Janela europeia bate recorde e aumenta em 47,7% gastos com reforços
A janela de transferências de inverno do futebol europeu nunca movimentou tanto dinheiro quanto neste ano.
Os 182 clubes que disputam a primeira divisão das 10 ligas nacionais mais fortes de acordo com o coeficiente da Uefa (Espanha, Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Portugal, Rússia, Ucrânia, Bélgica e Turquia) torraram durante janeiro incríveis 725,5 milhões de euros (quase R$ 2,5 bilhões) em contratações.
Nunca na história da janela de inverno, tradicionalmente menos relevante do que a de verão e usada pelos clubes apenas para consertar falhas no elenco, houve uma gastança tão desenfreada quanto agora.
A comparação com o ano passado comprova essa hiperinflação nas compras. Em 2016, os reforços contratados no mercado de janeiro nessas mesmas 10 ligas custaram juntos 491,23 milhões de euros (cerca de R$ 1,7 bilhão).
Isso mesmo, de um ano para outro, o volume de negócios da janela de janeiro subiu inacreditáveis 47,7%.
Das dez ligas analisadas, oito tiveram um início de 2017 mais gastão do que no começo do ano passado. Apenas Espanha e Ucrânia investiram menos em reforços na atual temporada na comparação com 2016.
Como acontece anualmente desde 2011, a Inglaterra liderou a gastança. Os 20 times da Premier League desembolsaram 253,85 milhões de euros (R$ 857 milhões) em reforços. Só Gabriel Jesus, o mais caro deles, custou 32 milhões de euros (R$ 107 milhões).
Mas o país que realmente puxou para cima os gastos no mercado de inverno foi a França. Pela primeira vez na história, as equipes da Ligue 1 superaram os 100 milhões de investimento na janela de janeiro.
Impulsionado pela crise técnica do Paris Saint-Germain, o futebol francês torrou 152,8 milhões de euros (R$ 515,8 milhões) em contratações. Sozinho, o PSG foi responsável por 45% dessa despesa.
Em busca de um novo craque para substituir Ibrahimovic, hoje no Manchester United, o time da capital realizou duas das três contratações mais caras da janela europeia: pagou 40 milhões de euros (R$ 133,5 milhões) pelo alemão Julian Draxler e 30 milhões de euros (R$ 100 milhões) pelo português Gonçalo Guedes.
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