Reserva e só 3 gols: o que o tão cobiçado Robinho fez na China
Anunciado na quinta-feira como novo reforço do Atlético-MG, Robinho não fez na China nada que justifique o rótulo de uma grandes contratações do futebol brasileiro para 2016.
O atacante de 32 anos passou a maior parte dos seis meses em que defendeu o Guangzhou Evergrande sentado no banco de reservas. Ou nem isso.
Mesmo sendo um velho conhecido do técnico Luiz Felipe Scolari, o ex-jogador do Santos não foi nem inscrito na Liga dos Campeões da Ásia, conquistado pelo time chinês, devido à limitação no número de estrangeiros.
E, mesmo na conquista do título nacional, Robinho não passou de um mero figurante do Guangzhou.
O atacante participou de apenas nove partidas e fez três gols. Em somente três jogos, ficou em campo durante os 90 minutos.
Ao longo da temporada, o ex-jogador da seleção perdeu seu lugar entre os titulares para outro brasileiro, Elkeson (ex-Vitória e Botafogo), um velho ídolo do clube.
É por isso que quando o Mundial de Clubes chegou, em dezembro, Robinho já era um suplente do Guangzhou.
O brasileiro participou apenas da estreia do time chinês na competição, vitória por 2 a 1 sobre o América (MEX). Na semifinal contra o Barcelona, ficou o tempo todo no banco. E não foi nem relacionado para a disputa do terceiro lugar, ante o Sanfrecce Hiroshima (JAP).
A fraca passagem de Robinho pela China fez o Guangzhou nem cogitar a renovação do contrato do jogador e descartá-lo do planejamento para a próxima temporada.
A vaga de estrangeiro que pertencia ao agora atacante do Atlético-MG será ocupada em 2016 pelo colombiano Jackson Martínez, contratado do Atlético de Madri por 42 milhões de euros (R$ 186 milhões).
Em baixa depois da passagem ruim pela Ásia, Robinho foi sondado apenas por clubes europeus de segundo ou terceiro escalão, casos do Fenerbahce (TUR) e do Sion (SUI). Assim, preferiu voltar ao Brasil.
Recusou o Santos, com quem tem larga história, para assinar por duas temporadas com o atual vice-campeão brasileiro e disputar a Libertadores.
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