campeonato francês – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ex-Corinthians supera assassinato do irmão com gols e estreia na seleção http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/ex-corinthians-supera-assassinato-do-irmao-com-gols-e-estreia-na-selecao/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/ex-corinthians-supera-assassinato-do-irmao-com-gols-e-estreia-na-selecao/#respond Fri, 15 Nov 2019 07:00:05 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14981 Quando entrar em campo para enfrentar o Peru, hoje, em Miami, e realizar sua estreia oficial pela seleção principal da Colômbia, Stiven Mendoza certamente terá em mente a imagem do seu irmão caçula, Yeison, 25.

Afinal, faz apenas dois meses que o também jogador profissional de futebol foi assassinado com 11 tiros à queima-roupa por motociclistas, logo depois de deixar a casa da mãe, em Cali.

Crédito: Reprodução

Só que o ex-atacante de Corinthians e Bahia reagiu rápido à brutalidade da morte do irmão e conseguiu transformar a maior tragédia familiar da sua vida no combustível para atingir a melhor fase da carreira.

O jogador de 27 anos, que já rodou por vários times colombianos, tentou a sorte na Índia, jogou nos Estados Unidos e nunca se firmou em lugar nenhum, virou o principal nome do Amiens, equipe que disputa a primeira divisão do Campeonato Francês, uma das cinco ligas nacionais mais poderosas da Europa.

Só nas últimas sete rodadas da Ligue 1, Mendoza balançou as redes quatro vezes, o dobro de gols anotados na temporada anterior, a primeira completa no futebol do país vencedor da Copa-2018.

Cada um desses gols têm sido comemorado com uma homenagem a Yeison. No primeiro, contra o Bordeaux, no dia 25 de setembro, o colombiano fez questão de exibir uma camisa com o rosto do irmão.

Desde então, ele vem ajoelhando no gramado, agradecendo a Deus e mandando recados ao mano a cada vez que movimenta o placar.

Yeison estava em busca de um novo clube para defender depois de disputar a segunda divisão colombiana pelo Valledupar no primeiro semestre. Ele foi assassinado na noite de 6 de setembro, em condições que ainda não foram completamente esclarecidas.

À época, seu irmão já estava afastado dos jogos do Amiens porque se recuperava psicologicamente de um assalto a mão armada sofrido no começo de agosto, em Medellín, também na Colômbia.

Mendoza só retornou aos gramados na segunda metade de setembro. E, ainda assim, porque o técnico Luka Elsner não tinha quem escalar. Afinal, ele não fazia parte dos planos do clube e estava em uma lista de negociáveis para a próxima janela de transferências.

Mas o atacante se deu tão bem nesta “última chance” que acabou recebendo sua primeira convocação para a seleção colombiana adulta. Além do amistoso contra o Peru, ele também irá atuar ante o Equador, no dia 19.

No Brasil, Mendoza defendeu o Corinthians entre 2015 e 2017, mas passou a maior parte do tempo no banco de reservas ou emprestado para outras equipes. Uma delas foi o Bahia, onde o atacante jogou na segunda metade do seu último ano no país e marcou oito gols no Brasileiro.


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“Triste”, Cavani tem chance depois de 70 dias em meio a calvário no PSG http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/triste-cavani-tem-chance-depois-de-70-dias-em-meio-a-calvario-no-psg/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/triste-cavani-tem-chance-depois-de-70-dias-em-meio-a-calvario-no-psg/#respond Sat, 09 Nov 2019 07:20:58 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14923 Em meio a um calvário no Paris Saint-Germain e a rumores de que precisará procurar uma nova casa na próxima temporada, o atacante Edinson Cavani terá neste sábado sua primeira oportunidade de começar jogando uma partida pela equipe da capital em mais de 70 dias.

O centroavante uruguaio foi confirmado como titular pelo técnico Thomas Tuchel para a partida contra o Brest, válida pela 13ª rodada do Campeonato Francês.

Crédito: Thomas Sanson/AFP

Mas a escalação não significa que o camisa 9 recuperou a confiança do treinador alemão e agora terá uma longa sequência de jogos pela frente. Não, o jogador de 32 anos só irá a campo porque Mauro Icardi, novo dono da posição, está com dores musculares e será poupado.

Maior artilheiro da história do PSG, com 195 gols, Cavani não inicia uma partida pelo clube desde a goleada por 4 a 0 sobre o Toulouse, em 25 de agosto. Na ocasião, ele sentiu uma lesão e precisou ser substituído depois de apenas 14 minutos do primeiro tempo.

A contusão muscular fez o centroavante perder oito jogos e abriu brecha para a ascensão de Icardi. O argentino, que está emprestado pela Inter de Milão, adaptou-se rapidamente ao time francês, já balançou as redes oito vezes e lhe roubou a posição.

Cavani voltou às atividades há cerca de 20 dias. Desde então, passou dois jogos inteiros no banco (Brugge e Nice) e atuou por cerca de 20 minutos em três partidas diferentes (Olympique de Marselha, Dijon e Brugge).

Na última quarta-feira, no segundo jogo contra o Brugge, ele chegou a se rebelar durante o aquecimento. Irritado, abandonou os exercícios com o preparador físico e sentou no banco para só assistir à partida.

“Cavani está desapontado porque ele está acostumado a começar todos os jogos. Então, ficar no banco por algumas semanas é uma grande diferença para ele. Mas ele tem uma cabeça boa”, disse Tuchel, ao confirmar a escalação do uruguaio no jogo de hoje.

Com contrato até o fim da temporada, o camisa 9 já começa a se preparar para deixar Paris em junho. Ele está ciente de que sua renovação está longe de ser uma das prioridades do clube e vai começar a sondar o mercado em dezembro.

Além do bom momento vivido por Icardi e dos problemas físicos que começam a afligi-lo, outras questões jogam contra o futuro de Cavani no maior clube da França. Um é seu alto salário, na casa dos 20 milhões de euros (R$ 91 milhões) por temporada. Outro, a campanha contra feita pelo “clã brasileiro” do elenco, que prefere jogar ao lado de um atacante de mais mobilidade.

Apesar de liderar o Campeonato Francês e de ter sete pontos de vantagem para o Angers, segundo colocado, o PSG não vive um momento tão tranquilo assim na competição. A equipe foi derrotada por 2 a 1 pelo então lanterna, Dijon, na rodada passada, e tem sido cobrada pela imprensa pela inconstância que tem apresentado em campo.

Esta é a segunda temporada de Tuchel no comando do time parisiense. Em 2018/19, ele conquistou o título da Ligue 1, mas deixou escapar a Copa da França e a Copa da Liga. Na Champions, parou nas oitavas de final, eliminado pelo Manchester United.


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Por que as zebras estão fazendo a festa nesta temporada na Europa? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/08/por-que-as-zebras-estao-fazendo-a-festa-nesta-temporada-na-europa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/08/por-que-as-zebras-estao-fazendo-a-festa-nesta-temporada-na-europa/#respond Fri, 08 Nov 2019 07:20:26 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14912 O Borussia Mönchengladbach lidera o Campeonato Alemão, que tem o Bayern de Munique apenas na quarta posição. Na Inglaterra, o Leicester está à frente de quatro gigantes e é o time mais próximo de Liverpool e Manchester City na classificação.

O Barcelona já perdeu para Athletic Bilbao, Granada e Levante nesta temporada. O Real Madrid foi derrotado pelo Mallorca e foi incapaz de derrotar o modesto Club Brugge, mesmo dentro de casa.

Crédito: Getty Images

Até na França, onde o Paris Saint-Germain costuma nadar de braçada, surpresas têm acontecido. Apesar de liderar a Ligue 1, a equipe da capital foi batida três vezes nos últimos meses: por Rennes, Reims e Dijon.

Para completar, após quatro das seis rodadas da fase de grupos da Liga dos Campeões, só três times estão assegurados nas oitavas de final. As outras 13 vagas para a reta final da competição ainda estão em aberto.

O equilíbrio tem sido a regra da temporada 2019/20 do futebol europeu. Mas, afinal, por que as zebras estão correndo tão soltas nos gramados do Velho Continente?

A resposta, desta vez, não precisa ser completa. Para resumir, os “supertimes”, aqueles que costumam brigar pelos títulos nacionais quase todos os anos e que são figurinhas carimbadas entre os melhores da Champions, não são mais os mesmos.

O Real Madrid, campeão de quatro das últimas seis edições do torneio continental, gastou horrores na última janela de transferências, mas ainda não deu liga e continua sentindo a falta de Cristiano Ronaldo para decidir os jogos mais difíceis.

O Barcelona, apesar da chegada de Antoine Griezmann, continua sendo uma equipe extremamente mal treinada e que parece ter apenas uma jogada: dar a bola para Lionel Messi e ver o que ele faz.

O Bayern de Munique demorou para rejuvenescer seu elenco e agora tenta fazer essa renovação à força, o que tem provocado danos difíceis de engolir, como a goleada por 5 a 1 aplicada pelo Eintracht Frankfurt no último fim de semana.

Mesmo a Juventus, que continua soberana na Itália, não tem convencido tanto assim. Matthijs de Ligt ainda não se encaixou tão bem ao sistema defensivo, e CR7 tem brilhado com menos frequência (talvez como efeito da idade).

O PSG, que tem feito de tudo para se juntar ao grupo dos gigantes europeus, não tem conseguido colocar em campo ao mesmo tempo Kylian Mbappé e Neymar, o que diminuiu bastante o seu poderio ofensivo e ajuda a explicar os tropeços contra pequenos da França.

Por fim, restam os ingleses Liverpool e Manchester City, que brilharam em uma briga cabeça a cabeça no último Campeonato Inglês e continuam descolados dos rivais na atual temporada. Mas nem mesmo os Reds e os Citizens estão jogando a mesma bola de 2018/19.

Os atuais campeões europeus parecem ainda estar de ressaca pela conquista continental. Sim, o Liverpool segue vencendo (14 triunfos em 19 jogos na temporada), mas não tem mais aquela intensidade e fome ofensiva absurda que o diferenciava dos demais. Hoje, é uma equipe que ganha, mas quase sempre com o freio de mão puxado.

No City, o problema é outro: o elenco curto. Com muitos problemas físicos e poucas peças de reposição, Pep Guardiola transformou Fernandinho em beque e chegou a jogar sem nenhum zagueiro de origem. Com tanto desgaste físico e vários improvisos, o desempenho certamente cai.

Com nenhuma equipe se sobressaindo no cenário europeu e várias zebras espalhas pelos mais variados campeonatos, será que teremos surpresas nos resultados finais das competições desta temporada? Não necessariamente, já que ainda há tempo para os grandes voltarem ao normal e impedir essa nova ordem.

Mas, por enquanto, podemos sim dizer que 2019/20 é sim a temporada das zebras na Europa.


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Neymar ainda é o rei do drible na Europa; top 10 tem “desconhecidos” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/24/neymar-ainda-e-o-rei-do-drible-na-europa-com-desconhecidos-no-top-10/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/24/neymar-ainda-e-o-rei-do-drible-na-europa-com-desconhecidos-no-top-10/#respond Thu, 24 Oct 2019 07:00:50 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14784 Neymar está longe de viver o melhor começo de temporada de sua carreira. Com problemas físicos, suspensões a atritos com o Paris Saint-Germain, ele só disputou cinco das 14 partidas já realizadas pelo clube francês 2019/2020.

Mas, mesmo nesse momento de baixa, o brasileiro continua imbatível em um quesito. Ninguém no primeiro escalão do futebol europeu dribla mais que ele.

Crédito: Divulgação

É isso que aponta levantamento feito pelo “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas da modalidade que traz números de todos os jogadores inscritos na primeira divisão das cinco ligas nacionais mais importantes do Velho Continente (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França).

De acordo com a plataforma, Neymar tem média de 4,8 dribles executados por partida nesta temporada, 0,2 a mais que o marfinense Wilfried Zaha, do Crystal Palace. Campeão mundial com a seleção francesa, Nabil Fekir, do Betis, ocupa a terceira posição, com 4,3 vitórias em duelos diretos contra marcadores.

A lista está cheia de jogadores pouco conhecidos, como o argelino Youcef Atal, do Nice, que ocupa a quarta posição (3,9 dribles a cada 90 minutos) e o sérvio Filip Kostic, do Eintrachr Frankfurt, oitavo (3,4).

A presença do camisa 10 no topo do ranking dos dribladores está longe de ser uma novidade.

Em sua primeira temporada pelo PSG (2017/2018), ele já havia sido o jogador da elite europeia que mais se utilizava dos dribles. Já no ano seguinte (2018/19), terminou na segunda posição dessa classificação.

Em relação à temporada passada, Neymar está driblando 10% a mais. O crescimento não é circunstancial. Em busca de recuperar a torcida da equipe francesa depois de tentar uma transferência para o Barcelona, o atacante tem adotado um comportamento mais individualista dentro de campo para “decidir sozinho”.

Outras estatísticas comprovam essa mudança de mentalidade: seu números de finalizações aumentou consideravelmente nos últimos dois meses, e o de assistências desabou.

Na atual temporada, o brasileiro só disputou partidas do Campeonato Francês pelo PSG. Na Liga dos Campeões da Europa, ele ficou fora dos três compromissos: contra Brugge, ontem, Real Madrid e Galatasaray.

Atualmente, Neymar se recupera se recupera uma lesão muscular na perna esquerda sofrida no amistoso entre Brasil e Nigéria, há dez dias. A previsão do departamento médico do clube parisiense é que ele retorne aos gramados na primeira quinzena de novembro.

OS 10 MAIORES DRIBLADORES DA TEMPORADA EUROPEIA

1 – Neymar (BRA/Paris Saint-Germain) – 4,8 dribles por jogo
2 – Wilfried Zaha (CMF/Crystal Palace) – 4,6
3 – Nabil Fekir (FRA/Betis) – 4,3
4 – Youcef Atal (ALG/Nice) – 3,9
5 – Denis Suárez (ESP/Celta) – 3,7
6 – Kingsley Coman (FRA/Bayern de Munique) – 3,6
7 – Ángel di María (ARG/Paris Saint-Germain) – 3,5
8 – Filip Kostic (SER/Eintracht Frankfurt) – 3,4
9 – Achraf Hakimi (MAR/Borussia Dortmund) – 3,3
Nicolas Pépé (CMF/Arsenal) – 3,3
Seamus Coleman (IRL/Everton) – 3,3

Fonte: WhoScored?


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“Gigante adormecido” da França tem melhor defesa da Europa; veja o top 10 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/23/gigante-adormecido-da-franca-tem-melhor-defesa-da-europa-veja-o-top-10/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/23/gigante-adormecido-da-franca-tem-melhor-defesa-da-europa-veja-o-top-10/#respond Wed, 23 Oct 2019 07:20:11 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14771 Um clube que já conquistou seis títulos franceses e esteve na final da primeira edição da Liga dos Campeões, mas que não ganha nada de relevante há décadas e passou boa parte das últimas temporadas perambulando pelas divisões inferiores. Esse é o dono da melhor defesa do futebol europeu em 2019/20.

O Stade de Reims, surpreendente terceiro colocado nesta Ligue 1, com sete pontos a menos que o líder Paris Saint-Germain, só sofreu quatro gols em dez jogos disputados nesta temporada.

Crédito: Divulgação

Nenhuma outra equipe da primeira divisão das sete principais ligas nacionais da Europa (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Rússia e Portugal, de acordo com ranking da Uefa) tem desempenho defensivo tão bom assim.

Nesta temporada, o Reims só teve sua defesa vazada nas três partidas da Ligue 1 em que saiu de campo derrotado: 1 a 0 contra Brest e Nantes e 2 a 1 ante o Dijon.

Em compensação, conseguiu segurar o ataque mais poderoso do Francês, o do PSG, a quem derrotou por 2 a 0, e também sobreviveu aos confrontos contra Olympique de Marselha, Strasbourg, Lille, Monaco, Rennes e Montpellier sem sofrer danos.

O time é treinado pelo técnico David Guion, que trabalha no clube desde 2012 e assumiu a função há pouco mais de dois anos. Sua defesa não tem nenhum jogador consagrado. Os nomes mais conhecidos são o goleiro Predrag Rajkovic, reserva da seleção da Sérvia na última Copa do Mundo, e o lateral direito Thomas Foket, que já jogou dois partidas pela Bélgica.

Ou seja, o segredo do sucesso defensivo do Reims não está necessariamente na qualidade dos seus defensores, mas sim no trabalho de marcação realizado por todo o time, que normalmente atua em 4-2-3-1, que privilegia a retaguarda ao desenvolvimento dos ataques.

A melhor defesa da Europa de 2019/20 pertence a um gigante que andava adormecido.

Entre 1949 e 1962, o Reims ganhou nada menos que seis edições do Campeonato Francês. Nessa época, o clube contava com duas lendas do futebol: Raymond Kopa, que também defendeu o Real Madrid, e Just Fontaine, maior artilheiro de uma única edição da Copa do Mundo (13 gols na Suécia-1958).

Na edição da estreia da Champions, em 1956, a equipe francesa só foi derrotada pelo Real, já na decisão. E a final foi épica: um 4 a 3, com direito à virada dos espanhóis no segundo tempo.

Mas o Reims caiu de produção nas últimas décadas. Seu último título de alguma repercussão foi a Copa da Liga de 1991. Duas temporadas atrás, ganhou a segunda divisão e conquistou direito de voltar à elite francesa.

Na atual temporada europeia, o time que mais se aproxima do seu sucesso defensivo é o Athletic Bilbao, da Espanha, que sofreu cinco gols até o momento. Nantes e Paris Saint-Germain, justamente as equipes que estão à sua frente na classificação da Ligue 1, além dos portugueses Santa Clara e Vitória de Setúbal, foram vazados seis vezes cada.

AS MELHORES DEFESAS DA EUROPA NA TEMPORADA:

1 – Reims (FRA) – 4
2 – Athletic Bilbao (ESP) – 5
3 – Nantes (FRA) – 6
Paris Saint-Germain (FRA) – 6
Santa Clara (POR) – 6
Vitória de Setúbal (POR) – 6
7 – Atlético de Madri (ESP) – 7
Udinese (ITA) – 7
9 – Benfica (POR) – 8
Boavista (POR) – 8
Cagliari (ITA) – 8
Montpellier (FRA) – 8
Osasuna (ESP) – 8


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Para reconquistar PSG, Neymar esquece companheiros e aciona “modo fominha” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/03/para-reconquistar-psg-neymar-esquece-companheiros-e-aciona-modo-fominha/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/03/para-reconquistar-psg-neymar-esquece-companheiros-e-aciona-modo-fominha/#respond Thu, 03 Oct 2019 07:00:18 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14538 Para tentar reconquistar a torcida do Paris Saint-Germain depois da frustrada tentativa de se transferir para o Barcelona na última janela de transferências, Neymar decidiu assumir seu lado fominha nesta temporada.

Os números do “WhoScored?”, site especializado nas estatísticas do futebol, mostram que o brasileiro tem trocado o jogo coletivo neste início de campanha pelas tentativas de resolver tudo sozinho e, assim, ficar com os louros das vitórias.

Crédito: Divulgação

Pelo menos por enquanto, essa estratégia tem dado resultado. O atacante disputou quatro partidas do Campeonato Francês nesta temporada: perdeu uma (2 a 0 para o Reims) e venceu três (Strasbourg, Lyon e Bordeaux), todas por 1 a 0 e com gols marcados por ele próprio.

Em compensação, não deu sequer um passe até o momento para seus companheiros balançarem as redes, algo que foi corriqueiro no começo de sua passagem por Paris.

Na primeira temporada pelo PSG, Neymar marcou 28 gols e deu 16 assistências. Já na segunda, foram 23 tentos anotados por ele e 13 presentes aproveitados por outros jogadores da equipe. Agora, ele tem três gols, mas está zerado nos passes perfeitos.

Suas estatísticas de chutes a gol e toques que terminaram em finalizações de companheiros também acompanham essa tendência.

A frequência de arremates do astro brasileiro cresceu 70% neste início de temporada. Sua média de tentativas de finalização saltou de 3,2 por partida em 2018/2019 para 5,5 nos jogos que disputou desde o fim da novela de sua tentativa de sair do PSG.

Por outro lado, os passes para outros jogadores do time francês finalizarem despencaram de 3,5 a cada 90 minutos (média registrada e repetida nas duas temporadas anteriores) para os 2,5 atuais.

O Neymar mais fominha visto no último mês coincide com o período em que o PSG ficou sem seus outros dois homens de ataque (Edinson Cavani e Kylian Mbappé, que tiveram problemas físicos), mas está muito mais ligado à ânsia do atacante de recuperar a idolatria da torcida.

Depois de admitir publicamente que pretendia deixar a capital francesa para jogar no Barcelona, o brasileiro passou a ter de lidar com críticas pesadas, cartazes ofensivos e até vaias dos apoiadores parisienses.

O atacante chegou a dizer que está ciente de que “a partir de agora, será como jogar todo jogo fora de casa” devido à relação conflituosa que construiu com os torcedores do PSG.

Até o momento, Neymar só disputou jogos do Francês porque estava cumprindo suspensão na Liga dos Campeões por ter usado suas redes sociais para ofender a arbitragem após o confronto contra o Manchester United, ainda na temporada passada.

O camisa 10 ficou de fora dos dois primeiros compromissos do PSG nesta edição da Champions: vitórias sobre Real Madrid e Galatasaray. Agora que cumpriu a pena, deve estrear na competição contra o Brugge, na Bélgica, no dia 22 de outubro.

Já na Ligue 1, a equipe de Paris lidera com 18 pontos. Neste sábado (5), tem um confronto direto pelo primeiro lugar na classificação contra o Angers, que soma dois pontos a menos e divide a segunda posição com o Nantes.


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Como Wanda Nara, agente de Icardi, virou uma das mais polêmicas do futebol http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/traicao-lingua-afiada-e-nudes-por-que-agente-de-astro-do-psg-e-um-furacao/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/traicao-lingua-afiada-e-nudes-por-que-agente-de-astro-do-psg-e-um-furacao/#respond Sat, 28 Sep 2019 07:00:02 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14464 Principal contratação do Paris Saint-Germain para esta temporada, o atacante Mauro Icardi não desembarcou sozinho na capital francesa. O ex-jogador da Inter de Milão levou para dentro do cotidiano do time de Neymar uma das figuras mais polêmicas do futebol mundial.

Sua agente e esposa, a também argentina Wanda Nara, é uma máquina de disparar declarações pesadas, esbanjar personalidade e fazer jogo duro nas negociações de contrato.

Crédito: Claudio Villa/Getty Images

“O futebol é um mundo muito machista, e isto que faço é revolucionário. Existem muitos parentes que representam os jogadores, mas o papel da mulher normalmente é o de ficar em casa com as crianças, fazendo um bife à milanesa e esperando calada sem poder opinar. Por isso, o que eu faço é revolucionário”, afirmou a empresária à revista argentina “Gente”.

Ex-dançarina de um programa de variedades da TV argentina, Nara começou a circular pelo meio esportivo quando teve affair com Diego Maradona. Depois, casou-se com o atacante Maxi López (ex-Vasco), com quem teve três filhos.

Foi durante esse relacionamento de cinco anos que ela tomou a decisão que mudou sua vida e até hoje impacta seu cotidiano: divorciou-se do marido, em 2013, para casar no ano seguinte com um dos seus melhores amigos, Icardi.

O casal nunca perdeu uma chance de provocar o ex e até já protagonizou um comercial de TV insinuando que ele era corno. Maxi, por outro lado, sempre aproveitou suas redes sociais e entrevistas à imprensa para atacar o hoje centroavante do PSG.

Esse comportamento seria o principal motivo pelo qual Icardi teve tão poucas chances até hoje na seleção argentina: só oito partidas até aqui. De acordo com um famoso rumor nunca confirmado, Lionel Messi considera que centroavante é mau caráter e veta suas convocações.

Na semana passada, o jornal francês “L’Équipe” publicou que o atacante vem sendo ignorado pelos outros argentinos do elenco do PSG (Leandro Paredes e Ángel di María) para agradar Messi e como forma de reprovação ao comportamento do polêmico casal.

Crédito: Reprodução

Nara decidiu aproveitar os novos burburinhos em torno do seu nome para lançar uma sequência de fotos e vídeos sem roupa em seu perfil no Instagram. Mas, normalmente, não é assim que ela age. Suas respostas costumam ser mais diretas: com declarações fortes e sem poupar ninguém.

Alçada ao posto de empresária do marido em outubro de 2015, ela passou quatro anos pressionando a diretoria da Inter a oferecer melhorias a Icardi, usando como armas interesses de outros clubes e também suas participações em programas de TV na Itália.

A agente usou a mídia esportiva para detonar a diretoria, reclamar de escalações, criticar a qualidade do elenco do clube de Milão, pedir a chegada de reforços e até atacar nominalmente alguns dos então companheiros de time do marido, como o croata Ivan Perisc, agora no Bayern de Munique, que segundo ela teria problemas pessoais com Icardi.

Em fevereiro, quando o argentino perdeu a braçadeira de capitão e foi afastado da equipe, Nara levou a culpa. Ela foi apontada como responsável por ter criado um cenário insustentável para a permanência do jogador na Inter.

O jeito foi aceitar a proposta de empréstimo por uma temporada feita pelo PSG, ainda que Nara tenha declarado que preferia que seu agenciado continuasse na Itália.

Até agora, o novo companheiro de Neymar só disputou duas partidas pelo clube parisiense: a vitória por 3 a 0 sobre o Real Madrid, na estreia da Liga dos Campeões, e o 1 a 0 sobre o Strassbourg, pelo Campeonato Francês. Atualmente, ele se recupera de uma pequena lesão muscular.


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Agora, Neymar depende mais da seleção do que a seleção depende dele http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/06/agora-neymar-depende-mais-da-selecao-do-que-a-selecao-dele/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/09/06/agora-neymar-depende-mais-da-selecao-do-que-a-selecao-dele/#respond Fri, 06 Sep 2019 07:20:50 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14182 Desde 2010, a seleção brasileira sofre de uma espécie de “Neymardependência”. Todos os sucessos e fracassos vividos pela equipe nacional nesta década foram, de alguma forma, creditados na conta do seu principal astro.

Mas, a partir desta sexta-feira, quando a equipe de Tite enfrenta a Colômbia, em Miami (Estados Unidos), no primeiro amistoso depois da conquista da Copa América, a situação é outra.

Crédito: Lucas Figueiredo/CBF

Agora, Neymar depende bem mais da seleção do que a equipe pentacampeã mundial é refém do futebol do seu camisa 10.

Não que o atacante tenha deixado de ser o jogador brasileiro mais talentoso da atualidade e um nome relevante para a equipe canarinho.

Mas a solidez mostrada pela seleção durante a Copa América, ainda que o torneio estivesse bastante enfraquecido do ponto de vista técnico, mostrou que, ao contrário do que acontecia até pouco tempo atrás, há vida sem Neymar.

Se a seleção agora pode se dar ao luxo de eventualmente abdicar do seu craque, o mesmo não pode se dizer do atacante em relação ao time da CBF.

Para Neymar, o Brasil virou uma espécie de tábua de salvação. Esses amistosos de setembro são sua oportunidade de mostrar ao mundo que ele não é só o cara que tantos problemas causou na janela de transferências.

Ao forçar a barra para tentar se transferir para o Barcelona e perder a queda de braço com a diretoria do Paris Saint-Germain, o camisa 10 queimou seu filme com a única torcida que ainda o tolerava na Europa.

Detonado pelos apoiadores do PSG e com ambiente não muito agradável entre jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes do clube francês, Neymar deve sofrer bastante nesta temporada.

Ele será cobrado e criticado como nunca, terá de enfrentar a maior desconfiança de sua carreira e precisará defender dentro de campo um projeto que ele próprio deixou claro que não acredita que pode dar certo.

Isso sem falar na motivação. Será que Neymar terá paciência para encarar os incontáveis compromissos semanais do PSG contra adversários de baixíssimo nível técnico no Campeonato Francês?

Na seleção, por outro lado, o ambiente lhe é muito mais favorável. Lá, ele conta com um treinador que parece estar ao seu lado até o fim e que o poupa de críticas mesmo nos momentos mais difíceis de defendê-lo.

Também não precisa brigar com ninguém do elenco para exercer o papel de líder. Afinal, a maior parte dos jogadores são seus “parças” e não têm nenhuma restrição afetiva a ele.

Ou seja, a equipe nacional é seu porto seguro para poder pensar exclusivamente em futebol e mostrar nos gramados que ainda é um jogador da prateleira de cima dos craques do planeta.

Por isso, Neymar depende tanto da seleção… bem mais do que a seleção hoje depende dele.


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Por mais que odeie admitir, PSG ainda depende demais de Neymar http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/23/por-mais-que-odeie-admitir-psg-ainda-depende-demais-de-neymar/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/23/por-mais-que-odeie-admitir-psg-ainda-depende-demais-de-neymar/#respond Fri, 23 Aug 2019 07:20:11 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13999 A diretoria do Paris Saint-Germain gostaria de poder tratar Neymar como o pior tipo de lixo: aquele que precisa ser descartado imediatamente em um lugar bem distante e sem nenhuma possibilidade de reciclagem.

Mas, por mais que esse também seja o desejo expresso de parte considerável da torcida, o clube francês não tomou e nem tomará uma atitude tão radical.

Crédito: Charles Platiau/Reuters

E o motivo principal nem é a intenção de recuperar os 222 milhões de euros (R$ 961,7 milhões) investidos há dois anos na contratação do brasileiro, valor que já está claro que Barcelona, Real Madrid, Juventus ou qualquer outro interessado pelo craque nem sequer cogitam pagar.

Por mais que não queira admitir, o PSG sabe que, dentro de campo, ainda é um time dependente do seu camisa 10… ou de qualquer astro que possa desembarcar na capital francesa como moeda de troca em uma possível transferência do jogador.

Ainda que possua estrelas do nível de Kylian Mbappé e Edinson Cavani, falta ao atual bicampeão da Ligue 1 um atleta com as características de Neymar, um cara capaz de organizar jogadas ofensivas e também desequilibrar a partida em eventuais lances individuais.

A derrota por 2 a 1 para o Rennes, no último domingo, ainda pela segunda rodada do Francês, até poderia ter sido tratada apenas como um tropeço insignificante de início de temporada.

Mas, na verdade, foi uma importante lembrança de como o PSG vem sofrendo nos últimos dois anos quando não pode contar com o jogador que foi contratado para ser seu grande protagonista.

É importante lembrar que Neymar estava machucado quando o clube francês se despediu das duas edições mais recentes da Liga dos Campeões da Europa –contra Real Madrid, em 2018, e Manchester United, em 2019.

E também estava fora de ação quando a equipe emendou três tropeços consecutivos em seu campeonato nacional, no último mês de abril, incluindo aí a humilhante goleada por 5 a 1 aplicada pelo Lille.

O ranço que Neymar desperta por seu comportamento fora de campo, pelas polêmicas nas quais se envolve e pela forma como age quando pretende ser negociado muitas vezes faz com que o torcedor esqueça um pouco o quanto ele é bom jogando bola.

Nessas duas temporadas em que vestiu a camisa do PSG, o brasileiro foi muito bem. Marcou 51 vezes em 58 partidas, deu 29 passes para gol e balançou as redes em cinco dos 13 jogos de Champions que disputou.

Seu pecado foi se machucar nos momentos mais decisivos da temporada, com o agravante de defender um time que perde demais quando não pode escalá-lo. Mas, enfim, isso não é culpa dele.

É por reconhecer suas próprias limitações que o PSG não pode se dar ao luxo de tratar o provável fim da passagem de Neymar com o estômago. Ainda que deseje (e muito) dar uma banana para o jogador, é preciso calma para encontrar o melhor desfecho para a novela.

Por isso, não será nenhuma surpresa se só descobrirmos qual será o futuro do atacante lá em 2 de setembro, a data de fechamento da janela de transferências.


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Como ex-auxiliar de Tite transformou o Lyon em sensação da Europa http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/22/como-ex-auxiliar-de-tite-transformou-o-lyon-em-sensacao-da-europa/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/08/22/como-ex-auxiliar-de-tite-transformou-o-lyon-em-sensacao-da-europa/#respond Thu, 22 Aug 2019 07:00:27 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=13981 Na primeira rodada do Campeonato Francês, um confortável 3 a 0 sobre o Monaco, mesmo jogando fora de casa. No segundo jogo, o placar foi ainda mais expressivo: goleada por 6 a 0 ante o Angers.

Com 100% de aproveitamento e dono dos melhores ataque e defesa deste início de temporada nas cinco principais ligas nacionais da Europa, o Lyon está com tudo.

Crédito: Divulgação

E quem está por trás do time que se tornou sensação do futebol do Velho Continente nos primeiros dias de 2019/20 é uma dupla de brasileiros recém-chegados ao país vencedor da última Copa do Mundo.

Ex-auxiliar de Tite no Corinthians e na seleção, Sylvinho abandonou a ideia de dirigir a equipe olímpica no Brasil nos Jogos de Tóquio-2020 para ter no Lyon sua primeira oportunidade de trabalhar como treinador.

O responsável por sua contratação foi Juninho Pernambucano, maior jogador da história do clube, que deixou o país no final de maio para assumir o cargo de diretor esportivo.

Juntos, eles têm provocado uma verdadeira revolução na equipe da região central da França.

A dupla compensou a saída de três dos protagonistas do time nos últimos anos (Tanguy Ndombélé, Ferland Mendy e Nabil Fekir) com o aumento de brasileiros no elenco. Agora, são cinco jogadores com DNA tupiniquim no grupo de 27 atletas.

O zagueiro Marcelo, o lateral esquerdo Marçal e o lateral direito Rafael, que já estavam lá na temporada passada, ganharam a companhia dos meio-campistas Thiago Mendes e Jean Lucas, contratados de Lille e Flamengo, respectivamente.

O desempenho tático também mudou. O 4-2-3-1, que era utilizado por Bruno Genésio, antecessor de Sylvinho, foi trocado pelo 4-3-3, o esquema mais utilizados entre as equipes mais poderosas da Europa.

Resumindo, com o treinador brasileiro, o Lyon trocou um armador de jogadas pela faixa central (Fekir ou Memphis Depay) por um meia com características mais defensivas. No caso, Thiago Mendes.

Com isso, passou a controlar mais o ritmo das partidas. Nas duas primeiras rodadas do Francês, teve 60,6% de posse de bola e 91,6% de acerto no passe, segundo dados do site “WhoScored?”, especializado nas estatísticas do futebol.

Um ganho considerável em relação aos 58,2% de posse e 85,9% de precisão nos toques, registrados na temporada passada.

Crédito: Divulgação

A formação mais equilibrada imposta por Sylvinho deu ao trio de ataque mais liberdade para brilhar. Moussa Dembélé, o centroavante da equipe, já marcou três vezes nesta temporada. Depay, um dos homens de velocidade pelos lados do campo, também.

Com sete títulos consecutivos conquistados entre 2002 e 2008, os únicos de sua história, o Lyon ainda é o maior campeão francês deste século –o Paris Saint-Germain acumula seis troféus no período.

Nos últimos dez anos, no entanto, a equipe tem ficado longe da briga pela taça e só foi vice-campeã em três oportunidades (2010, 2015 e 2016). Na última temporada, terminou a Ligue 1 na terceira colocação, com 19 pontos a menos que o PSG.

O próximo compromisso do Lyon é só na terça-feira, quando visita o Montpellier, que ainda não venceu no Francês, para confirmar o posto de sensação da Europa neste início de temporada.

 

Veja os selecionáveis que mudaram de time na janela europeia


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