neymar – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Colecionando desafetos: 7 famosos do futebol que falaram mal de Neymar http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2020/01/10/colecionando-desafetos-7-personalidades-da-bola-que-falaram-mal-de-neymar/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2020/01/10/colecionando-desafetos-7-personalidades-da-bola-que-falaram-mal-de-neymar/#respond Fri, 10 Jan 2020 07:00:13 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15671 Criticar Neymar já virou um esporte mundial. Afinal, se há uma característica que define perfeitamente o mais bem sucedido jogador brasileiro de futebol sua geração é a capacidade de despertar emoções extremas.

O camisa 10 do Paris Saint-Germain tem fãs apaixonados que ficam deslumbrados com seus gols, assistências e dribles. Mas também possui haters implacáveis que não o perdoam pelos tropeços em campo e pelo comportamento questionável que costuma ter nas transferências que protagoniza.

Depois de mostrar os críticos de Messi e de Cristiano Ronaldo, o “Blog do Rafael Reis” apresenta abaixo sete jogadores, ex-atletas ou treinadores que já criticaram publicamente o terceiro colocado dos prêmios de melhor do planeta em 2015 e 2017.

Crédito: Divulgação

JORGE JESUS
O técnico campeão brasileiro e da Libertadores pelo Flamengo é um dos mais novos críticos do jogador mais caro de todos os tempos. Em setembro, ao falar dos maiores atletas da história de futebol, o treinador português criticou a falta de foco de Neymar. “Ou ele muda, ou não vai chegar [ao patamar dos grandes]. Ou a cabeça dele muda, ou não vai chegar. Entre o prazer e a paixão do jogo e o prazer de ter outras coisas fora do jogo, o que é mais importante? Se fora do campo for mais importante, você nunca vai ser o melhor”, afirmou Jorge Jesus, em entrevista à TV Globo.

RENÉ SIMÕES
“Estamos criando um monstro”. A crítica mais conhecida já feita a Neymar nasceu em 2010 e até hoje é replicada em redes sociais quando o atacante faz algo digno de reprovação. O autor da frase foi René Simões, então técnico do Atlético-GO. Após uma partida contra o Santos, o treinador alegou ter sido ofendido pelo futuro astro, que estava ainda em sua segunda temporada como profissional e tinha 18 anos.

JOEY BARTON
Um dos maiores bad boys do futebol inglês deste século, o ex-meia ficou conhecido no Brasil por frequentemente usar suas redes sociais para atacar Neymar e passou a ser tratado como uma espécie de inimigo número um do atacante. Barton vivia usando o Twitter para ironizar as atuações do brasileiro quando jogava pelo Barcelona, questionou o valor da transferência para o PSG e também o chamou de “Justin Bieber” do futebol. Agora técnico de um time da terceira divisão da Inglaterra, encontrou um novo passatempo e parou de passar os dias detonando Neymar.

JUANFRAN
Hoje no São Paulo, o lateral direito espanhol protagonizou vários encontros explosivos dentro de campo e gerou muita polêmica contra Neymar, quando defendia o Atlético de Madri e o brasileiro jogava pelo Barcelona. Fora das quatro linhas, Juanfran afirmou à rádio Cadena Ser que não “faria muitas das coisas” que o atacante faz para provocar seus adversários porque foi “criado em um ambiente diferente, com família e amigos diferentes”.

CASAGRANDE
As críticas feitas ao camisa 10 pelo ex-centroavante e hoje comentarista da TV Globo até chegaram a estremecer o bom relacionamento que tradicionalmente o jogador possui com a emissora. O auge dessa crise aconteceu em 2018. No começo do Brasileiro, Casagrande chamou o atacante de “mimado” e reclamou do seu individualismo. Durante a Copa, atacou o jogador por não ter dado entrevista após a eliminação para a Bélgica: “Falar via Instagram é fácil e pouco significa.”

ERIC CANTONA
O polêmico francês, um dos maiores nomes da história do Manchester United, passou boa parte da última Copa com o artilharia mirada para Neymar. Ainda no início do Mundial, Cantona ironizou o cabelo descolorido do atacante e o comparou a “miojo”. Depois, quando o camisa 10 chorou no fim da partida contra a Costa Rica, classificou o ato como “lágrimas de crocodilo”.  Por fim, entrou na onda de sacanear o craque por supostamente valorizar demais as faltas que recebe. “Essa é minha nova mala. Eu a chamo de Neymar. Por causa da cor, mas principalmente por causa disso: você mal encosta e ela gira, e gira por horas. À propósito, Neymar, você é um grande jogador e um grande ator.”

EMMANUEL PETIT
Campeão mundial com a seleção francesa em 1998, o ex-meia de Arsenal e Barcelona declarou que Neymar não tem respeito nenhum pelo Paris Saint-Germain e que pensa exclusivamente no seu sucesso individual. “Esse cara joga só para ele. Coloque-se no lugar desses garotos no vestiário do PSG, que vivem durante meses com os caprichos dele”, afirmou o ex-jogador, em novembro, à rádio RMC.


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Neymar lidera e CR7 é o 2º; veja os mais caros do mundo em vendas agregadas http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2020/01/05/neymar-lidera-e-cr7-e-o-2o-veja-os-mais-caros-do-mundo-em-vendas-agregadas/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2020/01/05/neymar-lidera-e-cr7-e-o-2o-veja-os-mais-caros-do-mundo-em-vendas-agregadas/#respond Sun, 05 Jan 2020 07:00:20 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15526 Envolvido novamente em rumores sobre um possível retorno para o Barcelona, Neymar é um especialista no Mercado da Bola. Afinal, nenhum outro jogador na história do futebol movimentou tanto dinheiro em transferências quanto ele.

As duas mudanças de clube protagonizadas pelo camisa 10 da seleção desde que se tornou profissional tiveram um valor agregado de 310,2 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão), maior marca de todos os tempos.


De acordo com o “Transfermarkt”, site especializado em compras e vendas de jogadores, a saída do atacante do Santos rumo ao Barcelona, em 2013, custou 88,2 milhões de euros (R$ 399 milhões, na cotação).

Quatro anos depois, o Paris Saint-Germain pagou a cláusula de rescisão para tirar Neymar da Catalunha. Os 222 milhões de euros (R$ 1 bilhão) dessa negociação também são um recorde que jamais voltou a ser alcançado.

Sete anos mais velho que o brasileiro, Cristiano Ronaldo é o segundo jogador que mais movimentou grana no Mercado da Bola.

Na soma das três vezes em que mudou de casa (do Sporting para o Manchester United, do clube inglês para o Real Madrid e da capital espanhola para a Juventus), o português rendeu 230 milhões de euros (cerca de 1 bilhão) no pagamento dos seus direitos econômicos.

O belga Romelu Lukaku completa o pódio dos reis das transferências, com 203,6 milhões de euros (R$ 921 milhões) acumulados. Antes de defender a Inter de Milão, o centroavante passou por Anderlecht, Chelsea, West Bromwich (empréstimo), Everton e Manchester United.

Quem merece uma menção honrosa é Kylian Mbappé. Apesar de ter só 21 anos e de ter protagonizado só uma mudança de clube até hoje (do Monaco para o PSG, em 2017), o atacante francês já ocupa a quarta posição nesse ranking, com 180 milhões de euros (R$ 814 milhões).

Além de Neymar, há mais um brasileiro no top 10. Atualmente emprestado pelo Barcelona ao Bayern de Munique, o meia Philippe Coutinho ocupa a oitava colocação, com um total de 170,3 milhões de euros (R$ 770,6 milhões) movimentados ao longo da carreira.

Já o líder do ranking voltou a ser notícia na Europa nos últimos dias devido à sua vontade de deixar o PSG e retornar ao futebol espanhol.

Na última quinta-feira, os dois principais jornais esportivos da Catalunha, “Sport” e “Mundo Deportivo”, dedicaram suas capas à possibilidade de o jogador voltar a negociar com o Barça nesta ou na próxima janela de transferências.

O contrato de Neymar na França vai até 2022 e não tem uma multa rescisória. No entanto, o regulamento da Fifa permite que o brasileiro, a partir do meio deste ano, rompa o vínculo de maneira unilateral e pague ao PSG uma indenização calculada na câmara de disputas da entidade que rege o futebol mundial.

JOGADORES MAIS CAROS DA HISTÓRIA (VALOR AGREGADO)

1 – Neymar (BRA) – 310,2 milhões de euros
2 – Cristiano Ronaldo (POR) – 230 milhões
3 – Romelu Lukaku (BEL) – 203,6 milhões
4 – Kylian Mbappé (FRA) – 180 milhões
5 – Álvaro Morata (ESP) – 179 milhões
Ángel di María (ARG) – 179 milhões
7 – Antoine Griezmann (FRA) – 174 milhões
8 – Philippe Coutinho (BRA) – 170,3 milhões
9 – Zlatan Ibrahimovic (SUE) – 169,1 milhões
10 – Gonzalo Higuaín (ARG) – 159 milhões

Fonte: Transfermarkt


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Para robôs, só Neymar se aproxima do desempenho de Messi na temporada http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/26/para-robos-so-neymar-se-aproxima-do-desempenho-de-messi-na-temporada/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/26/para-robos-so-neymar-se-aproxima-do-desempenho-de-messi-na-temporada/#respond Thu, 26 Dec 2019 07:00:30 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15465 Eleito seis vezes o melhor jogador do mundo, Lionel Messi também é o craque máximo da primeira metade da temporada 2019/20 do futebol europeu. E com muita vantagem para qualquer outro candidato ao posto.

Essa não é a avaliação de um jornalista, de torcedores ou de um colegiado formado por ex-atletas, treinadores e dirigentes, mas sim de uma série de máquinas que transformam em nota o desempenho dos jogadores em cada fundamento (passes, desarmes, finalizações, etc).

Crédito: Divulgação

Para os algoritmos do “WhoScored?“, site especializado na cobertura das estatísticas dos principais campeonatos do planeta, o camisa 10 do Barcelona tem sido imbatível nesta temporada.

A média de suas atuações nos últimos quatro meses é 8,60. De longe, a melhor dentre todos os jogadores que disputam alguma das cinco ligas nacionais de maior prestígio no Velho Continente (Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha e França).

Quem mais se aproxima da marca do craque argentino é Neymar. Apesar de viver um 2019/20 marcado por uma série de problemas físicos e de estar sendo um desfalque frequente para o Paris Saint-Germain, o brasileiro está avaliado com nota 8,41 até o momento.

O francês Kylian Mbappé, também do PSG, completa o pódio da avaliação feita por robôs, com 8,07.

Na atual temporada, Messi já disputou 18 partidas pelo Barcelona, fez 15 gols e distribuiu nove assistências. Sua nota atual (8,60) é melhor que a da temporada passada, quando teve média de 8,48.

De acordo com o “WhoScored?“, o melhor momento da carreira do craque do Barcelona foi 2011/12, quando ele foi avaliado com 8,88. Nos últimos dez anos, seu desempenho mais baixo foi em 2013/14, quando teve “apenas” 8,34.

Argentina e Polônia são os únicos países com dois representantes no time dos melhores de 2019/2020. Além de Messi, o meia Ángel di María, do PSG, também representa os hermanos no “11 ideal” elaborado pelos algoritmos. Já os poloneses estão representandos pelo goleiro Wojciech Szczesny (Juventus) e por Robert Lewandowski (Bayern de Munique).

Brasil, com Neymar, França, com Mbappé, Portugal, Inglaterra, Holanda, Canadá e Bélgica são as outras nações que emplacaram jogadores nesta espécie de seleção do mundo.

Quanto aos clubes, o PSG, líder do Francês, é o mais representado, com três atletas. O Bayern de Munique tem dois nomes. Juventus, Leicester, Roma, Liverpool, Manchester City e Barcelona colocaram um jogador, cada.

OS MELHORES DA TEMPORADA EUROPEIA

G – Wojciech Szczesny (POL/Juventus) – 7,39
LD – Ricardo Pereira (POR/Leicester) – 7,59
Z – Chris Smalling (ING/Roma) – 7,48
Z – Virgil van Dijk (HOL/Liverpool) – 7,39
LE – Alphonso Davies (CAN/Bayern de Munique) – 7,45
MC – Kevin de Bruyne (BEL/Manchester City) – 7,99
MC – Ángel di María (ARG/Paris Saint-Germain) – 7,76
MA – Lionel Messi (ARG/Barcelona) – 8,60
MA – Neymar (BRA/Paris Saint-Germain) – 8,41
A – Kylian Mbappé (FRA/Paris Saint-Germain) – 8,07
A – Robert Lewandowski (POL/Bayern de Munique) – 8,06

*notas atribuídas pelo “WhoScored?“


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Hoje, 1.536 dias depois daquele 6 de outubro de 2015, esse espaço aproveita sua 2.000ª publicação para refazer essa mesma pergunta e tentar traçar um mapa completo do pé de obra verde e amarelo no futebol internacional.

Crédito: Khaled Desouki/AFP

Assim como quatro anos atrás, descobrir o número exato de representantes do único país pentacampeão mundial que estão expatriados é uma tarefa impossível, já que nenhum órgão ou instituição faz esse levantamento.

A Fifa e a CBF só contabilizam o fluxo anual de entrada e saída de jogadores que passaram por seus sistemas de transferência – ou seja, o número ignora atletas que estavam sem contrato e simplesmente assinaram com um novo clube.

De acordo com o “Global Transfer Market Report”, documento feito pela Fifa, os times brasileiros fizeram no ano passado 832 vendas ou empréstimos de jogadores para equipes de outros países.

No entanto, não há distinção sobre as nacionalidades dos atletas. Além disso, nada impede que um mesmo futebolista tenha sido envolvido em duas transações diferentes – uma na janela de janeiro e outra na de julho/agosto, por exemplo.

Outro dado disponível é o estudo anual publicado pelo Observatório do Futebol do CIES (Centro Internacional de Estudos Esportivos), que mostra a nacionalidade dos jogadores que disputam a primeira divisão de 31 ligas nacionais da Europa.

No levantamento mais recente do órgão, apresentado no mês passado, havia 466 jogadores brasileiros espalhados por esses campeonatos, um crescimento de 2,4% em relação à marca de 2015.

Como não há um estudo definitivo sobre o tema, o “Blog do Rafael Reis” passou as últimas semanas analisando diferentes bancos de dados para tentar chegar ao o número mais próximo possível do real e encontrou 2.913 atletas brasileiros de futebol espalhados por 100 países diferentes.

Na comparação com quatro anos atrás, houve um aumento de 34% na quantidade de jogadores do país localizados no exterior.

Portugal, Alemanha e Itália continuam sendo, nessa ordem, as três nações que mais acolhem os compatriotas de Neymar, Philippe Coutinho e Roberto Firmino.

As novidades no top 10 dos países mais importadores de brasileiros são a presença da Tailândia (nona colocada) e a ausência de Turquia e China, que dividiam a décima posição em 2015.

O levantamento considera apenas jogadores que têm a cidadania brasileira como principal. Foram desconsiderados atletas que defendem outras seleções (principal ou de base), assim como filhos/netos de brasileiros que tenham nascido no exterior e não joguem pelo time da CBF em nenhuma categoria.

OS DEZ PAÍSES COM MAIS JOGADORES BRASILEIROS

1º – Portugal – 684
2º – Alemanha – 249
3º – Itália – 152
4º – Japão – 111
5º – Estados Unidos – 107
6º – Suíça – 103
7º – Espanha – 85
8º – Malta – 77
9º – Tailândia – 65
10º – Áustria – 63


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Essa rotina é acompanhada diariamente por 191 milhões de pessoas no Instagram, que fazem de Cristiano Ronaldo a celebridade (e, consequentemente, o jogador de futebol) de maior sucesso do planeta nas redes sociais.

Crédito: Divulgação

Entre os astros de todas as áreas, quem mais se aproxima do seu número de seguidores é o ator norte-americano Dwayne Johnson, o The Rock, que mobiliza um público de 163 milhões de contas. A cantora Selena Gomez completa o pódio, 162 milhões de fãs espiando seus passos.

Já no mundo da bola, a diferença de CR7 para os outros é bem maior. Lionel Messi, o tradicional arquirrival do astro português, é o segundo futebolista de maior sucesso no Instagram, com 137 milhões de seguidores.

Neymar, que ocupava esse lugar no levantamento feito pelo “Blog do Rafael Reis” em dezembro de 2018, caiu uma posição e agora é o terceiro. O camisa 10 do Paris Saint-Germain tem 129 milhões de pessoas o acompanhando.

Doze meses atrás, Ronaldo já liderava o ranking dos boleiros, mas tinha “apenas” 147 milhões de seguidores. Desde então, sua conta ganhou novos 44 milhões de pares de olhos. No mesmo período, a conta de Messi cresceu em 35 milhões de seguidores e a de Neymar, em 23 milhões.

Os integrantes do top 10 atual são quase os mesmos do ano passado. A única novidade é a presença do atacante francês Kylian Mbappé, do PSG, que tomou o lugar de Sergio Ramos e aparece na décima posição, com 36,1 milhões de seguidores.

O ranking conta com jogadores de oito nacionalidades diferentes. Apenas Brasil (Marcelo é o quinto) e França (Paul Pogba ocupa o oitavo lugar) têm dois nomes. Portugal, Argentina, Colômbia, Gales, Suécia e Uruguai contam com representantes únicos.

Crédito: Divulgação

Chama a atenção o sucesso virtual de James Rodríguez. Apesar de estar no banco de reservas do Real Madrid e de viver uma fase negativa que já dura algumas temporadas, o colombiano ainda é o quarto jogador mais seguido do planeta, atrás apenas do trio CR7, Messi e Neymar.

Curiosamente, nenhum jogador do Liverpool, atual campeão europeu, está entre os jogadores de futebol de maior sucesso no mundo virtual. Quem mais brilha no Instagram é o atacante egípcio Mohamed Salah, que tem “apenas” 34,3 milhões de seguidores.

OS 10 JOGADORES DE MAIOR SUCESSO NO INSTAGRAM

1 – Cristiano Ronaldo (POR/Juventus) – 191 milhões de seguidores
2 – Lionel Messi (ARG/Barcelona) – 137 milhões
3 – Neymar (BRA/Paris Saint-Germain) – 129 milhões
4 – James Rodríguez (COL/Real Madrid) – 44,3 milhões
5 – Marcelo (BRA/Real Madrid) – 42,6 milhões
6 – Gareth Bale (GAL/Real Madrid) – 42,5 milhões
7 – Zlatan Ibrahimovic (SUE/sem clube) – 39,6 milhões
8 – Paul Pogba (FRA/Manchester United) – 38,1 milhões
9 – Luis Suárez (URU/Barcelona) – 36,3 milhões
10 – Kylian Mbappé (FRA/Paris Saint-Germain) – 36,1 milhões


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Pelo menos, essa é avaliação feita pelos algoritmos do “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas dos principais campeonatos nacionais do planeta.

Crédito: Jon Nazca/Reuters

De acordo com os robôs, que transformam o desempenho dos atletas em diferentes fundamentos (passes, desarmes, finalizações, etc…) em notas que medem seu desempenho em campo, as atuações do camisa 14 em 2019/20 merecem a nota 7,56.

Essa é a 21ª melhor avaliação dentre todos os jogadores que disputam a primeira divisão das cinco principais ligas nacionais europeias (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França). Quem lidera o ranking é o argentino Lionel Messi, do Barcelona, com 8,57.

Dentre os brasileiros, ninguém sequer se aproxima do desempenho de Casemiro. O segundo colocado é o atacante Roberto Firmino, do Liverpool, com 7,42. O meia Arthur, do Barcelona, completa o pódio, com 7,31.

Principal jogador brasileiro dos últimos anos, Neymar tem até o momento a nota 7,96, ou seja, bem superior à marca atingida pelo volante do Real.

No entanto, devido ao pequeno número de partidas disputadas nesta temporada, o camisa 10 do Paris Saint-Germain ainda não atingiu o mínimo de participações necessárias para entrar na classificação divulgada pelo “WhoScored?”.

Casemiro desembarcou em Madri em 2013 para atuar no Castilla, o time B do Real, mas foi rapidamente promovido para a equipe principal e já disputou mais de 210 partidas com a tradicional camisa merengue.

Nesta temporada, ele é o jogador do elenco comandado pelo técnico Zinédine Zidane que mais desarma adversários (3,8 por jogo) e intercepta passes (2,3 por partida). Ele também se destaca na bola aérea: é o segundo no ranking de jogadas vencidas pelo alto (3,1 a cada 90 minutos).

A seleção brasileira de melhores da temporada, segundo o “WhoScored?”, é majoritariamente composta por jogadores que já costumam fazer parte das convocações de Tite.

Dos 11 titulares dessa espécie de “time ideal” do Brasil na Europa apenas os laterais William (Wolfsburg) e Fábio (Nantes), o zagueiro Pablo (Bordeaux) e o meia-atacante João Pedro (Cagliari) não costumam fazer parte das listas do treinador da seleção oficial do país.

OS MELHORES BRASILEIROS DA TEMPORADA EUROPEIA

G – Ederson (Manchester City-ING) – 6,80
LD – William (Wolfsburg-ALE) – 7,17
Z – Pablo (Bordeaux-FRA) – 7,18
Z – Thiago Silva (Paris Saint-Germain-FRA) – 7,17
LE – Fábio (Nantes-FRA) – 7,07
MC – Casemiro (Real Madrid-ESP) – 7,56
MC – Arthur (Barcelona-ESP) – 7,31
MA – Willian (Chelsea) – 7,25
MA – João Pedro (Cagliari) – 7,16
A – Roberto Firmino (Liverpool-ING) – 7,42
A – Richarlison (Everton-ING) – 7,18

*notas atribuídas pelo “WhoScored?”


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A volta do principal atacante brasileiro dos últimos anos é também a esperança do futebol pentacampeão mundial para começar a reverter o preocupante cenário que vive nesta edição da Champions.

Crédito: Christian Hartmann/Reuters

Nas primeiras 64 partidas da fase de grupos do torneio interclubes mais badalado do planeta, os jogadores de nacionalidade brasileira anotaram somente 12 gols.

Esse é simplesmente o pior desempenho ofensivo da terra de Ronaldo, Romário, Ronaldinho Gaúcho e Adriano na Champions desde 2002/03, quando todo o quarteto citado acima ainda estava em atividade. Na ocasião, foram apenas dez tentos nacionais.

Nos últimos 17 anos, com exceção da atual temporada, os atletas do Brasil sempre marcaram pelo menos 13 vezes nas quatro primeiras rodadas de grupos do torneio europeu.

O auge foi em 2011/12 e 2012/13, quando saíram 29 gols com DNA verde e amarelo até o momento atual da competição. Na temporada passada, foram 21 bolas nas redes, quase o dobro do número atual.

Nesta edição da Champions, apenas um brasileiro conseguiu marcar mais de uma vez, o estreante Rodrygo, do Real Madrid. O garoto de 18 anos estabeleceu um hat-trick (três gols em uma mesma partida) na goleada por 6 a 0 sobre o Galatasaray, na rodada passada.

Os outros nove jogadores que já deixaram sua marca na artilharia da competição continental só fizeram um golzinho cada. A lista inclui os convocáveis da seleção Gabriel Jesus (Manchester City), Willian (Chelsea) e Casemiro (Real Madrid).

No entanto, nomes importantes do setor ofensivo do time de Tite, como Roberto Firmino (Liverpool), Philippe Coutinho (Bayern de Munique) e David Neres (Ajax), até agora passaram em branco na Champions. Os três estiveram em campo nas quatro rodadas já disputadas.

Neymar também não fez gol, mas ainda não jogou. O camisa 10 desfalcou o PSG contra Real Madrid e Galatasaray devido a uma suspensão recebida no final da temporada passada. Já nas duas partidas contra o Brugge, ele estava fora em virtude de uma lesão muscular na coxa esquerda.

O atacante é o artilheiro brasileiro na história da Liga dos Campeões. Desde 2013, ele já marcou 32 vezes na competição. O ex-jogador do Santos e do Barcelona foi também o último representante do país a terminar uma temporada como goleador do torneio –em 2014/15, meteu 10 bolas nas redes e dividiu o prêmio com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

GOLS BRASILEIROS NA CHAMPIONS 2019/20

Rodrygo (Real Madrid) – 3 gols
Alan Patrick (Shakhtar Donetsk), Casemiro (Real Madrid), Dodô (Shakhtar Donetsk), Douglas Costa (Juventus), Guilherme (Olympiakos), Gabriel Jesus (Manchester City), Lucas Moura (Tottenham), Tetê (Shakhtar Donetsk) e Willian (Chelsea) – 1 gol


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Neymar ainda é o rei do drible na Europa; top 10 tem “desconhecidos” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/24/neymar-ainda-e-o-rei-do-drible-na-europa-com-desconhecidos-no-top-10/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/24/neymar-ainda-e-o-rei-do-drible-na-europa-com-desconhecidos-no-top-10/#respond Thu, 24 Oct 2019 07:00:50 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14784 Neymar está longe de viver o melhor começo de temporada de sua carreira. Com problemas físicos, suspensões a atritos com o Paris Saint-Germain, ele só disputou cinco das 14 partidas já realizadas pelo clube francês 2019/2020.

Mas, mesmo nesse momento de baixa, o brasileiro continua imbatível em um quesito. Ninguém no primeiro escalão do futebol europeu dribla mais que ele.

Crédito: Divulgação

É isso que aponta levantamento feito pelo “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas da modalidade que traz números de todos os jogadores inscritos na primeira divisão das cinco ligas nacionais mais importantes do Velho Continente (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França).

De acordo com a plataforma, Neymar tem média de 4,8 dribles executados por partida nesta temporada, 0,2 a mais que o marfinense Wilfried Zaha, do Crystal Palace. Campeão mundial com a seleção francesa, Nabil Fekir, do Betis, ocupa a terceira posição, com 4,3 vitórias em duelos diretos contra marcadores.

A lista está cheia de jogadores pouco conhecidos, como o argelino Youcef Atal, do Nice, que ocupa a quarta posição (3,9 dribles a cada 90 minutos) e o sérvio Filip Kostic, do Eintrachr Frankfurt, oitavo (3,4).

A presença do camisa 10 no topo do ranking dos dribladores está longe de ser uma novidade.

Em sua primeira temporada pelo PSG (2017/2018), ele já havia sido o jogador da elite europeia que mais se utilizava dos dribles. Já no ano seguinte (2018/19), terminou na segunda posição dessa classificação.

Em relação à temporada passada, Neymar está driblando 10% a mais. O crescimento não é circunstancial. Em busca de recuperar a torcida da equipe francesa depois de tentar uma transferência para o Barcelona, o atacante tem adotado um comportamento mais individualista dentro de campo para “decidir sozinho”.

Outras estatísticas comprovam essa mudança de mentalidade: seu números de finalizações aumentou consideravelmente nos últimos dois meses, e o de assistências desabou.

Na atual temporada, o brasileiro só disputou partidas do Campeonato Francês pelo PSG. Na Liga dos Campeões da Europa, ele ficou fora dos três compromissos: contra Brugge, ontem, Real Madrid e Galatasaray.

Atualmente, Neymar se recupera se recupera uma lesão muscular na perna esquerda sofrida no amistoso entre Brasil e Nigéria, há dez dias. A previsão do departamento médico do clube parisiense é que ele retorne aos gramados na primeira quinzena de novembro.

OS 10 MAIORES DRIBLADORES DA TEMPORADA EUROPEIA

1 – Neymar (BRA/Paris Saint-Germain) – 4,8 dribles por jogo
2 – Wilfried Zaha (CMF/Crystal Palace) – 4,6
3 – Nabil Fekir (FRA/Betis) – 4,3
4 – Youcef Atal (ALG/Nice) – 3,9
5 – Denis Suárez (ESP/Celta) – 3,7
6 – Kingsley Coman (FRA/Bayern de Munique) – 3,6
7 – Ángel di María (ARG/Paris Saint-Germain) – 3,5
8 – Filip Kostic (SER/Eintracht Frankfurt) – 3,4
9 – Achraf Hakimi (MAR/Borussia Dortmund) – 3,3
Nicolas Pépé (CMF/Arsenal) – 3,3
Seamus Coleman (IRL/Everton) – 3,3

Fonte: WhoScored?


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É isso mesmo: desde agosto de 2017, quando foi contratado por 222 milhões de euros (mais de R$ 1 bilhão) e se tornou o jogador mais caro da história do futebol mundial, o atacante brasileiro ficou de fora de 42,3% dos compromissos da equipe parisiense apenas por questões médicas.

Crédito: Divulgação

As seguidas contusões do camisa 10 incomodam (e muito) a diretoria do PSG. Afinal, o atacante chegou à capital francesa para fazer do clube um possível vencedor da Liga dos Campeões da Europa e para se firmar como candidato real ao prêmio de melhor jogador do mundo.

Só que Neymar se machuca bem mais do que os dois maiores protagonistas do futebol contemporâneo, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. E com um detalhe: é consideravelmente mais novo e, em tese, menos desgastado fisicamente.

No mesmo período em que o brasileiro foi desfalque para o PSG em 52 partidas, Messi (32 anos, cinco a mais que o antigo companheiro) deixou de defender o Barcelona por estar no departamento médico em apenas dez oportunidades.

Ronaldo, que já bateu os 34 anos e é sete anos mais velho que o astro da equipe francesa, é ainda mais “inquebrável”. Desde o começo da temporada 2017/2018, só ficou de fora de oito partidas de Real Madrid/Juventus devido a contusões.

Na prática, isso significa que, desde que se tornou o reforço mais caro da história do futebol, Neymar perdeu 420% partidas a mais que Messi e 550% a mais que CR7. E, vale sempre frisar, já descontando os jogos em que ele ficou de fora por estar cumprindo diferentes suspensões (oito, a propósito).

As lesões mais graves sofridas pelo brasileiro foram as duas fraturas no quinto metatarso do pé direito, que coincidiram justamente com as mais recentes eliminações do PSG na Champions.

Em 2017/2018, foram 16 partidas de ausência devido à recuperação dessa contusão. Já na temporada passada, ele ficou 18 jogos de molho. E houve ainda várias outras pequenas contusões rotineiras e desgastes musculares que fizeram com que o time francês não o escalasse.

Atualmente, Neymar se recupera uma lesão muscular na perna esquerda sofrida ainda no primeiro tempo do empate por 1 a 1 da seleção brasileira com a Nigéria, em amistoso disputado no último domingo.

De acordo com o departamento médico do PSG, o atacante deve ficar fora de ação por cerca de quatro semanas. Caso essa previsão se concretize, ele será desfalque em quatro jogos do Francês (Nice, Olympique de Marselha, Dijon e Brest) e em duas rodadas da Champions (ambas contra o Brugge).

Neymar também é dúvida para os compromissos da seleção brasileira na Data Fifa de novembro. No dia 14, a equipe de Tite enfrenta a Argentina, na Arábia Saudita. Cinco dias depois, mede forças contra a Coreia do Sul, nos Emirados Árabes.


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Aprenda, Neymar: não existe “carregar time nas costas” no futebol moderno http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/11/aprenda-neymar-nao-existe-carregar-time-nas-costas-no-futebol-moderno/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/11/aprenda-neymar-nao-existe-carregar-time-nas-costas-no-futebol-moderno/#respond Fri, 11 Oct 2019 07:20:06 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14641 Melhor time das duas últimas edições do melhor campeonato nacional do mundo, a Premier League, o Manchester City foi incapaz de emplacar algum dos seus jogadores entre os sete primeiros colocados dos prêmios de craque máximo do planeta.

O Liverpool, atual campeão europeu e time sensação deste início de temporada, até colocou Mohamed Salah (2018) e Virgil van Dijk (2019) no pódio da eleição da Fifa. Mas até hoje ninguém consegue precisar qual dos dois é o protagonista da equipe… ou mesmo se esse posto não pertence a Sadio Mané ou Roberto Firmino.

Crédito: Roslan Rahman/AFP

Os dois casos acima deveriam ser acompanhados com mais atenção por Neymar. Talvez assim, ele parasse dizer baboseiras como a ideia de que sempre carregou a seleção brasileira nas costas.

No futebol contemporâneo, dominado pelo jogo coletivo e normalmente vencido por quem melhor desempenha os papéis táticos determinados pelos treinadores, a dependência explícita de uma única individualidade já não existe…. pelo menos, não em equipes vitoriosas.

Um outro grande exemplo vem de um projeto do qual Neymar, inclusive, já fez parte.

Lionel Messi só conseguiu conquistar quatro títulos da Liga dos Campeões da Europa pelo Barcelona quando tinha ao seu lado outros astros de primeira grandeza, como o próprio brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, Xavi e Andrés Iniesta, além de uma estrutura tática que beirava a perfeição.

Conforme as estrelas foram deixando o Camp Nou e o jogo coletivo culé foi se deteriorando, o sonho de vencer novamente a Champions foi dando lugar às decepções anuais provocadas pelas eliminações no torneio.

Títulos agora, só mesmo no Campeonato Espanhol, onde o nível coletivo que o Barça consegue atingir semanalmente (graças também a Messi, claro) é suficiente para derrotar adversários que, em média, possuem nível técnico inferior.

Se o maior jogador de sua geração e o único homem eleito seis vezes como melhor do mundo é incapaz de ganhar uma Champions ou uma Copa do Mundo carregando seu time/seleção nas costas, imagine os outros…

Esse é aquele momento em que alguém pode falar que Cristiano Ronaldo “ganhou a sozinho” a Eurocopa de 2016 e talvez até o tri da Liga dos Campeões entre 2016 e 2018. Por favor, não forcem a barra.

A seleção portuguesa foi campeã europeia porque construiu um sistema defensivo para lá de sólido e tinha no ataque um grande jogador que não precisava de muitas oportunidades para balançar as redes.

Já o Real Madrid construiu uma hegemonia continental por ter uma camisa pesadíssima, investimento de peso, vários jogadores de mentalidade vencedora e um meio-campo que, durante esse período, beirava a perfeição. Tudo isso a serviço de CR7.

Se a equipe espanhola desandou depois da saída do seu astro foi porque aquela estrutura que deu liga durante tanto tempo foi se desgastando e já não funciona mais. No Real de hoje, Ronaldo também não faria milagre. Pelo menos, não frequentemente.

Neymar pode até acreditar que ganhar algumas partidas seja carregar um time nas costas. Isso ele até fez pela seleção brasileira, assim como vários dos seus companheiros que vestem a camisa amarela e até alguns pernas de pau ao longo da história.

Mas o sucesso de uma equipe é um feito necessariamente coletivo. E, enquanto não aprender isso, o brasileiro continuará sendo um talento gigantesco desperdiçado por palavras e ações que só despertam a antipatia dos torcedores.


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