copa do mundo – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Qual foi a melhor seleção dos anos 2010? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/23/qual-foi-a-melhor-selecao-dos-anos-2010/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/23/qual-foi-a-melhor-selecao-dos-anos-2010/#respond Mon, 23 Dec 2019 07:20:30 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15391 Não é todo dia que uma seleção consegue reunir a base do time mais temido do planeta e repetir nas competições que disputa (continentais e Copas do Mundo) o mesmo sucesso feito por aquela equipe que treina e joga junta durante a temporada toda.

Foi esse o segredo do sucesso da Espanha no começo da década. Algo que lhe rendeu dois títulos de Eurocopa (2008 e 2012), a inédita conquista da Copa do Mundo (2010) e o posto de melhor seleção dos anos 2010.

Crédito: Montagem

A equipe que dominou os campeonatos entre países foi construída à imagem e semelhança do Barcelona, de Pep Guardiola, não por acaso eleito pelo “Blog do Rafael Reis” o melhor time dos últimos dez anos.

Assim como o Barça, tinha como ponto forte o controle extremo da posse de bola, graças a dois gênios do meio-campo, Andrés Iniesta e Xavi Hernández. A ausência do craque argentino Lionel Messi era sentida, claro, mas compensada em parte pela presença de “reforços” do Real Madrid.

Assim, com um futebol marcado no ritmo dos ponteiros de um relógio (o tiki-taka), com a bola passando sem pressa de pé em pé, a Espanha derrubou o estigma de seleção que “amarelava” em Mundiais, conquistou o planeta em 2010 e demonstrou um nível de futebol que nenhum outro time nacional conseguiu replicar no período.

A Alemanha até teve seus picos. A atuação da década no futebol das seleções é dela:  fatídico 7 a 1 sobre o Brasil, nas semifinais da Copa do Mundo de 2014. Mas o alto nível durou pouco e não conseguiu nem sair do Mundial conquistado para a Euro seguinte, em 2016.

Vice-campeã continental naquele ano, a França também ganhou o mundo. Mas, mesmo durante a campanha do título de 2018, sempre passou a impressão de que poderia jogar bem melhor do que aquilo que estava apresentando.

Os anos 2010 também foram especiais para Portugal, Chile e Bélgica, que viveram seus melhores dias. O Uruguai renasceu de um sono profundo. Em compensação, Argentina, Brasil e Itália acumularam frustrações.

Mas nem mesmo a Espanha foi perfeita durante toda a década. Depois de dominar o cenário internacional até 2012, seu desempenho nos outros Mundiais foi desastroso.

Em 2014, a Roja chegou ao Brasil com todos os holofotes, como a seleção a ser batida. No entanto, foi goleada por 5 a 1 pela Holanda logo na estreia, perdeu para o Chile e não conseguiu sequer passar da primeira fase.

Quatro anos depois, a decepção veio acompanhada de uma bela dose de desorganização. Dois dias antes da estreia na competição, a Espanha demitiu o técnico Julen Lopetegui e jogou a bomba nas mãos do ex-zagueiro Fernando Hierro.

Comandado por um interino, o time venceu um (Irã) e empatou dois jogos (Portugal e Marrocos) na fase de grupos. Apesar de ter avançado como primeiro de sua chave, não resistiu ao encontro com os anfitriões e foi eliminado pela Rússia ainda nas oitavas de final.

Às portas de 2020, a Espanha vive um momento de reconstrução. Seu elenco já não é mais tão badalado. Mas, mesmo sem os figurões do passado recente, passou pelas eliminatórias da Euro com oito vitórias e dois empates. Será o renascimento da seleção dos anos 2010?

O FUTEBOL DOS ANOS 2010

Gol mais bonito – Zlatan Ibrahimovic (14/11/2012)
Melhor time – Barcelona (2008-2012)
Melhor seleção – Espanha (2008-2012)
Melhor técnico – 24/12
Melhor goleiro – 26/12
Melhores laterais – 27/12
Melhores zagueiros – 28/12
Melhores meias – 29/12
Melhores atacantes – 30/12
Melhor jogador – 31/12

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1º gay a jogar Copa do Mundo hoje comenta futebol, mas se diz “voz isolada” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/a-historia-do-homossexual-que-jogou-a-copa-1978-e-comenta-futebol-na-franca/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/a-historia-do-homossexual-que-jogou-a-copa-1978-e-comenta-futebol-na-franca/#respond Wed, 04 Dec 2019 07:00:04 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15155 Desde 1930, já foram disputadas 21 edições da Copa do Mundo masculina. Ao longo dos últimos 89 anos, mais de 7 mil jogadores já participaram da principal competição de futebol da Terra. Só que nenhum deles era abertamente homossexual no momento da disputa.

Mas isso não significa que os gays não façam parte da rotina do esporte mais popular do planeta. Eles estão em meio aos torcedores, árbitros, dirigentes, integrantes das comissões técnicas e também dentro de campo.

Crédito: Getty Images

Lá em 1978, um atacante ainda em início de carreira e que só sairia do armário três décadas mais tarde, depois de encerrar a carreira nos gramados e também como treinador, disputou a Copa do Mundo por uma das seleções mais tradicionais da modalidade.

O francês Olivier Rouyer foi (até onde se sabe) o primeiro jogador homossexual, ainda que mantivesse sua vida privada longe dos holofotes na época, a disputar a competição.

No Mundial da Argentina, ele participou de duas partidas, ambas válidas pela fase de grupos: entrou no segundo tempo da derrota por 2 a 1 para a Itália e foi titular na vitória por 3 a 1 sobre a Hungria.

Amigo pessoal de Michel Platini, um dos grandes da história do futebol mundial, ao lado de quem começou a carreira no Nancy, Rouyer tinha só 22 anos na época em que foi convocado. Ele ainda defendeu Chaumont, Strasbourg, Lyon e dois times semiprofissionais na reta final da carreira.

Depois de aposentado, ele dirigiu o Nancy durante três temporadas, em 1991 e 1994, e teve uma rápida passagem como treinador do Sion, da Suíça, em 1999.

Em 2008, já como comentarista de TV, função que exerce até hoje, Rouyer chamou a atenção do mundo do futebol ao quebrar um tabu. Em entrevista ao jornal “L’Équipe”, anunciou ao mundo que se relacionava amorosa e sexualmente com homens.

“Quando saí do armário, nenhuma personalidade do futebol me ligou. Houve um grande silêncio. Até hoje, me sinto uma voz isolada sobre o assunto. Minha vontade é construir algo para realmente proibir esses comportamentos homofóbicos no futebol. Mas, por enquanto, ninguém compra essa briga”, disse, ao “Le Monde”, em setembro.

Crédito: Divulgação

Mais de 40 anos depois da Copa-1978, a homossexualidade é algo que continua escondida nos porões do futebol. Casos como o Rouyer, de jogadores ou ex-jogadores de expressão que tornaram públicas a orientação sexual, ainda são raros.

O alemão Thomas Hitzlsperger, terceiro colocado no Mundial-2006, saiu do armário em 2014, mas só depois da aposentadoria. O norte-americano Robbie Rogers fez o mesmo em 2013, quando revelou ser gay e largou o futebol, mas voltou aos gramados e ainda atuou por mais três anos.

Atualmente, os atletas profissionais de futebol assumidamente homossexuais podem ser contados nos dedos. Nos EUA, há o meia Collin Martin, do Minnesota United. Na Austrália, o atacante Andry Brennan. E a lista não vai muito além disso.


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Qatar planeja seleção de estrangeiros para 2022, mas afasta brasileiros http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/16/qatar-planeja-selecao-de-gringos-para-2022-mas-afasta-brasileiros/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/16/qatar-planeja-selecao-de-gringos-para-2022-mas-afasta-brasileiros/#respond Wed, 16 Oct 2019 07:00:42 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14692 Para seus compromissos da Data Fifa de outubro, quando enfrentou Bangladesh e Omã, o Qatar convocou dois jogadores nascidos no Sudão e mais cinco atletas naturais de outros países do exterior: França, Portugal, Iraque, Argélia e Egito.

Única seleção já classificada para a Copa de 2022, a anfitriã irá encarar sua primeira participação em um Mundial com uma verdadeira legião estrangeira em campo.  Mas que dificilmente terá espaço para algum brasileiro.

Crédito: Karim Jaafar/ AFP

Apesar de já ter naturalizado e aproveitado em sua seleção adulta seis representantes do futebol pentacampeão mundial (entre eles os ex-atacantes Emerson Sheik e Araújo), o time árabe optou por parar de investir em jogadores do Brasil.

Os últimos a defenderem a equipe foram os meio-campistas Rodrigo Tabata (ex-Santos) e Luiz Júnior (revelado no futebol cearense e pouco conhecido por aqui), que fizeram parte das convocações entre 2016 e 2017.

Mesmo ainda atuando em clubes importantes da primeira divisão do Qatar e sendo nomes de destaque no cenário local, os dois brasileiros foram excluídos da seleção depois que Félix Sánchez assumiu o comando do time.

Ex-treinador das categorias de base do Barcelona, o espanhol trabalha no Oriente Médio desde 2006 e passou os primeiros 11 anos de sua estadia por lá dedicando-se à formação de jogadores na Academia Aspire.

Por isso, quando chegou à seleção principal, abdicou de boa parte dos jogadores que por lá já estavam estabelecidos para promover os meninos migrados de diferentes países que vinham sendo lapidados por ele desde a infância ou o começo da adolescência.

Por isso, o atual elenco do Qatar é cheio de africanos. Eles são frutos de um programa desenvolvido pelo governo do país para conseguir reforçar o time do país-sede da próxima Copa com jogadores nascidos em outros cantos do mundo.

Como as regras do futebol não permitem a naturalização de jogadores que já defenderam outras seleções, o Qatar resolveu buscar seus futuros valores direto na fonte. Fundada em 2004, a Aspire faz peneiras ao redor do mundo e leva para treinar no Oriente Médio garotos que são candidatos a futuros jogadores, principalmente de países mais carentes.

Esse trabalho de garimpagem já está dando resultado. Em fevereiro, a seleção conquistou pela primeira vez o título asiático. Em junho, disputou a Copa América e, mesmo eliminada na fase de grupos, fez jogos duros contra Paraguai, Colômbia e Argentina.

Apesar de já estar classificado para a Copa de 2022, o Qatar está disputando normalmente as eliminatórias, já que elas também servem como classificatório para a próxima edição da Copa da Ásia, que será disputada em 2023.

A seleção árabe lidera o Grupo E do torneio, com dez pontos conquistados em quatro rodadas. Omã, Afeganistão, Índia e Bangladesh são seus adversários da chave.


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Bélgica é a melhor seleção do planeta no pós-Copa; Brasil fica em 4º http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/09/belgica-e-a-melhor-selecao-do-planeta-pos-copa-brasil-fica-em-4o/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/09/belgica-e-a-melhor-selecao-do-planeta-pos-copa-brasil-fica-em-4o/#respond Wed, 09 Oct 2019 07:00:13 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14593 O sucesso da “ótima geração belga” não terminou com a conquista do terceiro lugar na última Copa do Mundo. Muito pelo contrário: nenhuma outra seleção obteve melhores resultados desde o Mundial da 2018 que o time de Eden Hazard, Thibaut Courtois e Romelu Lukaku.

A Bélgica, responsável pela eliminação da seleção brasileira na competição disputada no ano passado, é a equipe nacional de melhor aproveitamento do planeta inteiro nos últimos 15 meses.

Crédito: Associated Press

O time dirigido pelo espanhol Roberto Martínez, que foi mantido no cargo depois do Mundial, soma dez vitórias, um empate e uma derrota (para a Suíça) no período. Isso significa um aproveitamento de 86,1% dos pontos disputados.

É verdade, porém, que a Bélgica não mediu forças contra seleções do primeiro escalão após a Copa. Seu compromisso mais próximo desse status foi o empate por 1 a 1 com a Holanda, em amistoso disputado em outubro passado.

Nas Eliminatórias da Eurocopa, os Diabos Vermelhos estão passeando. Venceram os seis jogos que disputaram até o momento, marcaram 19 gols e sofreram só um. Mas tiveram como adversários Rússia, Chipre, Escócia, San Marino e Cazaquistão.

Graças a essa regularidade de resultados positivos, a Bélgica tem se mantido na primeira colocação do ranking da Fifa desde o fim do ano passado.

Derrotado por 2 a 1 pelos belgas nas quartas de final da Copa de 2018, o Brasil é a quarta seleção de melhor aproveitamento desde o encerramento do torneio.

A equipe de Tite obteve um aproveitamento de 79,6% no período, que engloba jogos amistosos e a campanha vitoriosa na Copa América deste ano. Foram 13 vitórias, quatro empates e uma única derrota, justamente em seu compromisso mais recente – 1 a 0 para o Peru, em setembro.

Além da Bélgica, apenas outros dois países superam o Brasil no pós-Copa: a Espanha (83,3% de aproveitamento) e o Senegal (80,9%), justamente o próximo adversário da seleção de Tite.

Atual vice-campeã africana, a equipe que tem o atacante Sadio Mané, do Liverpool, como principal nome ganhou 11 dos 14 jogos que disputou depois do Mundial e enfrenta Neymar e companhia amanhã, em Singapura.

No domingo, o compromisso brasileiro é contra a Nigéria, que tem aproveitamento de 68,7% nos últimos 15 meses e não aparece entre as seleções mais expressivas do período. A partida também será realizada na cidade estado asiática.

APROVEITAMENTO DEPOIS DA COPA-2018

1º – Bélgica – 86,1% dos pontos disputados
2º – Espanha – 83,3%
3º – Senegal – 80,9%
4º – Brasil – 79,6%
5º – França – 77,8%
6º – Itália – 75%
7º – Colômbia – 73,8%
Egito – 73,8%
9º- Inglaterra – 72,2%
Portugal – 72,2%


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Eliminatórias da Copa-22 já começaram…. e até terminaram para seis países http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/06/eliminatorias-ja-comecaram-e-ha-ate-selecoes-eliminadas-do-qatar-2022/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/06/eliminatorias-ja-comecaram-e-ha-ate-selecoes-eliminadas-do-qatar-2022/#respond Fri, 06 Sep 2019 07:00:12 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14177 As eliminatórias da próxima edição da Copa do Mundo ainda nem começaram na maior parte do planeta. Mesmo assim, já há seleções que estão eliminadas de torneios que definem os participantes do Mundial do Qatar-2022.

Seis países foram eliminados do processo qualificatório para a Copa ainda em junho, quando foi disputada a primeira rodada do torneio asiático.

Crédito: Divulgação

Nenhum deles tem uma histórica rica no futebol. Pelo contrário: todos estão lá na rabeira do ranking da Fifa. Trata-se de Macau (182º colocado), Butão (186º), Laos (188º), Brunei (192º), Timor-Leste (201º) e Paquistão (204º).

Eles caíram depois de fazerem apenas dois jogos das eliminatórias, em mata-mata que contou com a participação dos 12 piores países filiados à AFC (Confederação Asiática de Futebol).

Os seis vencedores desses confrontos diretos se uniram às outras 34 seleções asiáticas para disputarem, a partir desta semana, da primeira das duas fases de grupos do qualificatório que irá definir os representantes do continente na Copa – o Qatar já está classificado por ser país-sede.

Além da Ásia, apenas a África já deu o pontapé inicial do seu processo seletivo para o Mundial de 2022.

O continente começou suas eliminatórias na última quarta-feira, também com a realização de mata-matas entre suas seleções menos conceituadas.

Mas, ao contrário do que aconteceu na Ásia, essa etapa preliminar do qualificatório africano já reúne algumas seleções que disputaram a Copa, como Angola e Togo.

Senegal, Tunísia, Egito, Nigéria, Marrocos e outros 21 países só entram nas eliminatórias em março do próximo ano, quando disputam uma fase de grupos com os vencedores desses mata-matas.

Ásia e África começaram seus qualificatórios mais cedo porque esses torneios também valem como eliminatórias para suas copas continentais.

No restante do planeta, a corrida pelas vagas no Mundial do Qatar deve começar apenas no próximo ano – a Oceania, que ainda não divulgou suas datas, deve ser uma exceção.

Se nenhuma mudança de regulamento for feita nos próximos anos, a Copa de 2022 será a última com a participação de apenas 32 seleções. A princípio, o Mundial de 2026, que será organizado por Estados Unidos, Canadá e México, contará com a presença de 48 países.

AS ELIMINATÓRIAS DA COPA-2022 EM CADA CONTINENTE

América do Sul – Começam no dia 23 de março do próximo ano. Distribuem quatro vagas diretas para o Mundial e uma para a repescagem.

América Central, do Norte e Caribe – Começam em setembro do próximo ano. Distribuem três vagas diretas para o Mundial e uma para a repescagem.

Europa – Devem começar em setembro do próximo ano. O continente ainda não definiu o formato do seu torneio classificatório, que distribui 13 vagas diretas para o Mundial.

África – Começaram no dia 4 de setembro. Distribuem cinco vagas diretas para o Mundial.

Ásia – Primeiro continente a iniciar o qualificatório, está com a bola rolando desde junho. Além do Qatar, classificado como país-sede, tem direito a quatro vagas diretas para o Mundial e uma para a repescagem.

Oceania – Devem começar ainda neste ano. Distribuem uma vaga para a repescagem


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Vinte e cinco anos depois, por onde andam as “figuras” da Copa-1994? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/17/vinte-e-cinco-anos-depois-por-onde-andam-as-figuras-da-copa-1994/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/17/vinte-e-cinco-anos-depois-por-onde-andam-as-figuras-da-copa-1994/#respond Wed, 17 Jul 2019 07:00:33 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13465 O tetracampeonato completa 25 anos nesta quarta-feira. Foi no dia 17 de julho de 1994 que a seleção brasileira comandada por Carlos Alberto Parreira derrotou a Itália, nos pênaltis, e levantou o caneco.

Mas a Copa dos Estados Unidos não ficou marcada apenas pelo fim do jejum brasileiro de 24 anos. O número de grandes jogadores e também figuraças que passaram pelos gramados norte-americanos impressiona.

Crédito: Montagem

O “Blog do Rafael Reis” aproveita a data comemorativa e a memória afetiva dos torcedores para mostrar os paradeiros atuais de sete dos principais personagens do Mundial-1994.

ROMÁRIO
Ex-atacante
53 anos
Brasileiro

Crédito: Reprodução

Protagonista do tetra, o Baixinho foi eleito o melhor jogador da Copa e, consequentemente, ganhou também a eleição de craque do planeta daquele ano. Romário jogou profissionalmente até os 42 anos, mas não voltou a disputar o Mundial depois dos Estados Unidos-1994. Feroz crítico da CBF, o ex-atacante entrou para o mundo político. Filiado ao Podemos, cumpre atualmente seu primeiro mandato como senador. No ano passado, disputou o governo estadual do Rio de Janeiro, mas ficou apenas na quarta posição.

ROBERTO BAGGIO
Ex-atacante
52 anos
Italiano

Crédito: Reprodução

Uma espécie de coprotagonista da conquista brasileira, o homem que isolou a última cobrança italiana na decisão por pênaltis e permitiu o grito de “tetra” foi um dos grandes craques do planeta na primeira metade da década de 1990. Assim como Romário, também teve uma carreira longa e só se aposentou em 2004, quando já tinha 37 anos. Depois de pendurar as chuteiras, trabalhou entre 2010 e 2013 na seleção italiana, virou uma espécie de embaixador informal do budismo e hoje se dedica principalmente a diferentes campanhas de caridade.

HRISTO STOICHKOV
Ex-atacante
53 anos
Búlgaro

Crédito: Reprodução

Então companheiro de ataque de Romário no Barcelona, levou a Bulgária até as semifinais do Mundial e terminou a competição com seis gols, dividindo a artilharia com o russo Oleg Salenko. Maior nome da história do futebol do seu país, Stoichkov encerrou a carreira em 2003, virou treinador e chegou a dirigir a seleção búlgara e o Celta. Em 2013, teve uma passagem de um mês pela presidência do CSKA Sofia, clube onde se tornou conhecido internacionalmente. Hoje, é comentarista de TV na Espanha.

GHEORGHE HAGI
Ex-meia
54 anos
Romeno

Crédito: Susan Walsh/Associated Press

O apelido “Maradona dos Cárpatos” já deixa claro o tamanho da qualidade técnica que o camisa possuía. Graças a Hagi, a Romênia eliminou a favorita Colômbia na primeira fase e passou pela Argentina nas oitavas de final antes de cair para a Suécia, nos pênaltis, nas quartas. Desde 2001, o ex-meia construiu uma carreira bem consolidada de treinador e já comandou Galatasaray, Bursaspor e seleção romena. Atualmente, está em sua quinta temporada no comando no Viitorul, clube pelo qual foi campeão romeno em 2017 e onde comandava seu filho, Ianis, um dos destaques do último Europeu sub-21 e que acabou de assinar com o Genk (BEL).

OLEG SALENKO
Ex-atacante
49 anos
Russo

Crédito: Thomas Kienzle/Associated Press

Autor de cinco gols em um só jogo (6 a 1 sobre Camarões, na última rodada da primeira fase), marca jamais repetida em uma Copa do Mundo masculina e adulta, o russo marcou seis vezes no Mundial e dividiu a artilharia com Stoichkov. O sucesso nos EUA lhe rendeu uma transferência para o Valencia, onde não conseguiu se firmar. Sem jamais repetir o bom futebol da Copa, Salenko deixou o futebol profissional em 2001. Apesar de ter licença da Uefa para trabalhar como técnico, ele até hoje só treinou a seleção ucraniana de futebol de areia.

ALEXI LALAS
Ex-zagueiro
49 anos
Norte-americano

Crédito: Leo Bernstein/Associated Press

Os cabelos longos e a farta barba ruiva faziam do beque umas das principais atrações dos jogos dos EUA no Mundial. A boa Copa feita por Lalas lhe rendeu uma transferência para o Padova e fez dele o primeiro norte-americano a disputar o Campeonato Italiano. Aposentado desde 2004, o ex-zagueiro foi dirigente de três clubes da MLS (San Jose Earthquakes, New York Red Bulls e Los Angeles Galaxy) antes de se tornar um dos principais comentaristas de futebol dos EUA. Atualmente, se divide entre os microfones da Fox Sports e da carreira de cantor de rock. Seu último álbum, “Look at You”, foi lançado neste ano.

CARLOS VALDERRAMA
Ex-meia
57 anos
Colombiano

Crédito: Reprodução

Dono de uma das cabeleiras mais peculiares e invejadas da década de 1990, chegou ao Mundial dos EUA credenciado por uma ótima campanha nas eliminatórias, mas decepcionou e caiu ainda na primeira fase. Mesmo assim, Valderrama ainda é muito lembrado pelos torcedores da Colômbia e de todo o planeta como uma das figuras daquela Copa. Longe do futebol, o antigo meia virou uma figurinha carimbada do mercado publicitário latino-americano. Sua mais recente empreitada foi virar embaixador de uma criptomoeda.


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Conheça o brasileiro que tem a missão de fazer a China ganhar a Copa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/16/conheca-o-brasileiro-que-tem-a-missao-de-fazer-a-china-ganhar-uma-copa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/07/16/conheca-o-brasileiro-que-tem-a-missao-de-fazer-a-china-ganhar-uma-copa/#respond Tue, 16 Jul 2019 07:00:23 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13434 O brasileiro Fernando Sales sai diariamente de casa para trabalhar com dois objetivos em mente. O primeiro é fazer com que a China volte a disputar uma Copa do Mundo até 2030. O segundo, ainda mais ousado, é transformar o país em campeão mundial de futebol nas próximas décadas.

O treinador, que construiu sua carreira na Ásia e já trabalhou na Indonésia, em Laos, na Tailândia e em Mianmar, integra um projeto selado entre o governo chinês e a Nike para fazer com que a nação mais populosa do planeta se torne uma potência global até 2050.

Crédito: Acervo Pessoal

A ideia, encabeçada pelo presidente Xi Jinping, um entusiasta da modalidade, é megalomaníaca, sim. A meta inicial é colocar 50 milhões de chineses para jogar bola até o ano que vem e distribuir pelo menos 50 mil escolinhas e 70 mil campos de futebol pelo país para criar uma nova geração de jogadores capazes de alavancar a seleção local rumo a voos mais altos.

Sales é uma das milhares de engrenagens envolvidas no projeto. Desde janeiro, ele dá aula de futebol na Universidade Normal de Anhui, em Wuhu, para jovens a partir de 16 nos que pretendem se tornar jogadores profissionais.

Nas últimas semanas, seu contrato ganhou um upgrade. Além de treinar os garotos, ele também passou a ministrar oficinas de formação para interessados em se tornarem técnicos de categorias de base.

“Acho que eles voltam para a Copa já em 2022 ou, no máximo, na seguinte. Mas o objetivo da China é ganhar a Copa. E, vou te falar uma coisa: se você pensar bem, o tamanho do passo necessário para sair do nada e disputar um Mundial é maior do que o necessário para ganhar a competição quando você já está nela,” afirma.

“Já dá para falar que os chineses estão chegando no nível dos japoneses e sul-coreanos, que são os melhores da Ásia. Logo, eles já vão ultrapassá-los porque não têm medo nenhum de investir. Além disso, fisicamente, eles são os melhores da Ásia”, completa.

Crédito: Acervo pessoal

Apesar do otimismo com o futuro do futebol chinês, Sales admite que ainda há um caminho longo pela frente para fazer da seleção que atualmente ocupa a 73ª colocação no ranking da Fifa uma candidata a ser campeã mundial. E a principal transformação tem de ser cultural.

“Na cabeça dos chineses, eles são bons. Mas, não é bem assim. Eles ainda estão bem crus: batem de forma desordenada na bola e não receberam a semente do passe. O problema é que são apresentados tarde e de forma errada ao futebol. Da noite para o dia, acham que podem virar um Messi ou Cristiano Ronaldo.”

A China só disputou uma edição da Copa do Mundo até hoje. Em 2002, caiu no mesmo grupo do Brasil e foi eliminada com três derrotas (também perdeu para Costa Rica e Turquia), sem marcar um mísero gol.

Nas eliminatórias para a Rússia-2018, os orientais ficaram no quase. Eles terminaram a fase final do Grupo A do qualificatório asiático na quinta colocação, com 12 pontos e ficaram a apenas um ponto de disputar a repescagem.

Atualmente, a equipe é comandada pelo italiano Marcello Lippi, campeão com a Azzurra em 2006, que está abrindo o time para jogadores nascidos no exterior e também naturalizados –os brasileiros Elkeson e Ricardo Goulart vêm sendo apontados como possíveis futuros convocados.


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Na Copa do Mundo das mulheres, homens ainda são maioria como técnicos http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/06/07/na-copa-do-mundo-das-mulheres-homens-ainda-sao-maioria-como-tecnicos/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/06/07/na-copa-do-mundo-das-mulheres-homens-ainda-sao-maioria-como-tecnicos/#respond Fri, 07 Jun 2019 07:20:22 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12957 A Copa do Mundo que começa nesta sexta-feira é das mulheres. Mas, quem olhar para os bancos de reserva da principal competição feminina de futebol do planeta pode até achar que está em mais um torneio masculino.

Isso porque os treinadores homens ainda são maioria nas seleções participantes do Mundial. Das 24 equipes que estão na França-2019, apenas nove são comandadas por mulheres.

Crédito: Divulgação

O número é um pouquinho maior do que o da edição anterior do torneio. Quatro anos atrás, oito países levaram técnicas mulheres para a Copa. E um deles, os Estados Unidos, ficou com o título.

Em geral, as seleções treinadas por mulheres são aquelas de nações onde a modalidade tem vencido a barreira do preconceito, conta com campeonatos nacionais prósperos e já está mais estabelecida na cultura popular.

Além dos EUA, que mantiveram a campeã Jill Ellis, França (Corinne Diacre), Alemanha (Martina Voss-Tecklenburg), Holanda (Sarina Wiegamnn) e Japão (Asako Takakura) estão entre os times favoritos que estão em mãos femininas.

Mas o que impera no resto do mundo são mesmo os técnicos homens, muitos deles com carreiras totalmente construídas no futebol masculino e que só se envolveram com a modalidade das mulheres nos últimos anos.

Esse é o caso do treinador do Brasil, Oswaldo Alvarez. Vadão, como é conhecido, trabalhou exclusivamente com homens entre 1992 e 2014. Nesse período, dirigiu times como São Paulo, Corinthians e Atlético-PR.

Cinco anos atrás, recebeu o convite para dirigir a seleção feminina. Depois de terminar os Jogos Olímpicos do Rio-2016 na quarta posição, perdeu o emprego e foi substituído por uma mulher, Emily Lima, que só durou dez meses no cargo.

A queda da treinadora (seguida de um boicote de jogadoras incomodadas com a decisão) abriu a possibilidade para o retorno de Vadão, que chega ao Mundial com nove derrotas nas nove últimas partidas da seleção.

Outro nome conhecido do futebol masculino que está na Copa das mulheres é Phil Neville. Ex-lateral e volante do Manchester United, ele não tinha nenhuma experiência na modalidade feminina quando foi contratado para comandar a Inglaterra, no ano passado.

Mas, ao contrário de Vadão, seus resultados têm sido expressivos. Sob seu comando, as inglesas ganharam a SheBelieves Cup, três meses atrás, e chegam ao Mundial como candidatas reais ao título.

Essa é a oitava edição do Mundial feminino. Os Estados Unidos são os atuais campeões e também os maiores vencedores, com três títulos (1991, 1999 e 2015). Alemanha (2003 e 2007), Noruega (1995) e Japão (2011) também já ficaram com o título.

A melhor campanha brasileira foi o vice-campeonato de 2007. A equipe de Marta, Formiga e cia. estreia na competição neste domingo, contra a Jamaica. Austrália e Itália são as outras seleções que integram o Grupo C.


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Um ano depois, renovação brasileira é menor que média das seleções da Copa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/06/05/um-ano-depois-renovacao-brasileira-e-menor-que-media-das-selecoes-da-copa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/06/05/um-ano-depois-renovacao-brasileira-e-menor-que-media-das-selecoes-da-copa/#respond Wed, 05 Jun 2019 07:00:01 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12917 Dos 23 jogadores que participaram da campanha brasileira na Copa do Mundo, 14 estarão novamente vestindo a camisa amarelinha na Copa América, que será disputada a partir da próxima semana.

O número faz da seleção comandada por Tite uma das menos se renovaram desde a disputa da Rússia-2018, há exatamente um ano.

Crédito: Kai Pfaffenbach/Reuters

Apenas dez dos 32 times que participaram da última edição do Mundial têm em suas convocações para os jogos válidos pela Data Fifa de junho um número de remanescentes superior ao brasileiro.

O recordista é Marrocos, que colocou em sua lista provisória para a disputa da Copa Africana de Nações nada menos que 19 jogadores que já estavam no seu elenco no ano passado. Bélgica e Irã, com 18 sobreviventes da Copa, aparecem logo na sequência.

Apesar de ter caído nas quartas de final da Copa, o Brasil possui nível de renovação similar ao França, que se sagrou bicampeã mundial na Rússia, e superior ao da Croácia, que obteve a melhor participação da sua história ao chegar até a decisão.

Assim como os brasileiros, os franceses ainda contam com 14 jogadores do Mundial em sua convocação mais recente. Já os croatas mantiveram 12 atletas do torneio de 2018 na lista atual.

No caso do Brasil, o setor que menos teve mudanças é a defesa. Os três goleiros da Copa América (Alisson, Cássio e Ederson) são os mesmos chamados no ano passado. Cinco dos oito zagueiros e laterais, também (Thiago Silva, Miranda, Marquinhos, Filipe Luís e Fágner).

A renovação brasileira está praticamente toda concentrada do meio para frente. Casemiro, Philippe Coutinho e Fernandinho são os meio-campistas que continuam na equipe. E Gabriel Jesus, Neymar e Roberto Firmino, os homens de frente sobreviventes.

Na média, cada seleção participante da Copa-2018 conta hoje com 11,6 jogadores que estiveram no Mundial. Ou seja, o Brasil tem 2,4 veteranos a mais do que essa marca.

As equipes que promoveram as renovações mais intensas são Austrália e Japão. Os “Socceroos” chamaram para os amistosos deste mês apenas dois jogadores que foram à Rússia-2018. Já os nipônicos vão disputar a Copa América como convidados com quatro atletas convocados em 2018.

O Brasil faz nesta quarta-feira seu penúltimo amistoso antes da Copa América. O adversário é o Qatar, e o jogo acontece em Brasília. No domingo, a equipe encerra a fase de preparação contra Honduras, em Porto Alegre.

REMANESCENTES DA COPA-2018*

Marrocos – 19
Bélgica e Irã – 18
Peru e Uruguai – 17
Nigéria e Suíça – 16
Costa Rica, Inglaterra, Polônia e Suécia – 15
Brasil, França, Islândia e Tunísia – 14
Colômbia e Portugal – 13
Alemanha, Croácia, Dinamarca, Panamá e Egito – 12
Sérvia – 11
Rússia e Tunísia – 10
Espanha e México – 9
Argentina e Correia do Sul – 8
Japão – 4
Austrália – 2

*na convocação para a Data Fifa de junho de 2019; a Arábia Saudita não tem compromissos neste mês


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Um ano após Copa, Campeonato Russo tem maior público da história http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/um-ano-apos-copa-campeonato-russo-tem-maior-publico-da-historia/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/um-ano-apos-copa-campeonato-russo-tem-maior-publico-da-historia/#respond Sat, 11 May 2019 07:00:14 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=12551 A realização da Copa do Mundo-2018 fez a Rússia se apaixonar pelo futebol. Dez meses depois do encerramento da competição, os estádios do maior país do planeta continuam cheios e estão batendo recordes de público.

A temporada 2018/19 do Campeonato Russo já entrou para história como a de maior média de público da história da competição, que é disputada desde 1992, um ano depois da dissolução da União Soviética.

Crédito: Divulgação

Mais de 3,6 milhões de torcedores foram aos estádios para acompanhar in loco as primeiras 27 rodadas do campeonato. Em média, isso significa 16.606 pessoas em cada um dos 216 jogos disputados até o momento.

Pode parecer pouco quando comparado às marcas das ligas nacionais do primeiro escalão europeu, como Alemão (43.308), Inglês (38.192) e Espanhol (26.934), mas esses números nunca haviam sido atingidos antes pelo futebol russo.

O recorde anterior era o da temporada passada, que registrou média de 13.956 espectadores por jogo. Ou seja, em um ano, a presença nos estádios do país cresceu 19%. Desde 2014, o salto é de 37,7%.

O fenômeno não é exclusividade russo. Os países que sediaram as três edições anteriores da Copa, Brasil (2014), África do Sul (2010) e Alemanha (2006), também tiveram expressivos ganhos de público em seus campeonatos nacionais depois de receberem o Mundial.

A Rússia gastou o equivalente a R$ 14 bilhões na construção de nove estádios e nas reformas de outras três arenas.

Dos 12 espaços que serviram como palco de jogos da Copa-2018, apenas seis estão sendo usados com frequência nas partidas da primeira divisão. Outros cinco costumam receber partidas da segundona.

O estádio Luzhniki, que recebeu a abertura e a final do Mundial, é justamente aquele que menos tem sido aproveitado. Com capacidade para receber até 81 mil pessoas, ele não costuma abrigar jogos do Campeonato Russo, apenas compromissos da seleção russa e algumas partidas da Liga dos Campeões.

Para ter uma agenda de eventos mais recheada e não virar um “elefante branco”, completa seu calendário com shows e festivais de música. Nos próximos meses, estão previstas apresentações de Bon Jovi, Muse e Metallica na arena que viu a França ser bicampeã mundial.

A três rodadas do fim desta edição do Russo, o Zenit São Petersburgo já assegurou o sexto título nacional de sua história. Por enquanto, Lokomotiv Moscou e Krasnodar estão ficando com as outras duas vagas do país para a próxima edição da Champions League.

OS CAMPEÕES DE BILHETERIA NA RÚSSIA (2018/19)

1 – Zenit São Petersburgo – 46.492 torcedores/jogo
2 – Spartak Moscou – 31.327
3 – Rostov – 30.709
4 – Krasnodar – 24.507
5 – CSKA Moscou – 19.343


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