Nada de seleção ou de título: rival do SP é o menor time da Libertadores

Se camisa realmente ganha jogo na Libertadores, o São Paulo tem tudo para se recuperar da derrota por 2 a 0 no clássico contra o Palmeiras e aplicar uma goleada histórica em sua terceira apresentação na fase de grupos da competição sul-americana.

Não apenas pelo fato de ser tricampeão continental (1992, 1993 e 2005), mas também pelo currículo modesto que seu adversário desta quarta-feira possui.

O Trujillanos, lanterna do Grupo 1, está entre os participantes da Libertadores-2016 com história menos gloriosa. E é a maior baba da competição.

Para começar, o clube é da Venezuela, o único dos dez países que fazem parte da Conmebol que nunca conseguiu se classificar para uma Copa do Mundo.

Para piorar, o time fundado em 1981 jamais conquistou o título venezuelano.

Suas maiores conquistas foram o Torneio Apertura (primeiro turno do campeonato nacional) em 2014, a segunda divisão em 1989 e a Copa da Venezuela em 1992 e 2010.

E o time atual do Trujillanos faz jus a essa história modesta.

O principal jogador do time, o atacante colombiano James Cabezas, nunca jogou pela seleção.

Seleção, aliás, é um tema que passa distante do adversário do São Paulo. Apesar de estar na Libertadores, o Trujillanos não teve sequer um jogador convocado pelo técnico César Farias para a próxima rodada dupla das eliminatórias da Copa do Mundo-2018.

Sem estrelas dentro de campo, o nome mais conhecido do time venezuelano é o técnico Horacio Matuszyczk. Não que ele seja muito famoso, mas pelo menos passou pelo Boca Juniors quando jogador.

A debilidade do Trujillanos tem sido provada na Libertadores. O time venezuelano é um dos três participantes que ainda não pontuaram na competição –derrotas por 4 a 0 para o River Plate, em casa, e por 2 a 1 para Strongest, fora.

Só que favoritismo já fez mal ao São Paulo nesta temporada. Em sua estreia na fase de grupos, o time foi batido em casa pelo Strongest, equipe boliviana que não vencia há 34 anos como visitante no torneio continental.

Que a história não se repita contra a maior baba da Libertadores é tudo que o torcedor do time do Morumbi deseja nesta semana.

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