Após 15 anos no exterior, lateral do PSG admite voltar ao Brasil
Ajax, Inter de Milão, Barcelona, Paris Saint-Germain, seleção brasileira, Copa do Mundo, dez títulos nacionais e duas conquistas da Liga dos Campeões da Europa. É difícil imaginar que falta algo no currículo de Maxwell.
Talvez apenas uma passagem mais contundente pelo futebol brasileiro. O lateral esquerdo se mandou para o exterior ainda na adolescência, há 15 anos.
E é pensando nisso que Maxwell cogita uma volta para casa. Aos 34 anos e com contrato com o PSG até junho, ele admite que pode pintar no Brasil no segundo semestre.
"Sempre paro para pensar nisso. Avalio todas as possibilidades, e seria jogar um campeonato que praticamente não disputei. É uma ideia que passa pela minha cabeça, mas não depende só de mim, temos que ver as ofertas. Mas as portas estão abertas."
Revelado pelo Cruzeiro, o lateral disputou apenas 27 partidas pelo time mineiro antes de ser negociado com o Ajax, em 2001, e se tornar um estranho para o torcedor brasileiro (apesar do sucesso em gigantes europeus e de ter disputado a Copa-2014).
"Não sei se sofro algum preconceito por ser saído jovem. Sempre soube das consequências, e elas nunca me preocuparam. Fiz minha carreira do jeito que acho que deveria ter feito. Ser pouco conhecido no Brasil faz parte."
Mas antes de um possível retorno para sua terra natal, Maxwell tem um importante objetivo para cumprir na França: ajudar o multimilionário PSG a conquistar o tão sonhado título da Liga dos Campeões, inédito para o clube.
O time inicia na próxima terça-feira o confronto com o Chelsea para alcançar as quartas de final pelo quarto ano consecutivo.
"Essa fase eliminatória da Champions é decidida em poucos detalhes. Estivemos perto de chegar até as semifinais nos últimos anos, mas não conseguimos. Precisávamos de mais experiência e faltava chegar fisicamente bem para esses confrontos."
A experiência foi conquistada dentro de campo com seguidas participações no torneio europeu. E a vantagem física do PSG está nos benefícios trazidos pelos incríveis 24 pontos de diferença que abriu para o vice-líder do Campeonato Francês, o Monaco.
"Acho que isso será importante na Champions. Estamos tendo a chance de revezar os jogadores no Francês. Assim, ninguém no elenco fica muito desgastado ou sem ritmo de jogo", completa.
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