barcelona – Blog do Rafael Reis http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br Esse espaço conta as história dos jogadores fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público. Thu, 12 Mar 2020 12:29:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Para robôs, só Neymar se aproxima do desempenho de Messi na temporada http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/26/para-robos-so-neymar-se-aproxima-do-desempenho-de-messi-na-temporada/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/26/para-robos-so-neymar-se-aproxima-do-desempenho-de-messi-na-temporada/#respond Thu, 26 Dec 2019 07:00:30 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15465 Eleito seis vezes o melhor jogador do mundo, Lionel Messi também é o craque máximo da primeira metade da temporada 2019/20 do futebol europeu. E com muita vantagem para qualquer outro candidato ao posto.

Essa não é a avaliação de um jornalista, de torcedores ou de um colegiado formado por ex-atletas, treinadores e dirigentes, mas sim de uma série de máquinas que transformam em nota o desempenho dos jogadores em cada fundamento (passes, desarmes, finalizações, etc).

Crédito: Divulgação

Para os algoritmos do “WhoScored?“, site especializado na cobertura das estatísticas dos principais campeonatos do planeta, o camisa 10 do Barcelona tem sido imbatível nesta temporada.

A média de suas atuações nos últimos quatro meses é 8,60. De longe, a melhor dentre todos os jogadores que disputam alguma das cinco ligas nacionais de maior prestígio no Velho Continente (Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha e França).

Quem mais se aproxima da marca do craque argentino é Neymar. Apesar de viver um 2019/20 marcado por uma série de problemas físicos e de estar sendo um desfalque frequente para o Paris Saint-Germain, o brasileiro está avaliado com nota 8,41 até o momento.

O francês Kylian Mbappé, também do PSG, completa o pódio da avaliação feita por robôs, com 8,07.

Na atual temporada, Messi já disputou 18 partidas pelo Barcelona, fez 15 gols e distribuiu nove assistências. Sua nota atual (8,60) é melhor que a da temporada passada, quando teve média de 8,48.

De acordo com o “WhoScored?“, o melhor momento da carreira do craque do Barcelona foi 2011/12, quando ele foi avaliado com 8,88. Nos últimos dez anos, seu desempenho mais baixo foi em 2013/14, quando teve “apenas” 8,34.

Argentina e Polônia são os únicos países com dois representantes no time dos melhores de 2019/2020. Além de Messi, o meia Ángel di María, do PSG, também representa os hermanos no “11 ideal” elaborado pelos algoritmos. Já os poloneses estão representandos pelo goleiro Wojciech Szczesny (Juventus) e por Robert Lewandowski (Bayern de Munique).

Brasil, com Neymar, França, com Mbappé, Portugal, Inglaterra, Holanda, Canadá e Bélgica são as outras nações que emplacaram jogadores nesta espécie de seleção do mundo.

Quanto aos clubes, o PSG, líder do Francês, é o mais representado, com três atletas. O Bayern de Munique tem dois nomes. Juventus, Leicester, Roma, Liverpool, Manchester City e Barcelona colocaram um jogador, cada.

OS MELHORES DA TEMPORADA EUROPEIA

G – Wojciech Szczesny (POL/Juventus) – 7,39
LD – Ricardo Pereira (POR/Leicester) – 7,59
Z – Chris Smalling (ING/Roma) – 7,48
Z – Virgil van Dijk (HOL/Liverpool) – 7,39
LE – Alphonso Davies (CAN/Bayern de Munique) – 7,45
MC – Kevin de Bruyne (BEL/Manchester City) – 7,99
MC – Ángel di María (ARG/Paris Saint-Germain) – 7,76
MA – Lionel Messi (ARG/Barcelona) – 8,60
MA – Neymar (BRA/Paris Saint-Germain) – 8,41
A – Kylian Mbappé (FRA/Paris Saint-Germain) – 8,07
A – Robert Lewandowski (POL/Bayern de Munique) – 8,06

*notas atribuídas pelo “WhoScored?“


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Qual foi o melhor time dos anos 2010? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/qual-foi-o-melhor-time-dos-anos-2010/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/qual-foi-o-melhor-time-dos-anos-2010/#respond Sun, 22 Dec 2019 07:20:46 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15378 O Real Madrid emendou três títulos consecutivos da Liga dos Campeões da Europa entre 2016 e 2018. O Manchester City chegou a incríveis 98 pontos na temporada passada do Campeonato Inglês, a liga nacional mais importante do planeta. E a Juventus é nada menos que octacampeã italiana em sequência.

Mas não, nenhum desses esquadrões foi o melhor time dos anos 2010. Nos últimos dez anos, ninguém jogou mais bola, foi mais relevante e teve maior influência nos rumos da modalidade que o Barcelona do começo da década.

Crédito: Montagem

A bem da verdade, a “era de ouro” dos catalães começou um pouco antes, em 2008, quando Pep Guardiola foi promovido a treinador da equipe principal, subiu Sergio Busquets da base e contratou Daniel Alves e Gerard Piqué.

Eles se juntaram a Lionel Messi, Xavi Hernández, Andrés Iniesta, Carles Puyol e outros nomes importantes que já estavam em Camp Nou para montar um time que deixou o mundo boquiaberto e revolucionou a maneira de se jogar futebol.

Durante quatro anos, ou seja, até 2012, o Barcelona ganhou duas Champions (2009 e 2011), três edições do Espanhol (2009, 2010 e 2011), duas Copas do Rei (2009 e 2012) e seus dois primeiros Mundiais de Clubes (2009 e 2011).

Também acumulou resultados e exibições antológicas, como um 6 a 2 sobre o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu, e um 7 a 1 ante o Bayer Leverkusen, já na fase de mata-matas da Liga dos Campeões.

Mas, o mais importante: moldou a forma como o mundo tem praticado futebol nos últimos anos, com a proliferação das ideias de manutenção da posse de bola, marcação alta e ataque posicional.

Hoje em dia, pelo menos no primeiro escalão, os times que não jogam à Barcelona normalmente atuam à maneira de alguma das estratégias que foram desenvolvidas durante a década justamente para minar a eficiência do estilo catalão.

Depois da saída de Guardiola, em 2012, os culés nunca mais foram os mesmos. A aura de futebol bonito persiste, muito por causa de Messi. Mas, com exceção da temporada 2014/2015, quando o trio formado pelo argentino, Neymar e Luis Suárez levou a Champions, o Barça jamais foi novamente a equipe a ser batida no planeta.

Mesmo com essa queda de rendimento, a história já estava escrita. Ainda que outros times tenham conquistado a simpatia dos admiradores do futebol, ninguém fez tanto pela modalidade nos anos 2010 quanto o Barcelona de Guardiola, Messi e companhia.

O FUTEBOL DOS ANOS 2010

Gol mais bonito – Zlatan Ibrahimovic (14/11/2012)
Melhor time – Barcelona (2008-2012)
Melhor seleção – 23/12
Melhor técnico – 24/12
Melhor goleiro – 26/12
Melhores laterais – 27/12
Melhores zagueiros – 28/12
Melhores meias – 29/12
Melhores atacantes – 30/12
Melhor jogador – 31/12

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O dia em que Luxemburgo deu nó no Barcelona de Ronaldinho e surrou o rival http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/o-dia-em-que-luxemburgo-deu-no-no-barca-e-meteu-4-no-time-de-ronaldinho/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/o-dia-em-que-luxemburgo-deu-no-no-barca-e-meteu-4-no-time-de-ronaldinho/#respond Wed, 18 Dec 2019 07:20:34 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15374 Anunciado no último domingo como novo técnico do Palmeiras, Vanderlei Luxemburgo irá acompanhar pela TV o clássico entre Barcelona e Real Madrid, hoje, com olhos de quem já viveu o maior clássico do futebol espanhol.

O brasileiro, que comandou a equipe merengue durante todo o ano de 2005, encarou duas vezes o esperado confronto contra os catalães.

Em novembro, tomou 3 a 0 do Barça, com direito a show de Ronaldinho Gaúcho. Mas, em compensação, sete meses antes, havia registrado a vitória mais expressiva da sua passagem pela Espanha – e talvez até de toda sua carreira.

No dia 10 de abril de 2005, Luxemburgo colocou na roda um time que contava com Ronaldinho, Samuel Eto’o, Xavi e Iniesta e que conquistaria, um ano mais tarde, o título da Liga dos Campeões da Europa.

A vitória por 4 a 2 no Santiago Bernabéu teve o dedo do treinador brasileiro, que abandonou o 4-4-2 em linhas que vinha usando nas semanas anteriores para resgatar o 4-4-2 com o meio-campo em formato de losango, esquema mais usado pelo técnico durante a primeira metade de sua carreira.

Crédito: Javier Soriano/AFP

Além disso, no clássico contra Barcelona, Luxemburgo cometeu a ousadia de deixar no banco de reservas o português Luís Figo, camisa 10 merengue na época e escolhido como melhor jogador do mundo três anos antes.

O astro só entrou nos últimos dez minutos de jogo. Mas as outras estrelas do elenco galáctico do Real resolveram. Zinédine Zidane, Ronaldo, Raúl e Michael Owen fizeram os gols do time, que ainda contava com Iker Casillas, Roberto Carlos e David Beckham – Ronaldinho e Eto’o descontaram.

No total, Luxemburgo comandou a equipe madrilena em 45 partidas e somou 28 vitórias, sete empates e dez derrotas. Ele foi vice-campeão espanhol da temporada 2004/2005 (ficou quatro pontos atrás do Barça) e caiu para a Juventus nas oitavas de final da Champions.

Depois de deixar o Real, só voltou a trabalhar no exterior em 2016, quando teve uma passagem frustrante pela China. Neste ano, foi 12º colocado do Campeonato Brasileiro com o Vasco, campanha que o credenciou para retornar ao Palmeiras.

Barcelona e Real Madrid fazem no Camp Nou o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Campeonato Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder, com quatro vitórias e dois empates.

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha.

Na atual temporada, as duas equipes estão brigando cabeça a cabeça pela liderança do Espanhol. Barça e Real têm os mesmos 35 pontos. Os catalães levam vantagem no saldo de gols (23 a 21), segundo critério de desempate.


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Aos 19, Messi fez contra o Real Madrid o 1º dos seus 53 “hat-tricks”; veja http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/aos-19-messi-fez-contra-o-real-madrid-o-1o-dos-seus-53-hat-tricks-veja/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/18/aos-19-messi-fez-contra-o-real-madrid-o-1o-dos-seus-53-hat-tricks-veja/#respond Wed, 18 Dec 2019 07:00:41 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15366 Ver Lionel Messi marcar pelo menos três gols em uma única partida está longe de ser algo raro. Desde que estreou como profissional, pouco mais de 15 anos atrás, o astro argentino já conseguiu 53 “hat-tricks”.

E o mais impressionante é que essa história não começou contra um Mallorca, Eibar ou Leganés da vida. A primeira vez que o camisa 10 do Barcelona meteu três bolas nas redes em 90 minutos foi simplesmente no maior clássico da Espanha e em um dos grandes jogos do futebol mundial.

Messi tinha só 19 anos quando, no dia 10 de março de 2007, cravou seu nome no hall dos craques ao marcar todos os gols do Barça no empate por 3 a 3 com o Real Madrid, no Camp Nou.

Até então, ele já havia enfrentando o maior rival da equipe catalã em duas oportunidades, mas não conseguira deixar sua marca estampada nas redes.

Mas no clássico válido pela 26ª rodada da temporada 2006/2007 do Campeonato Espanhol, o jejum acabou rapidamente. Aos 11 minutos do primeiro tempo, ele marcou seu primeiro gol. Dezessete minutos depois, engordou seu saldo com mais uma finalização precisa.

Crédito: Reprodução

Só que o melhor ficou reservado para os acréscimos da etapa final. O Barcelona perdia por 3 a 2 quando, aos 46 minutos, Messi recebeu passe de Ronaldinho Gaúcho, driblou dois marcadores, escapou do carrinho dado por Sergio Ramos e fuzilou de perna esquerda para estabelecer seu primeiro “hat-trick” como profissional.

Desde então, a marca passou a ser algo rotineiro para o camisa 10. Ele já marcou pelo menos três gols em 53 partidas (47 pelo Barcelona e seis com a seleção argentina). Em seis jogos, foi além: cinco vezes parou nos quatro tentos, e em uma apresentação chegou a cinco bolas nas redes.

Seu “hat-trick” mais recente, na vitória sobre o Mallorca, dia 7 de dezembro, deu-lhe o posto isolado de recordista do feito no Espanhol – 35, contra 34 de Cristiano Ronaldo.

Messi também é o maior artilheiro da história dos encontros entre os dois clubes mais poderosos do país campeão mundial de 2010. Já são 26 gols em jogos oficiais contra o arquirrival culé, incluindo aqueles três de 12 anos atrás que deram início a essa conta.

Barcelona e Real Madrid fazem hoje, no Camp Nou, o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder, com quatro vitórias e dois empates.

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha.

Na atual temporada, as duas equipes estão brigando cabeça a cabeça pela liderança do Espanhol. Barça e Real têm os mesmos 35 pontos. Os catalães levam vantagem no saldo de gols (23 a 21), segundo critério de desempate.


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“Ônibus” de Mourinho parou Barcelona de Messi, com Eto’o na lateral; veja http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/onibus-de-mourinho-parou-barcelona-de-messi-com-etoo-na-lateral-veja/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/onibus-de-mourinho-parou-barcelona-de-messi-com-etoo-na-lateral-veja/#respond Tue, 17 Dec 2019 07:00:39 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15355 Para toda uma geração de torcedores, é impossível falar dos confrontos entre Barcelona e Real Madrid sem relembrar a rivalidade construída entre os técnicos Pep Guardiola e José Mourinho.

Durante duas temporadas, de 2010 a 2012, eles protagonizaram clássicos que se tornaram épicos e trocaram toneladas de farpas e declarações polêmicas enquanto dirigiam os dois maiores clubes da Espanha.

Pep levou a melhor nos confrontos diretos da época. Seu Barça ganhou cinco vezes do Real comandado pelo “Special One” e foi derrotado em apenas duas oportunidades. Houve ainda quatro empates.

Mas a rivalidade entre os hoje treinadores de Manchester City e Tottenham, respectivamente, não começou no clássico espanhol. Ela teve início em 2008 e teve um dos seus momentos inesquecíveis dois anos mais tarde.

Em 2010, Pep e Mou se encontraram nas semifinais da Liga dos Campeões. Guardiola era o técnico da moda e comandava um Barcelona que defendia o título europeu e encantava o mundo com um futebol revolucionário. Já o português dirigia uma Inter de Milão cheia de veteranos e que não passava de um azarão.

Só que Mourinho deu um nó no badalado treinador espanhol. Ganhou o confronto direto e acabou conduzindo o time nerazzurro à última conquista de um time italiano na Champions até hoje.

Crédito: Ben Radford/Getty Images

No primeiro jogo, em Milão, a Inter venceu por 3 a 1, com gols de Maicon, Wesley Sneijder e Diego Milito. Mas foi na segunda partida que a “mágica realmente aconteceu”.

Com a vantagem de poder ser derrotado por um gol de diferença e ainda assim avançar à decisão, Mourinho montou uma retranca histórica e popularizou a expressão “estacionou o ônibus” (termo usado quando um time posiciona todos, ou quase todos, os seus jogadores na entrada da sua área para bloquear o ataque adversário).

A sede defensiva da Inter era tão grande que o treinador português escalou um zagueiro, o romeno Cristian Chivu, como “atacante” pelo lado esquerdo e fez Samuel Eto’o, um camisa 9 de origem, atuar como ajudante de lateral direito.

Mesmo com um a menos desde os 28 minutos do primeiro tempo, quando Thiago Motta foi expulso, os italianos não se abalaram. Os zagueiros Lúcio e Walter Samuel tiveram grandes atuações e anularam completamente Lionel Messi.

O Barça até venceu o jogo, mas só por 1 a 0, graças a um gol marcado por Gerard Piqué, já aos 38 minutos da etapa final. Assim, a vaga na final ficou com a Inter. E Mourinho ganhou o status de gênio que sabe parar Guardiola, o que o levaria ao Real na temporada seguinte.

Barcelona e Real Madrid fazem amanhã, no Camp Nou, o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Campeonato Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder, com quatro vitórias e dois empates.

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha.

Na atual temporada, as duas equipes estão brigando cabeça a cabeça pela liderança do Campeonato Espanhol. Barça e Real têm os mesmos 35 pontos. Os catalães levam vantagem no saldo de gols (23 a 21), segundo critério de desempate.


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Como Romário entortou zagueiro do Real e virou ícone em Barcelona http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/16/como-romario-entortou-zagueiro-do-real-e-virou-icone-em-barcelona/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/16/como-romario-entortou-zagueiro-do-real-e-virou-icone-em-barcelona/#respond Mon, 16 Dec 2019 07:00:37 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15339 Romário foi jogador do Barcelona por apenas um ano e meio. Chegou à Catalunha em julho de 1993 e foi embora em janeiro de 1995. Não fez nem 70 partidas com a camisa blaugrana e seu número de gols não chegou a 40.

Mesmo com uma trajetória tão rápida no Camp Nou, o brasileiro ainda hoje é lembrado como um dos grandes da história de um dos clubes mais poderosos e tradicionais do planeta. E uma parte considerável dessa idolatria nasceu em 8 de janeiro de 1994.

Meses antes de ser o grande nome da seleção brasileira na conquista do tetracampeonato mundial, Romário simplesmente destruiu o Real Madrid em seu primeiro clássico válido pelo Campeonato Espanhol.

O “Baixinho” anotou um hat-trick (três gols em uma única partida) sobre o arquirrival culé. E um dos seus gols é até hoje presença obrigatória em qualquer antologia dos grandes lances da história dos confrontos entre Barça e Real.

O lance aconteceu aos 24 minutos do primeiro tempo, quando o placar ainda estava zerado. O craque, que na época vestia a camisa 10, recebeu um passe na entrada da área de Pep Guardiola (sim, o hoje técnico do Manchester City), girou o corpo dando um drible desconcertante no zagueiro Rafael Alkorta e tocou para o fundo das redes.

A jogada, conhecida na Espanha como “cola de vaca”, permanece tão relevante na memória dos torcedores que praticamente todos os jornais esportivos da Espanha fizeram questão de publicar reportagens sobre ela no começo do ano, quando a partida de 1994 comemorou as “Bodas de Prata”.

Crédito: Reprodução

O curioso é que esse foi o único dos cinco clássicos contra o Real disputados por Romário em que o brasileiro conseguiu balançar as redes. Na vitória por 1 a 0, no empate por 1 a 1 e nas derrotas por 3 a 1 e 5 a 0, ele passou em branco.

O atacante foi campeão do Espanhol 1993/94 pelo Barcelona e cumpriu sua promessa de que terminaria a competição como artilheiro e com pelo menos 30 gols (foi exatamente essa sua marca).

Eleito o melhor jogador do planeta em 1994, principalmente por sua atuação na Copa do Mundo, ele pediu para ser negociado com o Flamengo no ano seguinte e, apesar de ser o craque do time, teve sua solicitação atendida pela diretoria.

Barcelona e Real Madrid fazem nesta quarta-feira, no Camp Nou, o primeiro “El Clásico” da temporada. A partida, válida pela décima rodada do Campeonato Espanhol, estava originalmente marcada para 26 de outubro, mas acabou adiada em virtude dos protestos em favor da independência da Catalunha.

A equipe blaugrana vem dominando nos últimos tempos os encontros entre as duas maiores forças do futebol espanhol. Já são seis partidas e mais de dois anos sem perder (quatro vitórias e dois empates).

A última vez que o Real conseguiu comemorar um triunfo sobre seu maior rival foi no dia 16 de agosto de 2017, quando venceu por 2 a 0 o confronto de volta da Supercopa da Espanha, que marca o início da temporada.


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Messi faz hat-trick e invade top 10 da Chuteira de Ouro; líder “congela” http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/10/messi-faz-hat-trick-e-invade-top-10-da-chuteira-de-ouro-lider-congela/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/12/10/messi-faz-hat-trick-e-invade-top-10-da-chuteira-de-ouro-lider-congela/#respond Tue, 10 Dec 2019 07:20:38 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15234 Os líderes da Chuteira de Ouro já podem entrar em estado de alerta. O maior vencedor da história do prêmio entregue anualmente ao goleador máximo dos campeonatos nacionais da Europa está chegando.

Seis vezes ganhador da honraria, com direito a um tricampeonato nas três últimas rodadas, o argentino Lionel Messi entrou no top 10 da temporada ao anotar um hat-trick (três gols em uma única partida) na goleada por 5 a 2 aplicada pelo Barcelona sobre o Mallorca, nesse sábado (7).

Crédito: David S. Bustamante/Getty Images

Com isso, o melhor jogador do mundo chegou a 12 gols no Campeonato Espanhol e 24 pontos na Chuteira de Ouro, o suficiente para colocá-lo na oitava colocação na artilharia continental – empatado por o norueguês Erling Brunt Haaland (Red Bull Salzburg) e com o israelense Shon Weissman (Wolfsberger).

Agora, Messi está dez pontos, ou cinco gols, atrás de Ciro Immobile, líder da corrida pelo prêmio em 2019/2020. O centroavante viu sua sequência de nove rodadas consecutivas balançando as redes terminar ao passar em branco na vitória por 3 a 1 da Lazio sobre a Juventus, também no sábado.

Por enquanto, as maiores ameaças à sua permanência na primeira posição são o inglês Jamie Vardy, que fez dois no 4 a 1 aplicado pelo Leicester sobre o Aston Villa, e o polonês Robert Lewandowski, sem gol na derrota por 2 a 1 do Bayern de Munique para o Borussia Mönchengladbach. Cada um deles soma 32 pontos e está colado no italiano.

Mas Messi já começa a aparecer no retrovisor. Ele venceu a Chuteira de Ouro em 2010, 2012, 2013, 2017, 2018 e 2019. Na última temporada, somou 72 pontos.

Quem não está nada bem na disputa pelo prêmio é o Brasil. O representante do país mais bem classificado no ranking é o atacante João Pedro, do italiano Cagliari, que ocupa a 24ª posição com 20 pontos.

O país pentacampeão mundial de futebol não fatura a taça desde 2001/2002, quando Jardel (Sporting) foi o goleador máximo da temporada. O ex-centroavante de Palmeiras e Grêmio também levantou o troféu em 1998/1999. Além dele, apenas Ronaldo (1996/1997) já colocou o Brasil no lugar mais alto do pódio.

“Blog do Rafael Reis” publica a cada terça-feira uma nova parcial da disputa.

Confira o top 10 da Chuteira de Ouro

1º – Ciro Immobile (ITA, Lazio) – 34 pontos (17 gols)
2º – Jamie Vardy (ING, Leicester) – 32 pontos (16 gols)
Robert Lewandowski (POL, Bayern de Munique) – 32 pontos (16 gols)
4º – Erik Sorga (EST, Flora Tallinn) – 31 pontos (31 gols)
5º – Timo Werner (ALE, RB Leipzig) – 30 pontos (15 gols)
6º – Ilia Shrukin (BLR, Energetik-BGU Minks) – 28,5 pontos (19 gols)
7º – Kamil Wilczek (POL, Bröndby) – 25,5 pontos (17 gols)
8º – Erling Brunt Haaland (NOR, Red Bull Salzburg) – 24 pontos (16 gols)
Lionel Messi (ARG, Barcelona) – 24 pontos (12 gols)
Shon Weissman (ISR, Wolfsberger) – 24 pontos (16 gols)


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“Cale-se Tite” e “vem pra briga, Cavani”: Messi nervosinho não é novidade http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/20/cale-se-tite-e-vem-pra-briga-cavani-messi-nervosinho-nao-e-novidade/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/11/20/cale-se-tite-e-vem-pra-briga-cavani-messi-nervosinho-nao-e-novidade/#respond Wed, 20 Nov 2019 07:20:13 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=15024 No folclore do futebol, Lionel Messi é o craque bonzinho, aquele jogador que apanha, apanha, apanha e nunca revida, que raramente dá declarações polêmicas e tem uma vida particular livre de grandes escândalos.

Mas, como ninguém é santo, até mesmo um cara com esse perfil tem seus dias de fúria. De vez em quando, o craque do Barcelona e da Argentina faz questão de nos lembrar que ele também tem sangue quente.

O “Blog do Rafael Reis” relembra abaixo cinco vezes em que o hexacampeão do prêmio de melhor jogador do mundo (2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019) perdeu a cabeça e teve atitudes que mancharam sua reputação de bom moço.

Crédito: AP

A FIM DE BRIGA
A confusão mais recente de Messi aconteceu na última segunda-feira, durante o amistoso entre Argentina e Uruguai. O craque se desentendeu com Edinson Cavani depois de uma falta e os dois começaram a bater boca. De acordo com o jornal “Olé”, o centroavante do Paris Saint-Germain ficou irritado e chamou o craque do Barcelona para briga. O camisa 10 não baixou a bola e respondeu com um “quando quiser”. A situação foi tão surreal que foi preciso Luis Suárez (sim, ele mesmo) intervir e separar a confusão entre seu colega e o parceiro de seleção.

CALA A BOCA, TITE
Cavani não foi o único alvo do argentino na Data Fifa de novembro. No amistoso contra o Brasil, na semana passada, a discussão de Messi foi com o técnico Tite. O astro não gostou de ouvir do treinador brasileiro que deveria ter recebido um cartão amarelo por uma falta que cometeu e, de dentro do campo, mandou o adversário “calar a boca”. Tite retrucou com a mesma arma e também mandou Messi ficar quieto. A discussão entre os dois foi revelada pelo treinador na entrevista concedida após a derrota por 1 a 0, com gol do principal jogador da Argentina.

TÁ TUDO ARMADO
2019 certamente é o ano mais nervosinho de Messi. Em julho, o argentino deu chilique depois da eliminação de sua seleção na Copa América e disse que a competição estava armada para o Brasil ser campeão. O camisa 10 também se recusou a participar da cerimônia de entrega da medalha de bronze porque, nas suas palavras, não queria “fazer parte dessa corrupção”. O tiroteio contra a Conmebol e a organização da Copa América lhe rendeu uma suspensão de três meses sem poder participar dos amistosos da Argentina.

44 SEGUNDOS
Foi esse o tempo exato de duração da estreia de Messi pela seleção principal da Argentina. Em 2005, o então adolescente de 18 anos que havia acabado de se sagrar campeão mundial sub-20 ficou apenas 44 segundos em campo antes de ser expulso do amistoso contra a Hungria. O cartão vermelho apareceu no segundo lance em que ele tocou na boca. Messi partiu em arrancada, foi puxado pela camisa e retribuiu metendo a mão no rosto do marcador. A agressão não escapou aos olhos do árbitro alemão Markus Merk, que mandou o garoto de volta para o vestiário.

NA PORRADA
Messi fica normalmente mais esquentado quando está com a camisa da Argentina. Mas em jogos do Barcelona, ele também já andou aprontando. E, para tirá-lo do sério, a partida nem precisa valer muita coisa. No troféu Joan Gamper de 2015, uma partida amistosa de pré-temporada disputada naquele ano contra a Roma, o atacante se irritou como o zagueiro Mapou Yanga-Mbiwa, pegou-o pelo pescoço e deu uma cabeçada no adversário. O árbitro deu aquela aliviada e só mostrou cartão amarelo para o craque.


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Por que Messi desistiu do Newell’s e agora fala em se aposentar no Barça? http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/10/por-que-messi-desistiu-do-newells-e-agora-fala-em-se-aposentar-no-barca/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/10/por-que-messi-desistiu-do-newells-e-agora-fala-em-se-aposentar-no-barca/#respond Thu, 10 Oct 2019 07:00:31 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14606 “Hoje, posso dizer que a ideia minha e da nossa família é encerrar a carreira no Barcelona. O primeiro motivo é pela forma como me sinto no Barcelona. Mas há também a questão familiar. Estamos bem nesta cidade e não queremos afastar dos nossos filhos as amizades que eles construíram aqui”.

A entrevista concedida ontem (9) por Lionel Messi à emissora catalã de rádio RAC1 caiu como bomba em Rosario, cidade de cerca de 1 milhão de habitantes localizada na região central da Argentina e que tem o astro como filho mais ilustre.

Crédito: Divulgação

Isso porque os torcedores do Newell’s Old Boys, clube de coração do camisa 10 e onde ele deu seus últimos chutes antes de se transferir para a Espanha aos 13 anos, tinham certeza que ainda poderiam vibrar com gols do ídolo vestindo a camisa rubro-negra.

A esperança foi alimentada ao longo da carreira pelo próprio Messi. Não foram só uma ou duas vezes que o atacante afirmou explicitamente que pretendia retornar à Argentina antes do fim da carreira para jogar nos “Leprosos”.

Mas, aos 32 anos, o craque mudou seus planos para o futuro e até começou a negar aquilo que disse no passado. “Se o Barcelona me quer, a ideia é continuar aqui. Sempre foi assim, e nada mudou”, disse à RAC1.

Apesar da negativa de Messi, algo mudou em sua cabeça. Afinal, qual é o motivo de ele ter desistido de uma futura transferência para o Newell’s em prol de ter o Barcelona como único time de sua carreira como profissional?

O relacionamento entre o astro e o clube onde começou a ser formado já vinha esfriando há algum tempo. Seu pai e agente, Jorge foi muito próximo da diretoria lá para 2013, 2014, quando uma possível volta à Argentina ainda era questão para um futuro distante e o jogador enfrentava problemas fiscais na Espanha.

Conforme o tempo foi passando, a família Messi foi se afastando do Newell’s. A equipe de Rosario até tentou uma reaproximação. Neste ano, contratou o meia-atacante Manu Biancucchi (ex-Vasco, Ceará e Bahia), que é primo do craque, e presenteou o astro com uma camisa personalizada durante sua preparação para a Copa América.

Mas os mimos de nada adiantaram. Hoje, a avaliação de quem conhece o craque é que seu coração é muito mais blaugrana (Barcelona) do que rubro-negro. Além disso, ele sabe que é bem mais querido na Catalunha do que na Argentina. Por isso, continuar onde rei é uma escolha bem mais confortável.

Além disso, o Newell’s jamais apresentou um projeto formal de exploração de Messi como jogador e produto. Na prática, isso significa que o clube rosarino nunca deu as garantias necessárias de que conseguiria arcar com o custo do jogador, ainda que por pouco tempo.

“É claro que sua vinda traria vários patrocinadores e um aumento de arrecadação. Mas não há nenhum projeto em andamento”, disse o jornalista argentino Claudio Giglioni, que trabalha em emissoras de rádio e TV de Rosario, em entrevista ao blog, no mês passado.

Messi tem contrato com o Barcelona até julho de 2021. Mas uma cláusula no acordo permite que ele saia para mercados menores, como o argentino, ao término de cada temporada. No entanto, como disse na quarta, ele não tem nenhuma intenção de se aproveitar dessa possibilidade e deve renovar com o clube.


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Na reta final da carreira, Messi vira roupa e show do Cirque du Soleil http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/07/na-reta-final-da-carreira-messi-vira-roupa-e-show-do-cirque-du-soleil/ http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/2019/10/07/na-reta-final-da-carreira-messi-vira-roupa-e-show-do-cirque-du-soleil/#respond Mon, 07 Oct 2019 07:00:47 +0000 http://blogdorafaelreis.blogosfera.uol.com.br/?p=14574 Lionel Messi tem 32 anos. Há pelo menos 14, figura como um dos principais nomes do futebol mundial. O sucesso e a longevidade atuando em alto nível fizeram do camisa 10 do Barcelona alguém que vai muito além de um mero jogador.

Com seis prêmios de melhor do planeta no currículo (incluindo aí o da temporada passada, conquistado em setembro), o argentino se tornou conhecido até por quem não liga tanto assim para a modalidade. Sua fama transcende as quatro linhas.

Crédito: Divulgação

E é por isso que, só neste ano, o craque já virou tema de uma apresentação do Cirque du Soleil e intensificou seu lado empresário com o lançamento de uma linha de roupas inspiradas nele mesmo.

O espetáculo “Messi10”, idealizado pela famosa companhia circense canadense, estreia nesta quinta-feira, em Barcelona, e promete transformar os movimentos que o atacante faz com a bolas nos pés em um show acrobático protagonizado por 48 artistas.

“[A apresentação] conta a história de um jovem com a incansável ambição de superar qualquer obstáculo para se tornar o melhor camisa 10 do mundo. O show explora todos os elementos do seu êxito para criar um universo em que a grandeza é alcançada a partir de cada queda e onde você se levanta a caminho do impossível”, diz o material promocional disponibilizado pelo Cirque du Soleil.

“Messi10” terá duração de 90 minutos, o mesmo tempo de uma partida de futebol, e também falará da paixão pela modalidade a partir da trajetória de um seus maiores nomes. O espetáculo ficará em cartaz na Espanha até novembro e entrará em turnê mundial no próximo a ano –já estão marcadas apresentações em Buenos Aires entre junho e julho.

Essa é a primeira vez que o Cirque du Solei constrói um espetáculo em um homenagem a um atleta. A companhia já possui shows contando histórias de personalidades musicias, como Michael Jackson e os Beatles, mas jamais havia entrado no mundo de um grande nome do esporte.

A estreia do show acontece cerca de um mês depois de outra demonstração de como Messi se tornou um popstar. Em setembro, o camisa 10 lançou uma grife de moda masculina inspirada em seus gostos pessoais.

A empreitada está sendo administrada por sua irmã, María Sol, e conta com peças desenhadas pela estilista Virginia Hilfiger, que criou camisetas, polos e moletons usando como base as cores do Barcelona e da seleção argentina.

As peças custam de 55 a 252 euros (entre R$ 245 e R$ 1.122) e podem ser compradas no site da marca e também em um loja física em Barcelona.

“A vida é sobre escolhas, sacrifícios, determinação e trabalho duro. Sou quem sou hoje por causa da união desses fatores, que apareceram ao longo da minha carreira. Estou muito feliz de trazer esses mesmos valores e ambições para minha marca pessoal de roupas”, afirmou o atacante.

Apesar de já estar na metade final da carreira, Messi ainda não fala sobre aposentadoria. O astro, que tem enfrentado problemas físicos neste início de temporada, tem contrato com o Barcelona até 2021 e ainda promete jogar no Newell’s Old Boys, seu time argentino de coração, antes de pendurar as chuteiras.


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