Liverpool, Xavi e Coca-Cola: o que espera o Flamengo no Mundial de Clubes?
A vitória por 2 a 1 sobre o River Plate ontem, deu ao Flamengo o segundo título de Libertadores da sua história e também o direito de representar a América do Sul no Mundial de Clubes da Fifa.
A competição, que passará por uma grande reformulação em 2021, ainda será disputada no formato antigo neste ano. Os campeões de cada confederação continental, além do representante do país-sede, medirão suas forças entre os dias 11 e 22 de dezembro, no Qatar.
Mas o que será que existe à espera o vencedor da Libertadores nos gramados do Oriente Médio?
O "Blog do Rafael Reis" traz abaixo um guia completo apresentando cada um dos adversários do Flamengo no Mundial de Clubes-2019.
LIVERPOOL (ING)
É o time a ser batido no Qatar. Vencedor da última edição da Liga dos Campeões da Europa, lidera com folga o Campeonato Inglês, a liga nacional mais poderosa do planeta, e tem talentos individuais de sobra nas mãos do técnico Jürgen Klopp. O Liverpool conta com o segundo melhor jogador do mundo na temporada passada, o zagueiro holandês Virgil van Dijk, o vencedor do prêmio de melhor goleiro, o brasileiro Alisson, e um trio de ataque dos mais azeitados dos últimos tempos, formado pelo egípcio Mohamed Salah, pelo senegalês Sadio Mané e por Roberto Firmino.
ESPÉRANCE (TUN)
Atual bicampeão africano, disputa o Mundial pela terceira vez. Em 2011 e no ano passado, a equipe tunisiana acabou se dando mal logo de cara e caiu já nas quartas de final. Desta vez, a expectativa do técnico Moïn Chaabani é um pouco mais elevada. Os principais nomes do time são os atacantes Anice Badri, que disputou a Copa-2018, e Taha Yassine Khenissi, que fez parte do elenco da Tunísia nas duas edições mais recentes da Copa Africana de Nações.
MONTERREY (MEX)
O representante da Concacaf no Mundial é um clube riquíssimo. O Monterrey pertence à Femsa, empresa de bebidas que possui a maior fábrica de Coca-Cola do planeta e que também é acionista da Heineken. Com tanto dinheiro em caixa, o time mexicano pode se dar ao luxo de ter no elenco vários jogadores que poderiam estar em clubes importantes da Europa, como o lateral direito Miguel Layún (ex-Porto), o meia argentino Maxi Meza, que disputou a Copa-2018, e o centroavante holandês Vincent Janssen, contratado do Tottenham no meio do ano.
HIENGHÈNE SPORT (NCA)
Não, desta vez a Oceania não será representada no torneio da Fifa por nenhum time da Nova Zelândia. O responsável por acabar com a sequência de oito participações consecutivas do país (sete do Auckland City e uma do Team Wellington) vem da Nova Caledônia, um arquipélago que pertence à França e não tem nem 300 mil habitantes. O Hienghène Sport, atual campeão nacional e continental, é um time formado basicamente por atletas locais, e boa parte deles nem profissionais são.
AL-SADD (QAT)
A maior estrela do atual campeão do Qatar está no banco de reservas: Xavi Hernández, um dos nomes mais importantes do futebol espanhol de todos os tempos e ex-companheiro de Lionel Messi no Barcelona. O ex-meia deixou os gramados para estrear como técnico logo depois de dar o título nacional ao Al-Sadd. Agora, tem a missão de comandar um elenco que não tem tanto talento quanto ele. Os nomes mais valiosos do representante do país-sede são o volante espanhol Gabi (ex-Atlético de Madri), o centroavante argelino Baghdad Bounedjah e o meia-atacante Akram Afif, melhor jogador qatariano da atualidade.
AL-HILAL (ARA)
O último participante do Mundial de Clubes só foi conhecido hoje. O Al-Hilal, da Arábia Saudita despachou o Urawa Red Diamons e sacramentou sua classificação. A equipe de Riad conta com vários jogadores que já atuaram em times relevantes da Europa, casos do italiano Sebastian Giovinco (ex-Juventus), do francês Bafétimbi Gomis (ex-Lyon) e do peruano André Carrillo (ex-Benfica). Além disso, tem também um ex-flamenguista, o volante colombiano Gustavo Cuéllar, que jogava no Brasil até o meio do ano e disputou até as quartas de final da Libertadores.
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