacantes Juan Brunetta (ex-Belgrano) e Sebastián Lomónaco (ex-Arsenal de Sarandí). A baixa mais sentida deve ser o lateral esquerdo Fabrizio Angileri, negociado com o River Plate. Já o meia-atacante Ángel González se mandou para o Estudiantes.

CRUZEIRO (BRA) x RIVER PLATE (ARG)

Crédito: Divulgação

O time mineiro não contratou ninguém durante a paralisação do meio do ano, mas poderá contar na fase final da Libertadores com o atacante Pedro Rocha, emprestado pelo Spartak Moscou desde abril, mas que não atuou na fase de grupos. Por outro lado, Mano Menezes tem algumas baixas importantes: o meia Lucas Silva voltou ao Real Madrid, o atacante Raniel foi vendido para o São Paulo e o zagueiro Murilo acabou negociado com o Lokomotiv Moscou.

Sonhando com o bi, o River manteve a base do primeiro semestre. Nenhum jogador realmente importante deixou o clube, que ganhou uma nova opção para a lateral esquerda: Fabrizio Angileri, que disputou a fase de grupos pelo Godoy Cruz. A principal baixa é de ordem física, o meia colombiano Juan Quintero, que se recupera de cirurgia no joelho.

LDU (EQU) x OLIMPIA (PAR)

Crédito: Reprodução

Os equatorianos entram nos mata-matas da Libertadores com um novo nome do peso, o experiente meia Antonio Valencia, que passou os últimos dez anos defendendo o poderoso Manchester United. A LDU também repatriou o zagueiro Luis Caicedo, que já jogou no Cruzeiro. Porém, perdeu três jogadores para o futebol mexicano: o zagueiro Nicolás Freire, o lateral esquerdo Aníbal Chalá e o volante Jefferson Intriago. Já o Olimpia ganhou os reforços do lateral Miguel Samudio e do atacante Roberto Ovelar. Sua maior baixa foi a aposentadoria do zagueiro Darío Verón.

FLAMENGO (BRA) x EMELEC (EQU)

Crédito: Bruno Bráz/UOL

A equipe carioca é a que mais se transformou para a fase final do torneio continental. Para começar, o Flamengo mudou de técnico. O português Jorge Jesus foi contratado para o lugar de Abel Braga. Além disso, trouxe da Europa três reforços (o zagueiro espanhol Pablo Marí, o lateral direito Rafinha e o meia Gerson) e está próximo de acertar com o lateral esquerdo Filipe Luís, que estava no Atlético de Madri. O Fla ainda não perdeu nenhum titular para o segundo semestre. O jogador mais relevante que foi embora foi o atacante Fernando Uribe, negociado com o Santos.

A melhor notícia do Emelec para o segundo semestre é a manutenção, pelo menos por enquanto, do atacante Brayan Angulo, principal jogador da equipe. Os equatorianos também reforçaram seu sistema defensivo: contrataram dois zagueiros argentinos (Leandro Veja, ex-River Plate, e Aníbal Leguizamón (ex-Arsenal) e um volante uruguaio Nicolás Queiróz (Montevideo Wanderers).

ATHLETICO-PR (BRA) x BOCA JUNIORS (ARG)

Crédito: Divulgação

Os paranaenses têm uma baixa importante para a reta final da Libertadores. O lateral esquerdo Renan Lodi, um dos destaques da equipe comandada por Tiago Nunes, foi negociado com o Atlético de Madri. Sua reposição, porém, foi rápida. Na última sexta-feira, o clube acertou com Abner, ex-Ponte Preta, que custou R$ 10 milhões e virou o reforço mais caro da história athleticana.

Ainda à espera do anúncio oficial do volante italiano Daniele de Rossi, ídolo histórico da Roma, o Boca investiu pesado para alcançar mais uma final da Libertadores. Os argentinos fizeram outras duas contratações de peso para o segundo semestre: o meia Eduardo Salvio, de longa carreira no Benfica, e a revelação venezuelana Jan Hurtado, atacante de 19 anos que brilhou no Gimnasia La Plata. Além deles, o clube da Bombonera trouxe por empréstimo o zagueiro Alexis Mac Allister, que defendia o Brighton. Por outro, o atacante Darío Benedetto acertou sua saída para o Olympique de Marselha.

INTER (BRA) x NACIONAL (URU)

Crédito: Divulgação

Os gaúchos vão levar a campo nos mata-matas finais da Libertadores uma equipe não muito diferente da que passou invicta pelo Grupo A da competição. A principal mudança do elenco colorado foi a saída do lateral esquerdo Iago, negociado com o Augsburg e reposta com a chegada de Natanael, que passou os últimos quatro anos na Bulgária defendendo o Ludogorets.

Já o Nacional perdeu dois titulares, o goleiro Esteban Conde e o zagueiro Marcos Angeleri, que se mandaram para Banfield e Argentinos Juniors, respectivamente. Em compensação, acertou com o meia-atacante argentino Pablo Barrientos, que já atuou na primeira divisão italiana e estava há três temporadas no México.

CERRO PORTEÑO (PAR) x SAN LORENZO (ARG)

Crédito: Divulgação

Time estrangeiro de melhor campanha na fase de grupos (ficou atrás de Palmeiras, Cruzeiro e Inter), o Cerro perdeu dois dos seus principais jogadores: o zagueiro Juan Escobar foi para o Cruz Azul e o meia-atacante Matías Rojas, para o Racing. Para repor essas perdas, acertou o empréstimo de três atletas: o defensor Juan Patiño (Racing) e os jovens Sergio Díaz, que estava no Corinthians, e Josué Colmán (Orlando City). Adversário do Cerro nas oitavas, o San Lorenzo mudou bastante para o segundo semestre. Trocou técnico (agora é comandado por Juan Pizzi), trouxe os irmãos Bruno e Mauro Pittón (ex-Unión), repatriou o zagueiro Santiago Vergini (Bursaspor) e perdeu dois jogadores importantes para o futebol espanhol: o lateral esquerdo Damián Pérez (Sporting Gijón) e o meia-atacante Chimy Ávila (Osasuna).

GRÊMIO (BRA) x LIBERTAD (PAR)

Crédito: Divulgação

Último brasileiro campeão da Libertadores, o Grêmio ainda conta com seu principal jogador, o atacante Éverton, favorito a ser negociado com a Europa depois de se destacar na conquista da Copa América. A maior novidade do elenco gaúcho é o zagueiro David Braz, contratado do Santos no negócio que levou o atacante Marinho para a Vila Belmiro. O meia argentino Walter Montoya, que foi mal no primeiro semestre, acabou devolvido ao Cruz Azul e foi repassado ao Racing.

O Libertad também mudou pouco em relação à fase de grupos. Os paraguaios apenas contrataram o zagueiro Diego Viera, do Godoy Cruz, para substituir Danilo Ortíz, cujo contrato de empréstimo da equipe argentina chegou ao fim.


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Por onde anda o quarteto de argentinos que Gareca levou ao Palmeiras? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/07/por-onde-anda-o-quarteto-de-argentinos-que-gareca-levou-ao-palmeiras/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/07/por-onde-anda-o-quarteto-de-argentinos-que-gareca-levou-ao-palmeiras/#respond Sun, 07 Jul 2019 07:00:26 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13342 Muito antes de levar a seleção peruana à decisão da Copa América, a partir das 17h deste domingo, contra o Brasil, no Maracanã, o argentino Ricardo Gareca já era um velho conhecido do torcedor brasileiro.

O argentino, que comanda o Peru desde 2015 e teve como grande feito classificar a equipe de Paolo Guerrero para a Copa do Mundo-2018, teve uma rápida passagem pelo Palmeiras em 2014.

Os dias de Gareca no futebol brasileiro foram curtos. O treinador ficou no cargo por somente três meses e acumulou quatro vitórias, um empate e oito derrotas em 13 partidas disputadas.

Mas, apesar do pouco tempo, o argentino encheu o clube de compatriotas. Foram quatro contratações realizadas a pedido do comandante: Jonatan Cristaldo, Pablo Mouche, Agustín Allione e Fernando Tobio.

No dia em que Gareca pode conquistar o título mais importante de sua carreira, o “Blog do Rafael Reis” mostra os paradeiros do quarteto de jogadores que o Palmeiras contratou por sua indicação.

JONATAN CRISTALDO
Atacante
30 anos
Racing (ARG)

Crédito: Divulgação

Ao contrário dos compatriotas, Churry conquistou a torcida palmeirense, que se encantou com a garra dentro de campo e o bom humor nas redes sociais mostrados pelo ataque. Cristaldo vestiu verde até 2016, quando foi negociado com o Cruz Azul (México). Desde então, também passou por Monterrey, Vélez Sarsfield, enfrentou um quadro de depressão e ficou seis meses desempregado até desembarcar no Racing, no meio do ano passado. Atualmente, está em negociações no clube argentino para permanecer por lá no segundo semestre.

FERNANDO TOBIO
Zagueiro
29 anos
Toluca (MEX)

Crédito: Divulgação

Apesar de só ter jogado no Palmeiras durante um ano, permaneceu vinculado ao atual campeão brasileiro até julho de 2018. Nesse período, foi emprestado durante duas temporadas para o Boca Juniors e uma para o Rosario Central. Depois de rescindir contrato no Brasil, Tobio se mandou para o México. No Toluca, costuma ser titular na maioria das partidas e já marcou dois gols.

PABLO MOUCHE
Atacante
31 anos
Colo-Colo (CHI)

Crédito: Divulgação

O atacante, que acumulava cinco jogos pela seleção argentina quando desembarcou no Palmeiras, virou uma espécie de andarilho da bola desde que deixou o clube alviverde. Nos últimos três anos, Mouche defendeu seis clubes de quatro países diferentes: Lanús, Banfield e San Lorenzo (Argentina), Estrela Vermelha (Sérvia), Olimpia (Paraguai) e Colo-Colo (Chile), onde está desde fevereiro. Agora, segundo a rádio ADN, pode se mandar para Bélgica ou Turquia.

AGUSTÍN ALLIONE
Meia-atacante
24 anos
Rosario Central (ARG)

Crédito: Ronny Santos/Folhapress

O mais jovem do quarteto argentino levado por Gareca foi também quem mais jogou no Palmeiras, clube com quem ainda tem contrato até o próximo ano. Allione fez parte do elenco alviverde de 2014 a 2017, quando foi emprestado ao Bahia. Em janeiro, retornou ao Palestra. Mas, fora dos planos do técnico Luiz Felipe Scolari, acabou cedido ao Rosario Central, onde ficou a maior parte do tempo no banco de reservas e colheu resultados bem negativos no primeiro semestre.


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Ex-Palmeiras venceu fome e xenofobia para virar parceiro de seleção de CR7 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/08/brasileiro-superou-fome-e-xenofobia-para-virar-parceiro-de-selecao-de-cr7/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/04/08/brasileiro-superou-fome-e-xenofobia-para-virar-parceiro-de-selecao-de-cr7/#respond Mon, 08 Apr 2019 07:00:06 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12085 O novo companheiro de ataque de Cristiano Ronaldo na seleção portuguesa nasceu a quase 6 mil quilômetros de distância de Lisboa, fala com sotaque brasileiro, passou pelas categorias de base do Palmeiras e foi acusado de não ser “bacteriologicamente puro” para vestir a camisa dos atuais campeões europeus.

Maranhense de nascimento e autor de 19 gols pelo Braga nesta temporada, Dyego Sousa estreou por Portugal no empate sem gols com a Ucrânia, no último dia 22, pelas eliminatórias da Euro-2020. E chegou à equipe provocando polêmica.

Crédito: Getty Images

O comentarista Rui Santos, da rede SIC Notícias, não gostou de ver mais um brasileiro naturalizado jogando pela seleção tuga e cobrou que a federação aumente os investimentos para formar jogadores portugueses “bacteriologicamente puros”.

“Olha, fiquei sabendo dessa história por cima. Nem sei bem o que ele falou. Sinceramente, não me doeu porque só eu sei os sacrifícios que tive que fazer para chegar até aqui. Ele quis aparecer, causar polêmica. Quando falamos de pessoas normais, o apoio [à minha convocação] foi total”, disse o atacante, por telefone.

O desejo de Dyego de usar a camisa vermelha é antigo. Casado com uma portuguesa desde 2010 e pai de uma filha nascida em território europeu, ele vinha falando há tempos que desejava receber uma chance do técnico Fernando Santos.

“Eu tinha esse objetivo desde que cheguei a Portugal. Mas comecei a dar entrevistas sobre isso quando assinei com o Marítimo [em 2014] e alcancei a primeira divisão. Depois que fui para o Braga, essa chance aumentou. Acho que a convocação veio na hora certa”, afirmou o centroavante de 29 anos.

Dyego é o quinto jogador nascido no Brasil a defender a seleção portuguesa principal só neste século. Antes dele, o zagueiro Pepe, o meia Deco e os atacantes Liedson e Rony Lopes também cumpriram essa trajetória.

Além do quinteto, vários outros atletas nascidos nas ex-colônias lusitanas na África receberam oportunidades na equipe. Mas, segundo o centroavante do Braga, eles não sofrem tanta xenofobia quanto os brasileiros.

“Os jogadores que vêm de colônias africanas chegam aqui mais jovens e passam pelas categorias de base dos clubes portugueses, por isso são mais aceitos. Os brasileiros vêm para Portugal já como profissionais. Essa é a diferença.”

Antes de realizar o sonho de jogar por Portugal e atuar ao lado de CR7, seu ídolo, Dyego Sousa precisou ralar muito. Ele começou a carreira nas categorias de base do Palmeiras. Mas teve de sair de lá para construir uma trajetória como profissional.

A primeira oportunidade foi dada pelos portugueses do Nacional da Ilha da Madeira, quando ainda tinha 18 anos. Depois, o centroavante retornou ao Brasil e defendeu Moto Clube e Operário-PR. Em 2010, voltou ao Velho Continente para jogar no Leixões. Ele ainda teve uma rápida passagem pelo futebol angolano antes se estabelecer de vez na terra de Cristiano Ronaldo.

“Costumo dizer que ganhei mais fama do que dinheiro. Minha carreira não foi fácil, não. Meus amigos que vieram comigo para Portugal rapidamente desistiram. Eu só fiquei porque tive muito apoio da minha família.”

“Sofri muito com salários atrasados. Eu ficava três, quatro meses sem receber. Não tinha o que comer. Só não foi pior porque contei muito com a ajuda da minha mulher. Ela trabalhava e tinha que sustentar a casa.”

Mas a dureza agora está ficando no passado, e Dyego já se permite sonhar ainda mais alto. Uma Copa do Mundo está nos planos, assim como uma transferência para uma liga mais rica e badalada que a portuguesa.

“Antes, meu objetivo era voltar ao futebol brasileiro. Mas, agora, me vejo mais jogando no Campeonato Inglês ou no Espanhol. Precisamos ser realistas. É uma questão financeira. Hoje, ficou difícil para os times brasileiros me tirarem daqui.”


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