Real Madrid = Barcelona + Manchester United + Juventus + Chelsea

Se ainda havia qualquer dúvida a respeito de qual é o maior clube de futebol do planeta, a conta acima deve ser suficiente para erradicá-la.

A vitória por 5 a 3 sobre o Atlético de Madri, nos pênaltis, neste sábado, na revanche que não se concretizou da decisão de dois anos atrás, deu ao Real Madrid seu 11º título da Liga dos Campeões da Europa.

Isso significa que o troféu de uma a cada 5,5 edições do torneio interclubes mais importante do mundo vai para a equipe do uniforme todo branco.

O Real não é só o maior vencedor da Champions. Ele tem uma história muito mais rica do que seus principais adversários na briga pelo posto de time número um do planeta.

Seu número de títulos europeus equivale à soma das taças levantadas por Barcelona, Manchester United, Juventus ou Chelsea. Ou à junção dos troféus de Bayern de Munique, Inter de Milão, Benfica e Borussia Dortmund.

Não importa que cinco dos 11 títulos foram conquistados já nas cinco primeiras edições da Champions, pelo lendário de time de Di Stéfano, Puskás e Gento.

Afinal, o Real não esconde de ninguém que é o time do passado, tanto que jamais na história deixou de ser o maior campeão europeu.

Mas o clube espanhol também é a equipe do presente.

O time que, liderado por Cristiano Ronaldo, venceu duas das últimas três Liga dos Campeões e já igualou o Barcelona como recordista de conquistas nos anos 2000 –são quatro taças para cada clube.

Assim como em sua décima conquista, o Real precisou de mais de 90 minutos para superar o Atlético. Em 2014, foram necessários o tempo normal e a prorrogação para construir a goleada por 4 a 1.

Desta vez, a emoção se estendeu um pouco mais. Depois de 1 a 1 no tempo normal e uma prorrogação sem gols, os dois clubes da capital espanhola definiram o campeão europeu em uma rara disputa de pênaltis que não teve um herói como goleiro.

Navas e Oblak não fizeram sequer uma defesa nos nove tiros penais. A cobrança que decidiu o campeão foi um erro do lateral direito Juanfran, que acertou a trave.

No último pênalti, Cristiano Ronaldo, até então uma figura desaparecida em campo, teve o momento de protagonismo que tanto espero.

O astro português converteu sua cobrança e lembrou há todos que não há um clube no mundo maior que o Real Madrid, o único time 11 vezes vencedor da Liga dos Campeões da Europa.

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