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Rafael Reis

Em alta, seleção já pode virar vice-líder do ranking da Fifa

Rafael Reis

10/10/2016 06h00

Embalado pelas três vitórias consecutivas desde a troca do técnico Dunga por Tite, o Brasil pode ser até segundo colocado na próxima edição do ranking da Fifa, que será divulgado no dia 20 de outubro.

Caso derrote a Venezuela, nesta terça-feira, fora de casa, na primeira rodada do segundo turno das eliminatórias da Copa do Mundo-2018, a seleção terá chance de aparecer atrás apenas da Argentina na lista classificatória da entidade.

Gabriel Jesus

Para isso, depende de tropeços de outras duas seleções na terça. A Alemanha não pode vencer a Irlanda do Norte, em Hannover, e a Colômbia não pode ir além do empate ante o Uruguai, em Barranquilla.

Caso a combinação de resultados aconteça, o Brasil aparecerá na próxima edição do ranking com 1410 pontos, enquanto alemães e colombianos não passarão de 1409 e 1362 pontos, respectivamente. A Bélgica, atual vice-líder, ficará com 1382.

A única seleção ainda inalcançável para os comandados de Tite é a Argentina. O time de Messi, Di María, Agüero e Higuaín terá de 1621 a 1703 pontos na lista de outubro, dependendo do resultado do seu confronto com o Paraguai, também na terça.

Atual quarto colocado no ranking da Fifa, posto que divide com a Colômbia, com 1323 pontos, o Brasil chegou a ser 22º em 2013, quando ocupou sua pior classificação na história. Desde então, vem recuperando espaço e galgando posições na lista.

Contratado para o lugar de Dunga, demitido após o fracasso na Copa América, em junho, Tite estreou na seleção na nona colocação do ranking.

O ex-comandante do Corinthians venceu seus três primeiros jogos pelo Brasil, sempre com atuações convincentes: 3 a 0 sobre o Equador, fora, e 2 a 1 contra a Colômbia, além da goleada por 5 a 0 ante a Bolívia, em casa.

Nesta terça, contra a Venezuela e desfalcado de Neymar, suspenso, pode virar a seleção número 2 do planeta e também assumir a liderança das eliminatórias sul-americanas. Com 18 pontos ganhos, está apenas um atrás do Uruguai.


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Sobre o Autor

Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina e mestre em comunicação pela Fundação Cásper Líbero, foi repórter da Folha de S. Paulo por nove anos e mantém um blog sobre futebol internacional no UOL desde 2015.

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Este espaço conta as histórias dos jogadores que fazem do futebol uma paixão mundial. Não só dos grandes astros, mas também dos operários normalmente desconhecidos pelo público.