Como um vulcão fez time azarado da Inglaterra ficar sem Lewandowski
O maior destaque deste início da temporada 2015/16 no futebol europeu teve sua carreira transformada por um vulcão.
Em 2010, quando ainda defendia o Lech Poznan, do seu país-natal, o atacante Robert Lewandowski, então com 21 anos, esteve prestes a assinar com o Blackburn para disputar a Premier League inglesa.
O negócio, avaliado em 4 milhões de libras (R$ 23,3 milhões, na cotação atual), só não saiu porque a natureza não permitiu.
Convidado a assistir a uma partida entre Blackburn e Everton antes de assinar contrato e sacramentar a transferência, Lewandowski arrumou as malas para a Inglaterra, mas não pôde viajar devido à erupção do Eyjafjallajokull.
O vulcão, localizado na Islândia, espalhou cinzas por boa parte do continente europeu e atrapalhou o tráfego aéreo na região. Na época, o Barcelona teve de viajar de ônibus à Itália para enfrentar a Inter de Milão, na semifinal da Liga dos Campeões da Europa.
No caso de Lewandowski, o Eyjafjallajokull fez a transferência para o Blackburn melar.
Sem poder pegar um avião para a Inglaterra, o centroavante recebeu uma proposta do Borussia Dortmund e gostou da ideia de jogar na Alemanha.
A partir daí, a carreira de Lewandowski decolou. O jogador foi duas vezes campeão da Bundesliga e vice europeu pelo Dortmund, transferiu-se para o Bayern de Munique e conquistou mais um título alemão.
Na atual temporada, virou a sensação do futebol europeu ao marcar cinco gols em nove minutos na goleada por 5 a 1 sobre o Wolfsburg, em 22 de setembro.
Com 22 gols em 15 partidas oficiais na temporada, Lewandowski é o artilheiro do Alemão e igualou o recorde de 13 tentos do norte-irlandês David Healy nas eliminatórias da Eurocopa.
Se não fosse o vulcão Eyjafjallajokull, essa história poderia teria sido bem diferente.
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